quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Espaço entre paredes preserva clima interno

O setor da construção civil está prestes a ganhar uma solução que promete preservar a temperatura ambiente de casas, apartamentos ou quartos de hotel, além de otimizar o processo de industrialização dos canteiros de obra. A Domus Populi, empresa do Grupo Gerdau, acaba de patentear um sistema chamado Brasitherm, que permite o isolamento térmico das paredes, ao evitar que o clima externo interfira nas acomodações do imóvel, principalmente o calor excessivo, característico de Mato Grosso do Sul.

De acordo com o diretor de relações institucionais da companhia, Michel Zeenni, um dos engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, o que torna o produto diferente é o vácuo entre as placas que formam uma parede.

O sistema consiste na produção de dois painéis de concreto (uma parede inteira de um quarto, por exemplo) que, quando "colados um no outro", deixam uma ventilação entre eles que evita a umidade na estrutura e cria um "bloqueio invisível", capaz de evitar a interferência do clima externo na temperatura dos cômodos da casa.

A companhia já construiu cerca de 300 casas com essa tecnologia e concluiu a obra de nove prédios que, juntos, somam 176 apartamentos populares no Rio de Janeiro. A obra completa abrange 1,4 mil unidades. Em São Paulo, a empresa vai iniciar a construção de um empreendimento com 641 unidades na cidade de Rio Claro.

Nesta semana, a Domus Populi e a rede de hotéis Atlantica também anunciam a utilização da tecnologia no ramo de hotelaria. O protótipo dos novos quartos já está em fase de testes na sede da construtora em Várzea Paulista. Serão construídas unidades nas cidades de Sorocaba, Valinhos, Campinas e São Bernardo do Campo.

Mão de obra

Para o presidente da Domus Populi, Carlos Gerdau Johannpeter, o maior atrativo da tecnologia é a industrialização da construção civil e o fato de os painéis serem fabricados para um projeto específico. Assim, cada parede já terá instalados os sistemas elétricos e hidráulicos e até detalhes decorativos como vincos, por exemplo.

"Os painéis chegarão inteiros ao canteiro da obra. Tudo será feito de forma mecânica.Poderemos contratar trabalhadores da indústria e não depender apenas de pedreiros e auxiliares, profissionais que estão em falta no mercado", conta.

Outra vantagem, segundo Johannpeter, é a redução de custos e do tempo da obra. "Estamos migrando de um processo artesanal, que é empilhar tijolos, para uma escala de produção industrial. Também vamos evitar desperdício de material, já que o cimento que será colocado na máquina, por exemplo será o realmente necessário para a confecção daquela parede", comenta. O presidente diz que, atualmente, o desperdício de material nas obras fica entre 7% e 30%. O tempo da obra também deve influenciar na redução dos custos administrativos.
"Se antes levávamos até cinco anos para concluir a obra de um megaempreendimento, com os painéis o tempo cairá para um ano. Isso vai se refletir na redução de gastos com contabilidade, administração e toda a estrutura para a construção", diz.

O setor já vem utilizando a solução de placas inteiras para otimizar as obras, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi) e o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon). Zeenni ressalta,no entanto, que a maioria produz paredes maciças ou com outros isolamentos na parte interna,como o isopor, por exemplo.

"Toda tecnologia que melhore e otimize a industrialização da construção civil é bem-vinda. Desde que siga os padrões de segurança previstos em lei", afirma o diretor de insumos e tecnologia do Secovi, Marcos Velletri.

Segundo Zeenni, o sistema recebeu o aval do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Caixa Econômica Federal e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).

Fonte: Redação Info Imóveis

terça-feira, 29 de novembro de 2011


Vai comprar imóvel? Momento é de procurar casas, diz Creci-SP

SÃO PAULO ? Quem está em busca de um imóvel usado na cidade de São Paulo deve apostar nas casas, em vez dos apartamentos, de acordo com o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto. 

Isso porque, no ano passado, os preços médios das casas tiveram quedas mais expressivas do que os aumentos na capital paulista, embora tenha sido registrado três aumentos e três quedas de valores em pesquisa realizada pelo Creci. 

