quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Brasil cresce no ranking dos mercados imobiliários e turístico mundial



crescimento

O Brasil finalmente desponta no cenário global do mercado imobiliário. Em   matéria publicada no site do Estadão, o país aparece como segundo   melhor mercado imobiliário ultrapassando potências do setor como a   China e os países da Europa, perdendo apenas para os EUA. Enquanto a   crise provocou a estagnação do setor nos países europeus, o boom da   construção civil brasileira despertou o interesse de investidores   estrangeiros.

O interesse pelo Brasil também garantiu a São Paulo o quarto lugar na pesquisa publicada pela Afire (Associação de Investidores Estrangeiros no Setor Imobiliário ) , seguindo Nova York, Londres e Washington, primeiras colocadas. Essa posição no ranking se deve a principalmente aos grandes eventos que serão sediados no país, o crescimento da economia brasileira e as garantias legais oferecidas na cidade. “O Brasil passou a ser considerado como um lugar muito mais seguro para investir” afirmou o presidente da Afire, James Fetgatter.
No setor do turismo, o Brasil também cresce em ritmo acelerado. David Scowsill CEO do WTTC (Word Travel & Tourism Council) afirmou que o país vai liderar o crescimento do turismo na América Latina em termos de PIB. A demanda doméstica será umas das estrelas desse processo. Espera-se um crescimento da Indústria do turismo na participação do PIB em 5% ao ano entre 2013 e 2022.
Esse é o momento ideal para investir no setor. Com a perspectiva de grandes eventos ocorrendo no Brasil nos próximos anos e a saturação do sistema hoteleiro nas principais cidades brasileiras, as opções de hospedagem alternativa, como o aluguel de imóveis por temporada, pegam carona no aquecimento dos setores imobiliários e turísticos. Exemplos como o Rio+20 mostram a incapacidade do sistema hoteleiro de alocar um grande volume de visitantes e o aluguel por temporada aparece como bem-sucedida experiência de hospedagem e rentável investimento.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Valorização foi o que mais enriqueceu fundos imobiliários Valorização das cotas foi o que mais gerou aumento no patrimônio desses fundos no 1º semestre, mas momento de expansão de preços de alguns mercados corporativos já passou


Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini
Mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo já deve ver saturação no ano que vem
São Paulo – Os Fundos de Investimento Imobiliários (FII) apresentaram aumento de 11,2 bilhões de reais em seu patrimônio líquido no primeiro semestre de 2012, sendo que apenas 3,8 bilhões de reais representam o valor de captação. De acordo com pesquisa semestral da consultoria Colliers International Brasil, a diferença foi determinada pela valorização das cotas dos fundos, que geraram, portanto, um aumento de 7,4 bilhões de reais no patrimônio líquido desses fundos,o o que corresponde a quase 65% do ganho.
“Esse bom resultado serve para ratificar a qualidade na gestão das carteiras da grande maioria desses fundos, bem como o bom momento vivido até então pelo mercado imobiliário brasileiro”, diz o estudo. O volume de ofertas de novos FII registrados na CVM no primeiro semestre foi de 4,97 bilhões de reais, um total de 20 fundos, dos quais 16 já entraram em operação.
Mas esse bom momento do mercado imobiliário não deve se manter daqui para a frente, de acordo com o estudo da Colliers, o que poderia, em tese, impactar os resultados futuros dos fundos imobiliários que investem nos mercados que começam a perder fôlego. Fundos imobiliários em geral investem em imóveis corporativos (lajes corporativas, escritórios, galpões industriais, shopping centers e assim por diante), em vez de imóveis residenciais.
Escritórios não devem mais ver grandes altas nos preços
Um dos mercados que já mostra sinais de desaceleração, segundo a Colliers, é o mercado de escritórios de alto padrão (em edifícios triple A) em São Paulo, capital. De acordo com o estudo, o desaquecimento econômico está levando as empresas a reavaliarem seus planos de investimento, reduzindo a velocidade na tomada de decisões e aumentando a cautela nos gastos.
Por isso, a Colliers estima uma desaceleração na demanda por novos espaços de escritório, com consequente interrupção na continuidade da alta dos preços. O estudo indica que, com isso, os preços vão passar por um período de estabilidade, e até de leve redução. O mercado deve atingir, já em 2013, o estágio de superoferta.
Já no Rio de Janeiro, a falta de espaços disponíveis e os eventos esportivos que a cidade vai sediar adiam a chegada do estágio de superoferta ao mercado de escritórios, diz a Colliers. Ainda assim, em função do momento econômico, o mercado carioca já tem uma velocidade de absorção menor, com consequente desaceleração no ritmo de aumento ou mesmo estabilidade de preços. Este mercado só deve atingir a superoferta em 2015.
Condomínios industriais ainda brilharão no estado do Rio
Outro mercado que está atingindo a saturação, segundo a Colliers, é o de condomínios industriais no estado de São Paulo. Esse mercado viu redução do ritmo de absorção durante o segundo e parte do terceiro trimestre. Para os próximos anos, diz o estudo, existe a possibilidade de superoferta em algumas regiões do estado, devido à quantidade de entregas informadas pelos incorporadores, notadamente na região metropolitana de Campinas. Para o estado como um todo, a superoferta está prevista para 2015.
O estado do Rio de Janeiro, por sua vez, manterá forte impulso na demanda por condomínios industriais, principalmente devido à construção do Arco Metropolitano, devendo alcançar o estágio de superoferta apenas em 2016. Ou seja, até lá, os preços deste mercado devem continuar em alta.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mercado imobiliário - Brasil é um bom negócio para estrangeiros Cada vez mais o mercado nacional tem capital de empresas do Exterior


