terça-feira, 10 de abril de 2012


Sondagem Nacional da Indústria da Construção revela otimismo dos empresários do setor

A 51ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção, realizada em fevereiro pelo Sinduscon-SP com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a CBIC, revela que os empresários do setor da construção estão mais otimistas em relação ao desempenho de suas empresas e da economia do que estavam no fim de 2011.

No entanto, a sondagem, que ouviu 190 empresários do setor no país, demonstrou que persiste o gargalo da escassez de mão de obra, especialmente de trabalhadores qualificados.

Com o pleno emprego na construção, o desafio é duplo: atrair pessoas que hoje estejam na informalidade e elevar a produtividade daqueles já empregados no setor.

Neste sentido, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está formatando uma proposta para criar duas novas formas de contratação: a eventual, quando o trabalhador for chamado para determinada tarefa, e aquela por hora trabalhada, idealizada para horários, dias ou períodos de tempo em que a atividade aumente.

Essas formas de contratação, pensadas para aumentar o emprego formal no setor de serviços em segmentos como hotéis, bares e restaurantes, também deverão se aplicar perfeitamente à construção.

Numa obra, determinadas funções são requeridas apenas em tarefas específicas, e há períodos com atividade mais intensa quando se necessita de um maior volume de trabalhadores.

O governo espera que, nessas formas de contratação, o trabalhador possa utilizar o tempo livre para investir em qualificação.

No caso da construção, isso poderá ser facilitado pela utilização das verbas recolhidas ao chamado "Sistema S”, para multiplicar cursos profissionalizantes e oferecer vales-transportes, refeições e outros estímulos que motivem os trabalhadores eventuais e horistas a se qualificarem.

Fonte: Info Imoveis

terça-feira, 3 de abril de 2012


Os pré-requisitos da arquitetura universal


Saiba como as casas devem ser adaptadas para que sejam acessíveis a idosos e pessoas com deficiência física.
   No projeto de Flávia Soares, espaço para circulação.


 No Brasil, dados do IBGE apontam que 15 milhões de pessoas, ou 14% da população, tem mais de 60 anos. O número de brasileiros com algum tipo de deficiência física é ainda maior: 25 milhões. Diante dessa realidade, é urgente que as cidades se organizem de modo a oferecer a essa parcela da população conforto e funcionalidade, para que possam circular com segurança. E isso começa em casa - arquitetos e decoradores já começam a ter o cuidado de utilizar a chamada arquitetura universal em seus projetos, ou seja, torná-los acessíveis para todos.

“Para esse perfil de público é preciso levar em conta os princípios do projeto universal, que tem como diretrizes normas que facilitam o uso do espaço para qualquer pessoa”, avalia a arquiteta Sandra Diniz. A arquiteta Flávia Soares concorda: “Aos poucos, os profissionais estão tendo mais cuidados com questões relacionadas à locomoção na hora de idealizar projetos destinados a residências”.

Mas quais são os itens que a arquitetura universal determina para que as construções sejam acessíveis a todos? Flávia enumera:

1- Espaço para circulação de, no mínimo, 100 centímetros;
2- Portas com largura mínima de 80 centímetros;
3- Escadas com corrimão;
4- Material antiderrapante em degraus, pisos e rampas;
5- Circulação vertical por meio de plataformas ou elevadores;
6- Altura das pias da cozinha e do banheiro de acordo com as regras da ABNT;
7- Torneiras acionadas por alavancas;
8- Maçanetas posicionadas em posição confortável, possibilitando acionamento até com os cotovelos;
9- Sofás com espuma rígida e assento anatômico;
10- Camas com colchões mais altos, que facilitam o ato de deitar e levantar;
11- Barras de apoio no banheiro;
12- Assentos especiais na área do chuveiro e vaso sanitário.

Fonte:Imovelweb