?As casas estão com preços mais baixos, ao menos nos casos das que têm padrão construtivo médio e não de luxo, e oferecem vantagens como a ausência do condomínio mensal e maior privacidade?, afirmou Viana Neto, sem considerar questões como segurança e localização. 

Variação dos preços 
A maior queda de preços em casas usadas, de 44,64%, foi verificada nas de padrão médio com até sete anos de construção e localizadas em bairros da Zona D (Água Rasa, Americanópolis e Aricanduva). O metro quadrado passou de uma média de R$ 2.649,73 para R$ 1.466,66 entre fevereiro e novembro do ano passado. 

O maior aumento foi de 33,81% em casas usadas de padrão médio construídas há mais de 15 anos e também na Zona D da capital paulista. O preço evoluiu de R$ 1.192,11 o metro quadrado em janeiro para R$ 1.595,24 em dezembro do ano passado. 

No caso dos apartamentos, a maior alta foi de 82,90% (padrão médio, de oito a 15 anos de contrução, na Zona C ? Butantã, Cambuci, Chácara Santo Antônio) e a maior queda foi de 33,29% (padrão médio, mais de 15 anos de contrução, na Zona B ? Brooklin e Vila Mariana).

sábado, 26 de novembro de 2011

Interesse por imóvel cresce em todos os segmentos de renda.

Metade do contingente de famílias que quer comprar imóvel tem intenção de investir para renda futura, detecta pesquisa tabulada pelo Centro Técnico Datastore e apresentada no Brazil GRI2011.


Atualmente, em qualquer nível de renda, aproximadamente 30% dos consumidores pensam em comprar um imóvel, índice que sobe para 50% entre aqueles que ocupam faixas de renda mais baixas. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, pela alta oferta, estão enquadradas no primeiro caso.

No entanto,na região Nordeste, em localidades como Fortaleza, Natal ou Recife, aumenta a parcela de consumidores com necessidade de adquirir o imóvel próprio, constata a pesquisa Acervo Datastore 2009-2011 tabulada pelo Centro Técnico Datastore, com sede em Campinas, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo.

"Vemos um novo investidor nascer no país. Ele pertence à família com imóvel próprio, renda baixa, média ou alta e que quer comprar apenas mais um novo imóvel para renda futura (venda ou locação). Este volume é grande, em algumas cidades chega próximo à metade do contingente da famílias que quer comprar imóvel em 24 meses", declara Marcus Araújo, presidente do Datastore, instituição que desenvolve pesquisa com soluções para os problemas de incorporação encomendada por um total de cem construtoras e incorporadoras de todo o país.

Araújo apresentou o trabalho durante o Brazil GRI 2011 (Global Real Estate Institute), que reuniu entre os dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo, os profissionais do mercado imobiliário para debater estratégias de investimentos imobiliários no Brasil.
Segundo o presidente do Datastore, "o Nordeste e Centro-Oeste são mercados mais aquecidos que o Sul. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, do total de entrevistados, entre 32 % e 34 % demonstram intenção em adquirir imóvel em 24 meses", ressalta Entre as faixas de renda A e B, conforme a pesquisa apresentada por Marcus Araújo, há duas grandes vertentes, uma na qual pelo menos metade já tem imóvel mas ainda assim deseja adquirir um segundo, neste caso de melhor padrão. "A tipologia do quatro quartos só tem massa crítica em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em cidades como Florianópolis, Natal, Fortaleza, as pessoas preferem três dormitórios com uma terceira sala, varanda gourmet para receber os amigos e também porque a família diminuiu", diz ele.

Na classe C, que é emergente e que surgiu nos ultimos dez anos, não há desejo, há necessidade. Por isso geralmente as vendas para essa faixa de renda acontecem com grande velocidade e isso por causa de dois grandes fatores: o subsídio do governo, do programa Minha Casa, Minha Vida, e a necessidade de se criar um produto para essa faixa.

"É o sonho da casa própria se tornando realidade, uma coisa palpável, porque tem opções e, com a economia estável, é possível programar a compra em até 300 meses".

No município de Imperatriz, no Maranhão, a pressão da demanda de 48% é quase o dobro do que em São Paulo. No Nordeste brasileiro aumenta assim como no sul enquanto Rio e são Paulo se mantém estável, incluindo o rico interior paulista. No Norte, Nordeste e Sul, a renda cai. "Nessas regiões a demanda existe, assim como as oportunidades, e as pessoas absorvem rapidamente as unidades disponíveis", atesta o consultor Quanto menor o poder de compra, maior é a pressão da demanda.