Segundo análise da consultoria Ernst & Young Terco, o mercado de imóveis brasileiro atingiu presença recorde de capitais vindos do exterior. Denominado “Real Estate Report”, o levantamento aponta que anualmente os projetos imobiliários nacionais correspondem a um montante entre R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões em investimentos estrangeiros e o PIB (Produto Interno Bruto) do setor pode chegar a R$ 270 bilhões em menos de dez anos. Isso significa que o Brasil está à frente de EUA e China em investimentos de estrangeiros.
A maior presença desses investidores seria capaz de reduzir – ou mesmo acabar – com o déficit habitacional do País, o que seria necessário mais de R$ 18 bilhões de investimentos até 2030. Grande parte desse montante viria de fora. Como o cenário brasileiro é positivo, como grande demanda e aumento da renda, além da maior lucratividade alcançada por quem constrói no País, as empresas se interessam.
Outro ponto favorável mostrado pelo estudo é o fato de o Brasil ser visto muito bem como destino de investimentos estrangeiros. O País aparece à frente da Alemanha, França, Canadá, Índia e Japão, além dos EUA e China.
A consultoria ouviu líderes de multinacionais estrangeiras. No estudo, 60% dos empresários acreditam em um cenário positivo para investimentos no País em um futuro próximo e 30% esperam um crescimento expressivo do mercado imobiliário e de construção já nos próximos dois anos.
Mais do levantamento da Ernst & Young Terco: o Brasil é o quarto no ranking mundial de construções verdes, com 51 prédios certificados e 525 em processo de certificação, atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China. Ou seja, estamos acompanhado as tendências dos maiores mercados mundiais.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Poupança não dará mais conta : Para especialistas, em 2013 poupança não será mais suficiente para suprir demanda por crédito imobiliário; mas fontes alternativas de recursos já estão em crescimento



Mutuários sofrerão mais que construtoras para conseguir uma fonte de financiamento alternativa ao SBPE
Se o mercado imobiliário mantiver os índices de crescimento atual - e as projeções dos especialistas têm sido as mais otimistas -, o modelo de crédito existente hoje, altamente dependente das captações da poupança, não será suficiente para acompanhar a demanda por financiamento de novas habitações. Para se ter ideia, nos três primeiros meses deste ano, as operações de crédito imobiliário realizadas no âmbito do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) somaram R$ 9,98 bilhões de empréstimos.

Esse valor é 69,9% superior ao apurado no mesmo período de 2009. Em ritmo bem mais lento, a fonte desses recursos, a poupança, registrou crescimento no saldo total de apenas 2,46% nos três primeiros meses do ano, comparados a igual período de 2009 (veja tabela). Por conta dessa discrepância, os bancos acreditam que os recursos da caderneta de poupança têm capacidade de acompanhar o crescimento do setor até 2013, quando novas modalidades de crédito devem se fortalecer.

É o que defende José Roberto Machado, diretor de crédito imobiliário do Santander. Para ele, apesar de o brasileiro ter a tendência de pulverizar seus investimentos e aplicar o dinheiro na poupança, esse recurso não dará conta de atender à demanda do setor. A mesma opinião é compartilhada por Luiz Antonio França, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Para ele, a caderneta de poupança é um instrumento para financiar o mercado imobiliário por mais alguns anos.

França acrescenta que o fato de as instituições financeiras hoje verem esse mercado como um negócio rentável, não mais como obrigação - os bancos têm de destinar 65% dos recursos da caderneta de poupança ao crédito imobiliário -, cria um cenário propício para outros investimentos. Com a perda de fôlego do SBPE, os principais afetados, segundo Antonio Barbosa, diretor de crédito imobiliário do HSBC, são os compradores. "Claro que o dinheiro para a construtora que sai da poupança também vai acabar. A diferença é que o empréstimo para as construtoras é mais curto. E o giro é mais rápido."

