Os pré-requisitos da arquitetura universal
Saiba como as casas devem ser adaptadas para que sejam
acessíveis a idosos e pessoas com deficiência física.
No Brasil, dados do
IBGE apontam que 15 milhões de pessoas, ou 14% da população, tem mais de 60
anos. O número de brasileiros com algum tipo de deficiência física é ainda
maior: 25 milhões. Diante dessa realidade, é urgente que as cidades se
organizem de modo a oferecer a essa parcela da população conforto e
funcionalidade, para que possam circular com segurança. E isso começa em casa -
arquitetos e decoradores já começam a ter o cuidado de utilizar a chamada
arquitetura universal em seus projetos, ou seja, torná-los acessíveis para
todos.
“Para esse perfil de público é preciso levar em conta os
princípios do projeto universal, que tem como diretrizes normas que facilitam o
uso do espaço para qualquer pessoa”, avalia a arquiteta Sandra Diniz. A
arquiteta Flávia Soares concorda: “Aos poucos, os profissionais estão tendo
mais cuidados com questões relacionadas à locomoção na hora de idealizar
projetos destinados a residências”.
Mas quais são os itens que a arquitetura universal determina
para que as construções sejam acessíveis a todos? Flávia enumera:
1- Espaço para circulação de, no mínimo, 100 centímetros;
2- Portas com largura mínima de 80 centímetros;
3- Escadas com corrimão;
4- Material antiderrapante em degraus, pisos e rampas;
5- Circulação vertical por meio de plataformas ou
elevadores;
6- Altura das pias da cozinha e do banheiro de acordo com as
regras da ABNT;
7- Torneiras acionadas por alavancas;
8- Maçanetas posicionadas em posição confortável,
possibilitando acionamento até com os cotovelos;
9- Sofás com espuma rígida e assento anatômico;
10- Camas com colchões mais altos, que facilitam o ato de
deitar e levantar;
11- Barras de apoio no banheiro;
12- Assentos especiais na área do chuveiro e vaso sanitário.
Fonte:Imovelweb
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