Entre São Paulo e Rio de Janeiro e o restante do país ainda é possível identificar oportunidades de negócios, principalmente no Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e alguns estados do Nordeste como Ceará, Pernambuco e Salvador.
"Cidades de 250 mil a 300 mil habitantes são grandes oportunidades para loteadores. Isso vale de Arapiraca, em Alagoas, e Dourados, no Mato Grosso do Sul, a Piracicaba, em São Paulo", explica.

A Datastore atende construtoras, loteadores e incorporadores de todo o Brasil com suas pesquisas de mercado. O foco são pesquisas com entrevistas pessoais/presenciais com consumidores com renda e com interesse em adquirir produtos imobiliários.
Nos últimos 24 meses realizou estudos com aproximadamente 56 mil entrevistas de campo executadas sobre demanda imobiliária, a pedido dos vários clientes em todo o país. Observou-se que existe uma intenção média de adquirir imóveis em torno dos 33% das populações das classes A, B e C+ com renda superior a R$ 2,5 mil e de R$ 3 mil em diante.

Escolha do imóvel para moradia "Este Acervo Datastore, de 2009-2011, nos diz que a vontade de adquirir imóveis por todo o Brasil é muito grande e consolidada, mesmo com toda a oferta realizada nos últimos anos", enfatiza Araujo.

O perfil do morador identifica famílias que querem comprar imóvel para morar, e que procura principalmente segurança, comodidade (comércios e serviços próximos de onde vai morar) e área verde, ou seja, regiões no entorno das cidades contendo natureza, ou projeto paisagístico de qualidade se o empreendimento estiver numa área verticalizada.
Na média geral, o interesse do comprador recai sobre os imóveis com no mínimo uma suite (ou mais suites para as rendas mais altas); lavabo; uma sala de TV além das salas de estar e jantar; varanda gourmet, que serve para eventos dentro de casa, sem usar o salão de festas, que se destina a ocasiões com mais gente, integrada com a cozinha por uma porta de acesso.


Na parte externa, foi-se o tempo dos tradicionais clubes sociais externos, trocados agora pelos condomínio. As famílias querem piscina com raia que está na moda; área para passear com cães, e área verde com praça, bosque ou minibosque.

Fonte: Redação - Info Imóveis

sexta-feira, 25 de novembro de 2011



Especialista em Direito Imobiliário detalha nova lei do inquilinato
A nova Lei do Inquilinato, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que entrou em vigor no dia 25/1, passou a reger os contratos de aluguel no País mas até então é desconhecida tanto pelos Corretores de Imóveis, quanto para o consumidor. 

Para o Presidente da Comissão de Direito Imobiliário e Urbanístico da OAB-SP, Dr. Marcelo Manhães de Almeida, o principal aspecto da nova Lei é ?fazer valer o que foi contratado?. 

Em palestra realizada na sede do CRECI-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Dr. Manhães explicou aos Corretores de Imóveis as mudanças que foram introduzidas na legislação. 

O encontro, promovido pelo CRECI-SP, contou com diretores, conselheiros e delegados da entidade. 

Para ele, a partir de agora, haverá mais confiança na hora de alugar um imóvel. "Com a possibilidade de se ter uma liminar de despejo naqueles casos em que o inquilino deixar de pagar e não houver nenhuma outra garantia, isso implica que o locador confie no locatário. E é ótimo para o mercado porque elimina a dificuldade do inquilino em obter um fiador, desde que mostre que tem o mínimo de condições para poder arcar com aquele aluguel. Por outro lado, o proprietário conta com esse instrumento legal de poder tirar liminarmente o inadimplente de seu imóvel." 

Com a nova Lei em vigor, quando a locação estiver correndo por prazo indeterminado, ao término de um contrato, o fiador deverá apenas notificar o locador e o inquilino, permanecendo com a responsabilidade da fiança por mais 120 dias somente. 