Barbosa defende que, apesar de as construtoras terem nesse tipo de funding [captação] uma opção de financiamento, não é difícil arrumar outras opções de recursos para a incorporação, mesmo que o custo seja um pouco mais alto. "Os dois sofrem, mas o mutuário sofreria mais. Porque como o empréstimo dele é de longo prazo, a dificuldade de achar funding é maior do que para as construtoras, que é de dois, três anos."
Fontes alternativasA securitização de recebíveis tem sido apontada como a principal saída para quando a poupança perder o fôlego.  Nesse caso, fundos de investimentos comprariam os títulos dos bancos ou das construtoras, que seriam convertidos em papéis com liquidez no mercado. O problema, segundo especialistas, são os indexadores. Como a poupança é indexada pela TR (Taxa Referencial), ela se torna pouca atrativa para os fundos e para os investidores, que têm fundings com lastros em IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou IGPM (Índice Geral de Preços ao Consumidor).

"A TR sempre foi uma ferramenta que protegia os investidores da inflação. Ela carrega um cenário que não era o de um país que tinha uma estabilidade econômica", afirma Antonio Barbosa. De acordo com ele, o Brasil deveria passar para um modelo de mercado livre, que pudesse trabalhar com fundings diversos. Nesse cenário, o mercado imobiliário, segundo Barbosa, teria de trabalhar com indexadores regulados pela própria economia. "Os investidores, de uma maneira geral, preferem papéis que sejam lastreados em índices de inflação. E isso praticamente impossibilita a securitização dos ativos imobiliários dos bancos, que são criados em TR", acrescenta.

Com relação às taxas de juros dos financiamentos, Barbosa afirma que, em um mercado livre, elas estariam, sim, mais sujeitas a alterações, mas que isso poderia variar para mais ou para menos. "No meu banco, o custo é TR + 6,17%. Não posso baixar disso. Já tenho um piso. Se a gente trabalha com funding de mercado, pode ou não ter o piso, dependendo do comportamento da economia. Se amanhã a Selic for para 5% ao ano, meu piso passa a ser 5% e não mais TR + 6,17%", exemplifica.

Alíquota da poupança
Para Machado, além da securitização, uma mudança nas regras da poupança também pode dar mais fôlego a essa modalidade de crédito. De acordo com o diretor de crédito imobiliário do Santander, se a alíquota de compulsórios [percentual de recursos da poupança que as instituições têm de depositar no Banco Central] - hoje em 30% - diminuísse, os bancos poderiam repassar mais dinheiro ao setor.

"Se esse valor for reduzido um pouco e obrigatoriamente canalizado para o setor imobiliário, você vai ter uma folga interessante de recursos para o setor. E a gente conseguiria dilatar um pouco esse prazo. Pode ser uma alternativa rápida, sem ter de fazer grandes mudanças." Nesse caso, para Machado, a securitização viria como um complemento e começaria pelas construtoras. "No caso dos bancos, a securitização de recebíveis só será uma realidade quando houver falta de recurso da poupança. Porque, enquanto não houver, a própria exigibilidade [destinar 65% dos recursos para o crédito imobiliário] impede que eu securitize.

No caso das construtoras, acho que vai ficar cada vez mais difícil para as empresas terem carteira própria de financiamento, ou seja, financiar seu comprador. E a securitização surge como uma opção." Para Fabio Filho, diretor de marketing da Itaplan, a diversificação de recursos é o modelo ideal para o setor. Ele aposta em diferentes fontes de financiamento, como programas do governo - como o Minha Casa, Minha Vida -, recursos da poupança, investimento próprio e abertura de capitais de algumas empresas.

A Itaplan espera neste ano movimentar R$ 2 bilhões, o que significa vender o dobro do ano passado, cerca de 11 mil unidades. A projeção é que em 2011 esses números cheguem a 22 mil unidades. Filho vê a recuperação do mercado imobiliário como um movimento sólido, e acredita que por isso o setor vai criar formas para vender imóveis. O mesmo acredita Ricardo Di Folco, sócio da construtora Di Folco. Para o engenheiro, o setor não deve parar se o dinheiro da poupança diminuir.
"Claro que pode ocorrer uma brecada, mas sempre me baseio nos anos 90, quando não tinha financiamento, e as empresas souberam ser criativas para poder vender", diz ele, citando o Plano 100 da Rossi. Folco acredita que a tendência é que o mercado misture vários modelos de arrecadação para continuar a crescer e atrair investidores.

