Sondagem Nacional da Indústria da Construção revela otimismo
dos empresários do setor
A 51ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção,
realizada em fevereiro pelo Sinduscon-SP com a Fundação Getúlio Vargas (FGV),
em parceria com a CBIC, revela que os empresários do setor da construção estão
mais otimistas em relação ao desempenho de suas empresas e da economia do que
estavam no fim de 2011.
No entanto, a sondagem, que ouviu 190 empresários do setor
no país, demonstrou que persiste o gargalo da escassez de mão de obra,
especialmente de trabalhadores qualificados.
Com o pleno emprego na construção, o desafio é duplo: atrair
pessoas que hoje estejam na informalidade e elevar a produtividade daqueles já
empregados no setor.
Neste sentido, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) está
formatando uma proposta para criar duas novas formas de contratação: a
eventual, quando o trabalhador for chamado para determinada tarefa, e aquela
por hora trabalhada, idealizada para horários, dias ou períodos de tempo em que
a atividade aumente.
Essas formas de contratação, pensadas para aumentar o emprego
formal no setor de serviços em segmentos como hotéis, bares e restaurantes,
também deverão se aplicar perfeitamente à construção.
Numa obra, determinadas funções são requeridas apenas em
tarefas específicas, e há períodos com atividade mais intensa quando se
necessita de um maior volume de trabalhadores.
O governo espera que, nessas formas de contratação, o
trabalhador possa utilizar o tempo livre para investir em qualificação.
No caso da construção, isso poderá ser facilitado pela
utilização das verbas recolhidas ao chamado "Sistema S”, para multiplicar
cursos profissionalizantes e oferecer vales-transportes, refeições e outros
estímulos que motivem os trabalhadores eventuais e horistas a se qualificarem.
Fonte: Info Imoveis
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