"A nova situação permite que ele também se desonere quando o contrato mudar de locatário por força de lei, como em uma separação de casais, por exemplo. Ele não é obrigado a se manter na condição de garantidor daquele aluguel, mesmo que a locação esteja por prazo determinado?, explica Dr. Manhães. 

Além disso, se o judiciário implantar efetivamente o que a lei dispõe, a tendência é que locadores deixem de exigir fiador no momento do aluguel. 

Segundo Dr. Manhães, a importância do fiador não acontece somente sob o ponto de vista da fonte de pagamento, mas existe outros problemas que também são garantidos à ele, como os casos de deterioração do imóvel, sendo solidariamente responsável em indenizar aquela propriedade eventualmente danificada. 

O advogado vê como bastante favoráveis as alterações propostas pela nova legislação, afirmando que elas estimularão as pessoas a colocarem seus imóveis para locar, o que acabará refletindo positivamente no mercado imobiliário. 

O presidente do Conselho, José Augusto Viana Neto, fez coro às considerações do palestrante. "Com a nova lei, haverá um equilíbrio no mercado de locações, e uma valorização daqueles inquilinos que são bons pagadores. Por outro lado, os investidores aumentarão o interesse na aquisição de novas propriedades para alugar. E isso será muito positivo para todo o segmento."













quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Imóvel na planta: embargo na obra pode não ser contornado. Veja o que fazer.


·         SÃO PAULO - Comprar um imóvel ainda em construção garante desconto de aproximadamente 25% em relação ao preço que seria praticado após a finalização da obra. Isso ocorre porque as chaves demoram um certo tempo para ser entregues, o que faz com que o comprador tenha de arcar com outros custos de habitação, além do investimento. Seria uma forma de tornar o negócio mais atrativo. Mas existe ainda o risco de complicações durante a construção, que podem fazer com que o consumidor saia prejudicado. De acordo com a Fundação Procon de São Paulo, pode haver embargo em duas situações: por problemas judiciais ou burocráticos, este último em dificuldade de liberação de documentos. Judicial x administrativo Renata Reis, técnica da entidade, explicou que o caso vai para o judiciário quando há bloqueio do bem. Por exemplo: a incorporadora financiou os trabalhos com determinado banco, dando o terreno ou o loteamento como garantia. Em caso de inadimplência da empresa, a instituição financeira tem o direito de executar a dívida e solicitar o devido reembolso. A resolução do caso é lenta, podendo durar mais de dez anos. "Neste caso, o consumidor tem de, imediatamente, recorrer à Justiça. O mais interessante é tentar o reembolso do dinheiro, com atualização monetária", disse, adicionando que cabe, ainda, a abertura de um processo por danos materiais. Já se o problema for a respeito de documentações na prefeitura responsável, a situação pode ser sanada. Contudo, se o embargo for expedido pelo fato de o terreno utilizado para a construção ser protegido pela Lei de Mananciais, o cenário se complica. "É melhor entrar em contato com algum órgão de defesa do consumidor para pedir orientação. Mas invariavelmente o assunto terá de ser levado também ao judiciário", contou. Cuidados "Por isso que sempre é necessário agir de forma preventiva. Fazer pesquisas, verificar no registro de imóveis da região os trabalhos da incorporadora, entre outros", aconselhou Renata. A técnica explicou que, atualmente, as pessoas estão mais atentas com esse procedimento, o que fez com que a procura de ajuda na entidade ficasse escassa. "É preciso desconfiar de ofertas miraculosas", completou. Abaixo, algumas orientações da entidade: Veja qual a relação de imóveis já construídos pela companhia, para verificar a qualidade da obras. Dessa forma, é possível se certificar de que os responsáveis estão registrados no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia); Na prefeitura, procure a aprovação da planta. Em seguida, confirme no cartório de registro de imóveis se a incorporação está regularmente registrada, com especial atenção à planta, à metragem, à área total e privativa, além do memorial descritivo; Por fim, analise atentamente qual o tipo de construção contratada: se for por administração, o custo efetivo da obra e a taxa de administração serão repassados aos compradores. No caso do sistema conhecido como empreitada, onde o preço é fechado, o valor fica sujeito a reajuste.
Atenção ao contrato Como sempre, é importante dar uma atenção especial ao contrato. O Procon se coloca à disposição para sanar dúvidas que possam surgir no momento da análise do documento e orienta que espaços em branco devem ser riscados com caneta. Isso evita que informações adicionais sejam colocadas sem o conhecimento da pessoa.
·         No documento devem constar: dados pessoais do proprietário e do comprador;
descrição do imóvel: número do registro da incorporação no Cartório de Registro de Imóvel;
valor total do bem;
forma de pagamento;
periodicidade e índice de reajuste durante a construção e após a entrega das chaves (não pode ser Taxa Referencial, a TR, moeda estrangeira nem salário mínimo);
data-base do contrato;
dia do vencimento e local de pagamento;
penalidade por inadimplemento (não pode ser superior a 2%);
valor do sinal, se houver;
todas as condições prometidas pelo vendedor;
prazo do início e entrega da obra;
quem será o responsável pelas despesas com ligação de serviços públicos.
As dicas, contudo, não acabam por aí. Junto com toda essa papelada deve ser anexado o Memorial Descritivo, no qual será detalhado absolutamente tudo o que o imóvel terá depois de pronto, inclusive em relação ao acabamento. Guardar panfletos promocionais também é importante para que as condições e descontos sejam exigidos.
 Fonte:Info Money