Farsch/shutterstock
Alternativas de crédito

Conheça algumas alternativas de recursos para o crédito imobiliário
Modelo híbrido
As carteiras imobiliárias trabalhariam com fundings diversos, o que significa ter recursos vindos da caderneta de poupança, dos fundos de investimentos e dos investidores. Nesse cenário, os indexadores deveriam estar vinculados à poupança e não mais à TR, o que torna os papéis atraentes aos fundos de investimento e de pensão, por exemplo.
Securitização de recebíveis
Nesse caso, fundos de investimentos comprariam os títulos dos bancos ou das construtoras, convertidos em papéis com liquidez no mercado. Para ser atraente aos fundos e a investidores, o mercado teria de encontrar um indexador único, já que hoje a poupança e o crédito imobiliário são vinculados à TR.
Aumento da alíquota da poupançaEm vez de repassar ao Banco Central 30% dos recursos da poupança, a alíquota de compulsórios diminuiria, dando uma margem maior para os bancos trabalharem. Essa solução é vista como uma solução de curto prazo, já que daria apenas mais fôlego ao seto


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MERCADO IMOBILIÁRIO AQUECIDO


Estudo divulgado essa semana pela Fitch Rating diz que a valorização no setor deverá permanecer até o ano de 2013.
O mercado imobiliário nacional continuará aquecido, diz estudo divulgado pela Fitch Rating. Entre os fatores estão a manutenção do mercado interno aquecido, devido ao crédito imobiliário de longo prazo, as mudanças demográficas, o aumento da renda familiar, baixas taxas de desemprego e o elevado déficit habitacional. Uma característica do mercado imobiliário é que não pode ser analisado como commodity – isto é, com elevação ou queda de preços de maneira uniforme. Para a Fitch Rating, haverá moderada desaceleração no crescimento. De fato, nos últimos anos o mercado tornou-se bastante aquecido para compensar a pasmaceira que vigorou até 2007. Após os saltos iniciais, o mercado tende a se acomodar a taxas mais moderadas de crescimento.
Por outro lado, o elevado volume de entregas previsto para os próximos 18 meses deverá melhorar o fluxo de caixa das companhias analisadas. Os fatores que indicam a não ocorrência de bolha, segundo a Fitch, seriam: demanda ainda reprimida por imóveis novos; baixa relação crédito imobiliário/PIB; índice “loan-to-value” (relação entre hipoteca e valor do imóvel) baixo, quando comparado a outros países que enfrentaram bolhas. Por esses fatores, em relação aos preços dos imóveis, a Fitch “não espera queda acentuada (…) até 2013. Porém, na média acredita que os preços devem começar a estabilizar”

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Caixa mais que dobra limite de consórcio imobiliário para R& 700 mil





 A Caixa Econômica Federal informou nesta terça-feira (6) que mais que dobrou o limite das cartas de crédito de consórcios imobiliários, de R$ 300 mil para R$ 700 mil.
O banco também ampliou o prazo para o pagamento, de 120 meses para 200 meses, e reduziu as taxas de administração --que incidem sobre o valor contratado no período total--, de 18% para 16%.


"As mudanças no consórcio imobiliário vão ampliar o portfólio de produtos para atendimento ao mercado", afirmou, em nota, José Urbano Duarte o vice-presidente de governo e habitação da Caixa.



O banco tem hoje uma carteira de mais R$ 12 bilhões em crédito para 159 mil clientes, tendo contemplado 70% deles. Até outubro de 2012, as vendas do consórcio imobiliário registraram um aumento de 35% em cotas comercializadas em relação ao mesmo período do ano passado.




OUTROS BANCOS

Outros bancos já aumentaram o limite da carta de crédito dos consórcios imobiliários. Banco do Brasil e Itaú Unibanco também mais que dobraram o valor máximo, para R$ 700 mil.
Bancos elevam valor máximo de consórcio de imóvel a R$ 700 milConsórcio não compete com crédito imobiliário, avaliam empresas
BC estende a administradores de consórcios possível punição
Enquete: Você acha que agora o produto se tornou mais atraente?
O movimento reflete a adaptação do segmento de consórcios à valorização dos imóveis. O preço médio do metro quadrado de lançamentos com dois dormitórios mais que dobrou na capital paulista nos últimos cinco anos, segundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Construtora mineira compra lotes para o maior prédio da América Latina


a
torre
Megaedifício será dividido em andares corridos e salas comerciais, totalizando 100 mil metros quadra

A mineira PHV Engenharia adquiriu um terreno de 15 mil metros quadrados, próximo ao Boulevard Shopping, para a construção do maior edifício da América Latina. Parceira do escritório de arquitetura Farkasvölgyi, idealizador do arranha-céu, a empresa já negocia a aquisição de outro terreno na região, eleita para receber o imponente empreendimento, que deve custar R$ 1 bilhão.
Segundo cálculos de corretores imobiliários, a construtora teria pago aproximadamente R$ 13 milhões pelos lotes, o que daria em torno de R$ 850 o metro quadrado. A compra de uma área de igual metragem, ao longo do Boulevard Arrudas, está em negociação.
“Os terrenos têm tamanho suficiente para receber a torre”, afirma o presidente da PHV Engenharia, Paulo Henrique Vasconcelos. No total, o edifício de vidro terá 350 metros, distribuídos em 85 andares.