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


Como escolher seu imóvel.


Escolher um local para morar é o ponto de partida para a procura de um imóvel. A região escolhida deve atender as suas necessidades e as da sua família. Analise o tempo que vai demorar para chegar ao trabalho, se existem serviços como supermercados e padarias, aonde é possível ir caminhando. Fique atento aos meios de transporte público que serão utilizados por você, seus filhos e/ou por empregados da casa. Algumas localidades são excelentes, com parques, shopping centers, colégios e clubes, porém é necessário usar o carro para chegar a qualquer um desses lugares. Não pense só em quem dirige!

Dê preferência a uma região já estabilizada para não ter surpresas posteriores. Algumas áreas estão em transição e empresários aproveitam para instalar bares e casas noturnas, que são bastante indesejadas pelos moradores. Durante a noite, essas áreas costumam atrair muitos jovens e as ruas ficam lotadas de automóveis. Lembre-se que eventualmente amigos que forem visitá-lo encontrarão dificuldades para achar uma vaga.

Além disso, pesquise para ver se obras pesadas irão ocorrer nas redondezas. Muita gente comprou imóveis em regiões tranqüilas, mas que de repente se tornaram caóticas em função da construção de novas avenidas, pontes, túneis, shopping centers. Assim, tome cuidado com localidades que prometem um rápido desenvolvimento.
Imóvel usado Imóvel na planta Custos devem caber no seu bolso

Dicas de como escolher

Antes de iniciar a busca pelo seu imóvel vale a pena conferir as dicas abaixo:
• Visite o imóvel mais de uma vez, em vários horários e dias, para ter uma idéia de como é a região. Converse com outros moradores do bairro, ou do prédio, para uma opinião sobre a localização e estado de conservação da propriedade; 
• Convide um engenheiro ou arquiteto amigo para avaliar o estado de conservação do imóvel e do prédio, no caso de apartamentos, muitas vezes ao materiais usados na construção não são bons e, apesar de novo, o imóvel vai acabar exigindo muita manutenção; 
• Pesquise na Prefeitura para checar se estão previstas mudanças na lei de zoneamento que possam afetar o imóvel; 
• Se a intenção é viver de aluguel, tente estime o valor do aluguel com base no aluguel de outros imóveis da região, infra-estrutura de transporte e serviços na região, vagas de garagem, no caso de edifícios, a existência de gerador ou ar-condicionado central, custos de manutenção, como IPTU e condomínio.

Imóvel usado pode ser uma opção mais barata

Muita gente foge de imóveis usados, acreditando que eles podem apresentar problemas ao longo do tempo. Isso em parte é verdade. Todo imóvel requer manutenção, como pintura, reformas de banheiros e cozinha. Mas lembre-se que os imóveis usados são ligeiramente mais baratos que os novos, e com a diferença de preço é possível reformá-lo e deixá-lo com a sua cara. Certamente você não vai querer comprar um apartamento novinho para quebrá-lo para deixa-lo de acordo com seus gostos.

No caso de apartamentos em prédios mais antigos, as chances de aparecerem gastos para reformas do condomínio são grandes. Um elevador que precisa ser reformado, infiltrações na garagem, re-decoração do hall de entrada e mudanças no paisagismo são gastos extras, que por outro lado, valorizam o seu apartamento. Antes de fechar negócio converse com o síndico ou administradora para analisar a situação financeira do condomínio. Muitos prédios são mal administrados e, dessa forma, podem ter furos de caixa ou valores de condomínio muito altos.

Com relação aos imóveis ocupados, todo cuidado é pouco. Se quem estiver ocupando o imóvel for o proprietário, a situação é menos problemática. Uma dica para fazer com que ele não demore para sair do imóvel é deixar de pagar uma parcela do saldo, mas exija que a escritura já tenha sido passada para seu nome se ele disser que pretende sair em um mês, por exemplo. Não confie em ninguém, por mais amistoso que o vendedor possa parecer. No mundo dos negócios não existe amizade e nem promessas. Existem casos de famílias que compraram à vista uma casa, mas esperaram seis meses para poder mudar.
Imóvel na planta pode ser arriscado

O principal risco de comprar um imóvel na planta é a quebra da construtora. Ninguém quer ver as economias de anos de trabalho irem por água baixo. Desse modo, a recomendação é procurar empresas com tradição no mercado e solidez, e livres de reclamações no Procon. Outro perigo é o preço da obra variar muito durante a construção. Isso é mais comum com as obras "a preço de custo" do que aquelas "por empreitada". A melhor dica, que vale para qualquer negócio, é a contratação de um bom advogado. Tenha total confiança nesse profissional, já que você estará entregando seu futuro em suas mãos.
Custos devem caber no seu bolso

A maioria das pessoas não possui um saldo bancário suficiente para comprar uma casa à vista, e dessa forma são obrigadas a financiar boa parte do valor do imóvel. Neste sentido, a recomendação é que você nunca comprometa mais de 25% de seu orçamento com as prestações do financiamento. Se a sua família já está definida e você decidiu comprar um apartamento que atenda a suas necessidades nos próximos 10 anos, o próximo passo é definir um valor que caiba dentro do seu orçamento.

Antes de sair à procura de um imóvel, é preciso primeiro estipular um intervalo de valores compatíveis com seu bolso. Após ter decidido sobre um valor, será necessário saber quanto você poderá dar de entrada para o financiamento bancário. Se as prestações ultrapassarem os 25% de sua renda familiar, você terá duas opções: comprar um imóvel mais barato ou esperar algum tempo até que a parcela da entrada seja maior.

Muitas vezes ficamos deslumbrados ao pesquisar imóveis junto com corretores, que sempre oferecem oportunidades acima de nosso orçamento. Algumas delas ultrapassam apenas 20% ou 30% de valor estipulado e acreditamos que essa diferença não trará um grande impacto para nossas finanças. Mas trará. Acabaremos aumentando o valor financiado e "engessando" nossa flexibilidade financeira. Lembre-se que a casa própria não é a única prioridade na vida de uma família. Seus filhos chegarão à época da faculdade e nesse momento você deverá ter economizado o suficiente para bancá-los, por exemplo.

Fonte: Msn Imoveis,  Portal o dia

terça-feira, 22 de novembro de 2011


Jovens estão mais exigentes na hora de comprar um imóvel.


Imóveis com um dormitório conquistaram a preferência dos solteiros ou dos casais sem filhos

Imóveis com um dormitório conquistaram a preferência dos solteiros ou dos casais sem filhos

São Paulo - O perfil dos compradores de imóveis e também das unidades compradas têm mudado. Os imóveis com um dormitório têm alcançado o topo da preferência dos solteiros ou dos casais sem filhos, que estão cada vez mais exigentes. “Esses consumidores 'antenados' e contestadores analisam os investimentos, comparam preços e usam as redes sociais para trocar informações. Priorizam a individualidade e têm visão urbanística particular”, comenta o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da CII/CBIC (Comissão Nacional da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção), João Crestana.
Segundo Crestana, a procura por esses imóveis acontece por conta do bônus demográfico brasileiro. “Situação em que o número de pessoas ativas entre 20 e 50 anos supera a soma de crianças e aposentados”, completa, afirmando que “esta mudança, aliada à mobilização econômica de 40 milhões de cidadãos, registrada nos últimos anos, e às melhorias das condições de crédito, permitiu a geração de uma demanda imobiliária até então inédita”.
Mais exigentes