Parceiros


“A viabilidade financeira do projeto está assegurada. Cinco ou seis parceiros que trabalham conosco, todos mineiros, também irão participar da construção do edifício”, diz Vasconcelos.
A expectativa é de que o megaedifício seja dividido em andares corridos e salas comerciais totalizando 100 mil metros quadrados de área de vendas. Um restaurante será instalado no topo. Hoje, o metro quadrado está cotado a R$ 10 mil. “É um investimento muito produtivo, que colocará Belo Horizonte em um outro patamar”, acredita. Segundo ele, há ainda o interesse de fundos imobiliários estrangeiros no negócio.
“O prédio em si deve exigir algo em torno de R$ 1 bilhão. Mas para termos certeza do quanto será aplicado é preciso esperar pelas regras de operação urbana consorciada da região e avaliar o potencial construtivo da área”, explica Paulo.

Plano urbanístico


Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcello Faulhaber, o plano urbanístico da área deve ser finalizado até o final deste mês. Estudos de viabilidade econômico-financeira e impactos sobre a vizinhança, porém, serão concluídos no primeiro semestre de 2013.
O próximo passo, então, é enviar um projeto de lei de operação urbana à Câmara de Vereadores. “Só aí saberemos quanto poderemos vender de Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção), que é uma alternativa de captação de recursos para financiamento do desenvolvimento urbano”, explica. É necessária, ainda, a autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a venda dos títulos que, na prática, permitem o aumento do coeficiente de construção.
Se tudo der certo, o edifício gigante começa a ser erguido em 2014, com previsão de término em 2018.(HD)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mercado de imóveis usados em SP começa a rever preços


Consumidores estão menos dispostos  a aceitar os preços ofertados - Evelson de Freitas/ AE
SÃO PAULO - O mercado de imóveis usados da cidade de São Paulo já revê alguns preços para baixo. Além dos saldões pontuais, observados desde o ano passado, o movimento agora aparece na queda dos índices de preço do setor. É o caso da região Água Branca-Sumaré, na zona oeste da capital, onde o valor do metro quadrado recuou 3,2% de abril a julho, para R$ 6.578, de acordo com o índice FipeZap.
Os consumidores, contam diretores de imobiliárias, estão menos dispostos a aceitar os preços ofertados. Com demanda menor, os corretores estão tendo de convencer os vendedores que, às vezes, os valores pedidos podem estar um tanto fora da realidade.
"Os preços estão muito altos em relação ao poder aquisitivo das pessoas", afirma Sueli Pacheco, diretora da imobiliária Pacheco, com atuação focada na zona oeste. Há cerca de dois meses, a empresa passou a oferecer uma TV de 32 polegadas para quem adquirir um imóvel acima de R$ 600 mil. "Não é o que vai decidir a compra, mas é um atrativo de marketing", afirma Sueli.
Segundo Sueli, as vendas na região estão lentas. Sem detalhar nominalmente, ela afirma que já deu descontos para conseguir fechar um negócio. Já houve casos de apartamentos cujos preços passaram de R$ 750 mil para 700 mil (-6,6%), afirma Sueli. Ou de casas, antes ofertadas a R$ 2 milhões, que foram negociadas a R$ 1,7 milhão (-15%). Ela projeta, contudo, uma melhora no ânimo do consumidor assim que o ritmo de crescimento da economia acelerar.
Na unidade Perdizes da imobiliária Lello, o clima é mais otimista. A gerente de vendas, Juliana Carmo, acredita na retomada do mercado em breve, após uma "paradeira" desde o fim do ano passado. Nos últimos tempos, a equipe da empresa se mobilizou para ampliar o leque de ofertas. Segundo ela, dobrou o ritmo de captações (imóveis que entram para o portfólio da empresa), de 70 para 150 novos empreendimentos por mês. Com mais ofertas, ela explica, aumentam as chances de fisgar o consumidor.
Pela cidade, há outros bairros com comportamento mais estável ou de baixa de preços. Na região Congonhas-Jardim Aeroporto, por exemplo, o preço tem oscilado desde abril e entre altas e baixas, hoje está 0,4% mais barato - de R$ 6.265 o metro quadrado em abril contra R$ 6.238 no mês passado. No Sacomã, a desvalorização é de 0,95% no mesmo período. Em julho, o metro quadrado ficou em R$ 4.625.
Índice
O índice FipeZap pesquisa o preço de imóveis, principalmente usados, mas também novos (com exceção de lançamentos), em seis capitais do País e no Distrito Federal. Na próxima divulgação da pesquisa, referente ao desempenho de agosto, o índice pode apresentar nova desaceleração na comparação em 12 meses. Em julho, a alta nessa análise foi de 17,1%, a 11º vez seguida em que perdeu força.
"Parte da demanda já foi absorvida. Acabou? Claro que não", afirma Bruno Vivanco, vice-diretor comercial da Abyara Brokers. "O que vem acontecendo, contudo, é que algumas empresas têm feito promoções. A pessoa que está pensando a comprar, então, pisa o pé no freio", completa.
"Até meio do ano passado, toda a cidade vivia esse boom (de preços). Agora me parece que você tem uma situação mais equilibrada, de maior normalidade até, onde alguns bairros ou regiões têm uma velocidade de venda maior e outros, não", afirma Eduardo Zylberstajn, coordenador do FipeZap. Ele ressalva que é preciso tomar cuidado com a análise. "Precisamos ficar atentos se esse movimento começar a se espalhar, o que pode indicar que o mercado está virando. Mas não é o caso agora", diz.
Cautela
Nesse cenário, o comprador pode encontrar boas ofertas, mas é preciso cautela na análise das oportunidades de negócios. "Se o consumidor (dessas regiões) não está conseguindo comprar, há alguma coisa acontecendo, os preços e a quantidade ofertados podem não estar atrativos", afirma Zylberstajn.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