De acordo com presidente do Secovi, os solteiros e os casais sem filhos são mais dedicados à carreira e à formação profissional, por isso, o interesse imobiliário desse perfil é diferente. “O interesse imobiliário desses jovens vai de estúdios compactos e sem divisórias, com 35 metros quadrados e sem vaga de garagem, perpassam os 'sala e quarto' e se alçam aos sofisticados lofts de 100 metros quadrados e duas vagas”, afirma.
Segundo Crestana, as condições para escolher um determinado imóvel também mudaram, e o valor não é mais o fator decisivo. “Uns exigem preços acessíveis e dispensam equipamentos comunitários, fator preponderante para a redução da taxa condominial. Outros procuram condomínios adjacentes ao metrô e a corredores de ônibus e valorizam funcionalidades, como lavanderia coletiva”, explica.
Arquitetura moderna, espaços abertos, raia de natação e espaço gourmet são algumas das exigências mais refinadas desse público, que, segundo Crestana, consideram essencial a proximidade do imóvel com o local de trabalho, universidades, cinemas, bares, restaurantes e baladas.
Imóveis

Segundo o presidente, nas regiões periféricas da cidade de São Paulo, há procura por unidades menores e disponíveis por aproximadamente R$ 100 mil. Em regiões mais centrais, há aquelas disponíveis por R$ 250 mil e, dependendo da localização e dos atributos, encontram-se as que ultrapassam R$ 1 milhão.
Um dos tipos de imóveis que perdeu espaço foram as quitinetes. “Sucesso nas décadas de 1960 e 1970, a locação de quitinetes complementava a aposentadoria de seus proprietários. Porém, o protecionismo danoso da lei do inquilinato vigente à época permitiu que inquilinos de má-fé deixassem de pagar o aluguel, danificando imóveis e se recusando a sair. Com isso, essas unidades perderam reputação”, explica Crestana, explicando que, “agora, imóveis de um dormitório recuperam importância e incentivam a volta da locação como investimento. As modernidades legais e a demanda permitem este progresso".

Fonte: Uol - Info Money


segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Como fazer da compra do imóvel um ótimo negócio

Comprador deve pensar no imóvel como retaguarda financeira, ensina a avaliadora Consul Patrimonial