PESQUISA APONTA TENDÊNCIA DO MERCADO IMOBILIÁRIO

A Datastore, empresa líder em pesquisa imobiliária, apresentou informações inéditas sobre as tendências deste mercado durante o painel de abertura do ADIT Invest. Um dos mais importantes eventos de investimentos imobiliários e turísticos do País, este ano aconteceu no hotel Intercontinental de São Paulo. Contou com o patrocínio oficial da Datastore e reuniu cerca de 50 especialistas para fornecer dados estratégicos aos investidores.
O painel de abertura, abordou as perspectivas do setor imobiliário brasileiro nos próximos 5 anos. Moderado por Felipe Cavalcante da ADIT Brasil (Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil) o painel incluiu informações sobre o mercado por Marcus Araujo, finanças por Máximo Pinheiro da Prosperitas Investimentos e política por Paulo Simão da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).


A pesquisa

No setor imobiliário 30% dos potenciais consumidores compram um imóvel para melhorar o padrão de moradia ou escritório, 40% para ter renda ou realizar lucros futuros e 30% para sair do aluguel. É o que mostram as pesquisas de mercado realizadas em campo pela Datastore para mais de 100 construtoras, incorporadoras e loteadores do País.
Para chegar a estes indicativos a empresa realizou uma média anual de 35 mil entrevistas de campo com potenciais consumidores de imóveis de todas as regiões do Brasil.

Equilíbrio do setor X demanda


O levantamento revela que para manter o setor em equilíbrio a intenção de compra deve ser de 30%, independente do nível social do consumidor. Isso porque, foi este o índice que em dezembro de 2008 despencou para 8% em São Paulo quando a crise econômica dos EUA paralisou o setor imobiliário brasileiro. A pesquisa em São Paulo tomou como base pessoas com renda maior que 8 mil reais/mês. No mesmo período, a decisão de compra em 12 meses, indicador de aceleração do mercado, ficou em 51%. Já os investidores representaram 27% dos potenciais compradores.
A pesquisa também mostrou que de dezembro de 2009 a julho de 2011, período em que o consumo imobiliário aumentou em São Paulo e no restante do País, a demanda média de 30% predominou como indicador de consumo.
Como não poderia deixar de ser, o aquecimento da economia nacional teve reflexos no setor imobiliário. Fez com que o mercado paulista de imóveis atingisse o pico da aceleração em janeiro do ano passado com 76% dos consumidores potenciais decididos a comprar um imóvel dentro de 12 meses, para nos meses seguintes começar a cair.

Mercado paulista deve ganhar mais força em 2013

A pesquisa Datastore também apontou que no ano passado os sinais de crise econômica nos EUA e Europa, desaceleraram o mercado imobiliário de São Paulo. Ainda assim, comprar um imóvel está longe de ficar com um ‘mico’ na mão. Isso porque o que mantém a comercialização em médio prazo é a intenção de compra em 24 meses. Só para se ter uma idéia, em dezembro de 2011 este índice foi de 26%. Nos primeiro trimestre deste ano, já deu sinais de uma leve recuperação, alcançando 27%. Por estar muito próximo de 30% que é o índice desejável para transformar bens em dinheiro, indica que a comercialização de imóveis ainda atrai uma parcela importante da população com poder de consumo para fazer o mercado girar.
Os indicadores mostram que hoje, o maior problema do mercado imobiliário é a desaceleração da decisão de compra para 12 meses que recuou 23% em relação a janeiro do ano passado. Neste período passou de 76%  para 53%. Além disso, a pesquisa Datastore mostra uma queda de 7% no número de investidores.  Os levantamentos indicam  que um dos fatores que mais pesa nesta desaceleração é a proximidade da entrega de imóveis comprados na planta pelos investidores nos últimos 30 meses e que estarão no mercado até o final deste ano.
Por isso, a expectativa para o mercado de São Paulo é de que em 2013 retome uma demanda mais acelerada que deve ter como principal alavanca o retorno dos investidores e o lançamento dos melhores projetos por parte das empresas do setor.

Crescem oportunidades fora de São Paulo

Boas oportunidades fora de São Paulo devem se expandir nos próximos anos por causa dos investimentos em infra-estrutura. O levantamento em campo revela o claro poder de consumo de Campinas, cidade do interior. Prova disso é que  na cidade a intenção de compra para 24 meses em março deste ano ficou 29%, ou seja, 2 pontos acima da capital.
Nos demais estados este índice ficou invariavelmente acima dos 30% até março deste ano. Os principais destaques são Brasília com 39%, Fortaleza com 38%, São Luiz com 35%, seguido de Campo Grande com 34%. Em todos estes centros a pesquisa tomou como base pessoas com renda familiar acima de 4 mil reais. A explicação para este resultado é a maior renda per capta de Brasília e os investimentos que vêm sendo realizados nas outras regiões.
Para São Paulo acelerar o crescimento do setor imobiliário ainda este ano seriam necessárias mais medidas governamentais de incentivo fiscal e financeiro voltado para novos empreendimentos.

A dica para ganhar dinheiro com imóveis, apontada pela pesquisa Datastore, é investir nos momentos de baixa aceleração do setor para vender nos momentos de alta velocidade de negócios, quando a falta de oportunidades no mercado faz o valor dos imóveis disparar. Por isso, para quem tem condições de investir o momento é agora. Quem adiar a decisão pode pagar muito mais caro.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sondagem confirma que setor da construção continua aquecido

A Sondagem Indústria da Construção de setembro, divulgada no último dia 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e CBIC revela que houve uma pequena melhora nos indicadores de atividade do setor da construção, ainda que permaneça abaixo de 50 pontos (atividade abaixo do usual).
 
Em relação à aquisição de insumos e mão de obra, o setor sinaliza que deverá continuar contratando, mas em ritmo menor.
 
No que se refere às expectativas para os próximos seis meses, os empresários permanecem otimistas (acima de 50 pontos) e mostra uma leve melhora em relação ao mês anterior.
 
De acordo com a Sondagem, o cenário está menos negativo, mas a indústria da construção ainda não voltou a crescer.
 
No curto prazo, a retomada do crescimento dependerá de um reaquecimento do setor imobiliário, com o crescimento nas vendas de imóveis, afetando o setor Construção de Edifícios, e de um aumento nos desembolsos públicos, impulsionando o setor Obras de Infraestrutura.
 
O setor Serviços especializados é beneficiado indiretamente com a melhora dos outros dois setores.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Falsos corretores de imóveis aplicam golpes em São José Pelo menos três pessoas teriam sido vítimas de golpes na cidade. Conselho Regional intensifica fiscalização para evitar fraudes.