Ilustração de pessoa pensando em dinheiro e imóveis

Avaliar bem, para depois comprar, sugere especialista
São Paulo - Antes de adquirir um imóvel, o comprador deve pensar para além do sonho de ter a casa própria. O futuro do bem adquirido pode ter diferentes desenhos, como ser utilizado na garantia do empréstimo para reformá-lo; ou ser vendido, para a compra de outro.
Quem compra imóvel para morar, fará o melhor negócio espelhando-se nas atitudes de quem adquire propriedades para investir. Estes avaliam a oportunidade de compra sob vários aspectos de mercado, a exemplo de localização, infraestrutura urbana, facilidades de locomoção, fatores que pesam na valorização do imóvel.
A valorização é importante para o investidor, tanto quanto o é a quem compra para morar. O mesmo raciocínio vale para o imóvel comercial ou industrial – que, eventualmente, poderá garantir crédito para ampliações.
Com a experiência de quem avalia imóveis em todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, e conta entre seus clientes os maiores bancos do país, a Consul Patrimonial aborda a questão da valorização imobiliária reforçando que o bom negócio imobiliário deve atender a razão, além do sonho.
“Tanto o comprador que pretende realizar o sonho da casa própria, quanto a empresa que precisa de crédito para crescer precisam avaliar o imóvel que darão em garantia para aumentar as chances de aprovação e o tempo de liberação dos recursos”, pondera Vinicius de Oliveira Neto, diretor executivo da Consul Patrimonial.
“Quanto maior a liquidez, maior a garantia do banco de que o imóvel será vendido rapidamente, caso haja inadimplência. Por isso, uma pessoa física que deseja adquirir um bem, ou um empresário que precisa captar recursos, deve escolher corretamente o imóvel garantidor, antes de chegar ao banco”, explica o executivo.
Marcus Vinicius diz que, em muitas instituições financeiras, o valor do bem precisa ser entre 1,3 a duas vezes o valor do empréstimo solicitado. Porém, não é o proprietário quem diz quanto vale o imóvel, mas sim, um laudo técnico de avaliação imobiliária realizado por empresa credenciada junto ao banco. Os imóveis podem ser casas, apartamentos, terrenos, fazendas, galpões ou unidades comerciais.
O mercado imobiliário
O volume de crédito no sistema financeiro brasileiro, que em junho de 2010 totalizou R$ 1,53 trilhão e representou uma relação crédito/PIB de 44,6%, passou a R$ 1,83 trilhão em junho de 2011. No financiamento à pessoa física, destaca-se o crédito direcionado, com aumento de 33,8% em 12 meses, relacionado, principalmente, ao financiamento imobiliário.
De acordo com a Consul, o crédito imobiliário no Brasil representa hoje aproximadamente 4% do PIB brasileiro, diferente dos Estados Unidos e Inglaterra, onde esta modalidade atinge 70%. A empresa acredita que este número aumentará bastante até 2015.
“Avaliando o atual crescimento, cenário interno favorável e a demanda esperamos que as previsões do governo, da Caixa Econômica e dos demais bancos superem a premissa de que em 2015 o Brasil poderá estar com uma relação Crédito Imobiliário/PIB de 10%", estima o diretor da Consul Patrimonial, Marcus Vinicius de Oliveira Neto.
Para o executivo, “o grande trunfo da concessão de crédito chama-se imóvel, a garantia de que a instituição financeira não receberá um calote”. Portanto, antes de comprar, é de bom tamanho chegar a um imóvel que faça bonito num mercado que não está para brincadeiras.
Fonte:Exame . com

sábado, 19 de novembro de 2011


Painéis metálicos dão exclusividade às fachadas.



De fácil montagem, combinando com ingredientes como dinamismo e homogeneidade, os painéis da Hunter Douglas possuem geometria diferenciada de linhas retas, fazendo com que o revestimento seja a solução para quem busca exclusividade em projeto arquitetônico.

Compostos de alumínio e zinco, os painéis protegem contra os raios solares e contam com praticidade na instalação, podendo ser realizada diretamente sobre a estrutura do edifício ou com o uso opcional de porta painel.

O revestimento está disponível na espessura 0,6 mm, para a instalação direta na estrutura, e 0,5 mm, para a aplicação com porta painel.

Fonte:Andressa Tonetto, Primeiramão Noticias

sexta-feira, 18 de novembro de 2011


Condomínio: má administração pode desvalorizar o imóvel.

Financiar meu imóvel

A má administração condominial pode levar à desvalorização de até 30% do imóvel, segundo alerta do advogado imobiliário e sócio do escritório Karpat Sociedade de Advogados, Rodrigo Karpat.
De acordo com ele, a desvalorização ocorre por conta da falta de manutenção, valores elevados da taxa condominial, dívidas trabalhistas, entre outros.
Além da desvalorização do imóvel, a má administração também pode levar a um aumento de até 30% do valor do condomínio.
Boas práticas
Para que condôminos e síndico não sofram com as consequências de uma administração desastrosa, Karpat lembra que assim como uma empresa, o condomínio possui obrigações legais, como a de prestar contas, realizar o seguro da edificação, realizar obras respeitando o quórum estabelecido, entre outros.

Existem ainda obrigações referentes aos funcionários, tais como: a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), Rais (Relação Anual de Informações Sociais), além das contribuições sindicais, INSS, FGTS, PIS, Dirf etc.
Também é de responsabilidade do condomínio as obrigações que dizem respeito à estrutura das edificações, a exemplo da limpeza da caixa d'água, emissão de laudo técnico de pára-raios, manutenção de elevadores, entre outros.
Síndico
No que diz respeito ao síndico, o advogado lembra que este responde civil e criminalmente por excesso e negligências na sua gestão, sendo objeto de ação de responsabilidade a realização de obras sem a devida autorização, a não prestação de contas, de manutenções necessárias, não cobrança de devedores, entre outros.

Fonte:Info Money - Uol