Três moradores de São José dos Campos denunciam que estão sendo vítimas de falsos corretores de imóveis. Uma das vítimas, uma mulher que não quis se identificar, disse que deu R$ 40 mil de entrada em um apartamento, fez a mudança com a filha e demorou a perceber que tinha sido enganada. "Vim ver o apartamento e gostei. Ele (corretor) me falou tudo a respeito do apartamento. Condomínio, mostrou a piscina, sala de jogos. Tudo. Me encantei pelo apartamento. O preço cabia no bolso e eu resolvi comprar esse imóvel. Estava R$ 10 mil mais caro, mas eu gostei e acabei fechando negócio”.
Ela diz que fechou negócio com Roquinaldo de Jesus, que se apresentava como Roger. Ele seria proprietário de uma imobiliária, a BH Imóveis, que tem sede própria e um site de vendas.
O "suposto" corretor visitou várias casas com ela, sempre tinha as chaves e era bom de conversa. A mulher guardou o falso contrato que assinou, o falso número do Conselho Regional de Corretores de Imóveis usado por ele e registrou um boletim de ocorrência."Eu entrei no apartamento, mudei, mas o apartamento não era dele. Era tudo golpe. O apartamento é de São Paulo da Living Construtora. A empresa alegou que ele roubou a chave. Ele entrava e saia da construtora como se fosse dele. Por isso, nada veio a desconfiar que era golpe”, contou.
Outra moradora da cidade, que também não quis se identifica, afirma que sofreu outro tipo de golpe. Ela diz que contratou o serviço do mesmo Roquinaldo de Jesus para aluguel de casas. A vítima nunca recebeu o dinheiro de volta, ficou com uma dívida e ainda foi usada como fiadora sem nunca ter dado permissão para isso. “Apareceu um advogado me procurando, dizendo que eu estava sendo avalista de uma propriedade, na qual eu nem sabia que existia. E quando eu me dei por mim, estava devendo. A minha casa, quase perderam a minha residência por causa dele. Uma pessoa que você vê, você não diz. Tem uma boa saliva, um bom papo, envolve mesmo as pessoas”.
Contra Roquinaldo já foram registrados vários boletins de ocorrência por negócios irregulares envolvendo aluguel e venda de imóveis. Em todos os casos ele teria ficado com o dinheiro dos clientes. Até no Ministério Público existe um processo contra ele por exercício ilegal da profissão de corretor de imóveis. Mesmo assim ele continua agindo.
A repórter Vanessa Vantine do Jornal Vanguarda entrou em contato com Roquinaldo, por telefone, demonstrando interesse em comprar um imóvel. Durante a conversa ele garantiu que era sim um corretor com experiência no mercado. Depois dessa conversa ela ligou novamente e se apresentou como jornalista. Roquinaldo não quis gravar entrevista e negou todos os crimes.
Outro golpe
Em outro bairro de São José dos Campos, o Jardim Morumbi, o operador de produção, Vanderlei da Motta diz que foi vítima de outro falso corretor. Ele achou que estava comprando uma casa. Também tem contrato assinado e os comprovantes dos depósitos de R$ 32 mil a Pedro Freitas dos Santos. “Ele confirmou que o imóvel tinha sido vendido. Pressionei ele (sic) para me ressarcir a entrada que eu tinha dado. Ele disse que não poderia, porque teria gastado”.
Por telefone, Pedro disse à reportagem que em virtude da negociação com Vanderlei não ter dado certo, ele pegou o valor emprestado do operador. Ele diz ainda que o advogado dele está cuidando do caso e que gostaria de devolver o dinheiro.
Investigação
Todos os casos estão nas mãos da polícia, mas até agora não há uma conclusão. “Os fatos são trazidos e apresentados na polícia. Os depoimentos das vítimas, das testemunhas, são contundentes, são fortes. Para elas, eles se veem como vítimas, mas só no final do inquérito policial é que eu decido pelo indiciamento ou não e depois do inquérito o Ministério Público e o juiz vão decidir pela absolvição ou condenação”, explicou o delegado Márcio Marques Ramalho.
Os dois supostos corretores mostrados na reportagem estão sendo investigados por estelionato e exercício ilegal da profissão. O número do Creci apresentado por Roquinaldo de Jesus pertence na verdade a outra corretora, que também está sendo investigada pelo Conselho Regional de Corretores. Ela registrou um boletim de ocorrência alegando que teve o número do Creci usado ilegalmente.
Esse mesmo número estava sendo utilizado pela empresa BH Imóveis, que não tem registro no Creci. Segundo o advogado de Roquinaldo, o cliente dele entrará em acordo com as pessoas lesadas.

Fiscalização e orientação
Segundo o delegado regional do Creci, Denerval Melo, tem agentes que fiscalizam o serviço clandestino da profissão e os casos são sempre encaminhados para o MP. “Nós fiscalizamos mesmo aqueles corretores que estão em dia, certinho, nós fazemos as fiscalizações preventivas. Às vezes atrasa, às vezes ele está com algum pseudo corretor dando acobertada dentro da rodoviária, coisa que nós impedimos, nós orientamos, nós autuamos. Hoje, nós temos em São José dos Campos dois fiscais de plantão para atender a região”.
O Conselho Regional de Corretores dá algumas dicas para evitar problemas como os mostrados nessa reportagem. É importante pedir e pesquisar sempre a carteira do Creci fornecida pelo corretor, ler muito bem o contrato, conversar com o proprietário do imóvel e só depois fechar negócio. O telefone do Creci para dúvidas é o             (12) 3913-1353      .