sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Saiba evitar sustos com condomínio de imóveis em construção

É preciso estar atento na hora de comprar um imóvel em construção, pois a taxa de condomínio prevista pode estar distante dos reais gastos. Foto: Shutterstock
É preciso estar atento na hora de comprar um imóvel em construção, pois a taxa de condomínio prevista pode estar distante dos reais gastos
Foto: Shutterstock

Todo mundo sonha com a casa própria, mesmo que o imóvel ainda esteja em construção. Em prédios e residenciais, no entanto, esse sonho pode ser frustrado por uma dor de cabeça: a taxa de condomínio pode ficar acima do previsto pela construtora.

Em geral, no primeiro ano após a entrega das chaves pratica-se a mensalidade calculada de acordo com as estimativas do empreendedor. Daí em diante, a conta é feita com base nos gastos de fato ocorridos nos primeiros 12 meses. E a diferença pode surpreender alguns moradores.

Uma das razões para isso é que os condomínios atuais frequentemente são mais equipados, para atrair compradores. "Vários deles contam com sauna, piscina aquecida, cyberespaço, fitness... E isso demanda muita manutenção em pouco tempo, o que acaba encarecendo bastante os valores", afirma José Augusto Viana Neto, presidente da seção paulista do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-SP).

Outros itens que podem ser negligenciados são a manutenção de elevadores, jardins, segurança etc. Conforme a ocupação do condomínio vai crescendo, outros gastos básicos sobem também, como as contas de água. A inadimplência de parte dos moradores é outro fator que pode levar a uma alta no valor das taxas em pouco tempo.

Também existe a possibilidade de a construtora subavaliar os custos para dar a ideia de que o imóvel é atraente. Viana afirma, porém, que não existe qualquer processo registrado no Creci a esse respeito. "O que pode acontecer é que ou o custo foi mal calculado no início, ou estão pedindo mais do que o necessário após a entrega. Porém, pela minha experiência, posso afirmar que não é uma prática do mercado."

Viana explica que a melhor forma de se precaver é buscar o máximo de informações sobre os gastos condominiais no momento da compra do imóvel. "A maioria das pessoas apenas pergunta o valor e avalia se ele é ou não acessível. Mas uma boa dica é pegar uma cobrança detalhada de condomínio e ir perguntando item por item quanto está previsto de gastos com faxina, jardim, selador etc.", recomenda.
Fonte: Terra

Site compara preço de imóvel com metro quadrado da região

Mapas de calor mostram os bairros mais caros (vermelhos) e mais baratos para morar. Foto: Reprodução
"Mapas de calor" mostram os bairros mais caros (vermelhos) e mais baratos para morarFoto: Reprodução
Quem está procurando um imóvel vê-se diante de um pensamento inevitável. Encontrar um bom lugar por um preço acessível. Isso geralmente leva tempo e um grande esforço de pesquisa. Porém, uma ferramenta digital recém-lançada vai facilitar essa busca.

Trata-se do site Urbanizo (www.urbanizo.com.br), que disponibiliza informações sobre o valor do metro quadrado de todas as ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, com uma lista dos imóveis à venda nas áreas selecionadas. Assim, o consumidor já tem uma noção dos preços praticados e pode avaliar melhor que tipo de negócio está fazendo.

"A ideia surgiu quando me uni a um grupo de nove amigos para investir em alguns imóveis em Brasília. Nós notamos que estava tudo nas mãos de imobiliárias e corretoras. Faltava uma referência para saber se o que eles falavam era real", explica Marcos Roberto de Oliveira, sócio-fundador do site, que estreou em 9 de novembro.

A solução foi comparar o tamanho da casa ou do apartamento com o valor do metro quadrado da região onde o imóvel está. E, com a ajuda do computador, isso pode ser feito em um piscar de olhos. Ou melhor, em um clique.

"Os dados são obtidos por meio de uma varredura em páginas de imobiliárias. É como se o usuário fizesse uma pesquisa em todos os sites de uma vez só. Além disso, listamos também facilidades próximas ao local, como escolas e mercados", diz.

Novidades para 2013
Oliveira afirma que o site terá novidades a partir de fevereiro. A principal delas será a inclusão de cinco novas cidades: Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife e Florianópolis. E a ideia é, até o meio do ano, ter todas as capitais e cidades com maior PIB do Brasil.

"Pretendemos lançar ainda um módulo para consulta de alugueis no início do ano, além da possibilidade de o usuário acessar uma base histórica e saber quanto o metro quadrado de cada região está se valorizando nos últimos anos", antecipa.

Fonte: Terra

Quanto realmente custa comprar um imóvel


Além do valor do imóvel e do custo do financiamento, despesas com imposto e cartório podem pesar no bolso na hora da compra; conheça cada uma delas


Casal cansado de burocracia
Custos da parte burocrática da compra do imóvel devem ser previstos no orçamento

São Paulo – A compra de um imóvel não é apenas uma questão de juntar um valor para dar de entrada e fazer a parcela do financiamento caber no orçamento. A burocracia de tornar o imóvel de fato seu envolve uma série de outros custos que não são exatamente leves para o bolso, e o comprador deve estar preparado para encará-los. Além disso, a natureza do imóvel adquirido pode envolver ainda outros custos. Veja a lista dos verdadeiros custos de se comprar um imóvel e quanto eles vão pesar:

1. Valor da entrada
Embora seja possível financiar 100% do valor do imóvel para quem tem renda familiar de até 5.400 reais nas regiões metropolitanas ou 4.300 reais nos demais municípios, para quem tem renda familiar mais alta que isso será necessário dar uma entrada. O valor mínimo será de 10% do valor do imóvel, para algumas linhas.
Na Caixa, por exemplo, é possível financiar até 90% do valor do imóvel. Ou seja, para um imóvel de 500.000 reais, seria necessária uma entrada mínima de 50.000 reais, que pode ser obtida por meio da poupança em uma aplicação financeira conservadora e de alta liquidez, como a caderneta de poupança, os CDBs e o Tesouro Direto. Outra opção é entrar em um consórcio imobiliário cujo valor da carta de crédito seja suficiente para dar esta entrada.
2. Custo Efetivo Total (CET) do financiamento
Quem financia o imóvel não deve apenas olhar para as taxas de juros, mas sim para o Custo Efetivo Total do financiamento, o chamado CET. Este é o percentual que deve ser levado em conta na hora de calcular a parcela mensal do financiamento. O CET inclui os juros, os prêmios dos seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e de Danos Físicos do Imóvel (DFI), a tarifa mensal de serviços administrativos, a tarifa de avaliação do imóvel e impostos, quando aplicáveis, como o Imposto de Operações Financeiras (IOF). Na Caixa, por exemplo, a taxa de juros do crédito pró-cotista, para quem financia com recursos do FGTS, é de 8,66% ao ano, enquanto que o CET é de 9,01% ao ano.
3. Custo da moradia
Se você mora de aluguel e comprou seu primeiro imóvel ainda na planta, não se esqueça de que seu orçamento deverá comportar o aluguel e uma eventual taxa de condomínio, além das parcelas pagas à construtora. Mas lembre-se de se certificar de que há fôlego financeiro para continuar pagando aluguel caso a entrega do imóvel atrase.
Os contratos costumam já prever um atraso de 180 dias, mas em casos extremos – e que frequentemente levam os compradores à Justiça – o atraso pode facilmente chegar a um ano ou mais. Se a intenção é comprar um imóvel já pronto, some às parcelas do financiamento o valor da taxa de condomínio. É o mínimo que você vai pagar por sua moradia.
4. Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI)
O ITBI é um imposto municipal que o comprador deve pagar ao adquirir um imóvel. A alíquota varia de município para município, mas não ultrapassa 3%. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, a alíquota é de 2% sobre o valor do imóvel. Pode haver descontos, com ou sem limite máximo, para imóveis de menos de 500.000 reais, financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Há basicamente duas formas de desconto do ITBI. Uma delas consiste na aplicação de uma alíquota reduzida sobre uma parte do valor do financiamento, e tudo que exceder esse teto será tributado sob a alíquota normal. É o que acontece na capital paulista. O teto do desconto é de 42.800 reais e a alíquota reduzida é de 0,5%. Assim, para um imóvel de 400.000 reais, com 300.000 reais financiados pelo SFH, o comprador pagará 0,5% sobre 42.800 reais e 2% sobre os 357.200 reais restantes.
A outra forma é o desconto sem o teto. É o que ocorre, por exemplo, em Santos, no litoral paulista. Nesta cidade, o ITBI é de apenas 0,5% sobre todo o valor do financiamento pelo SFH. Segundo o exemplo acima, 0,5% sobre 300.000 reais, sendo que os 100.000 reais restantes seriam tributados pela alíquota cheia. Existem ainda alguns casos de isenção. Em Fortaleza, funcionários públicos municipais não precisam pagar ITBI na compra do primeiro imóvel.
As Prefeituras também determinam prazos para o pagamento do ITBI, e cobram multa de quem os excede. Em São Paulo, por exemplo, o imposto deve ser pago em até dez dias a partir da data do contrato de compra e venda. Em alguns municípios, também é possível parcelar o imposto.
5. Escritura pública
Quando se financia um imóvel, não é preciso se preocupar com essa parte, uma vez que o contrato emitido pelo banco tem força de escritura pública. Caso a compra se dê à vista, porém, será necessário fazer uma escritura no Tabelião de Notas. O valor e as regras de cobrança das escrituras públicas variam bastante de estado para estado.
Em São Paulo, por exemplo, o valor da escritura é sempre proporcional ao valor do imóvel. A escritura de um imóvel de 300.000 reais custa 2.497,31 reais. Já um de 600.000 reais requer uma escritura de 3.074,93 reais. Já no Rio de Janeiro, toda escritura de valor declarado superior a 49.889,02 custa 604,26 reais.
Para saber o custo das escrituras no seu estado, basta acessar a página do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil, que disponibiliza, em arquivo pdf, as regras de custos cartoriais de todos os estados. No entanto, a escrita burocrática pode suscitar dúvidas, e os prazos e documentos necessários para lavrar uma escritura variam também de estado para estado. Pode ser necessário apresentar uma série de certidões, que normalmente devem ser providenciadas pelo vendedor. Por isso, é aconselhável entrar em contato com um tabelionato de notas para saber o valor da escritura, os documentos necessários e a quem compete providenciá-los.
6. Registro do Imóvel
Com o ITBI pago e a escritura em mãos, é hora de registrar o imóvel. “O comprador precisa levar as vias do contrato assinadas e a guia de ITBI paga para que o cartório possa dar entrada no Registro”, diz Daniele Akamine, sócia-proprietária da consultoria imobiliária Akamines. Segundo ela, em algumas cidades também é preciso apresentar algumas certidões, que na maioria das vezes devem ser providenciadas pelo próprio vendedor. “Algumas das certidões exigidas podem ser emitidas diretamente nos sites da Receita e do INSS, gratuitamente. O custo total é de até 400 reais”, explica a advogada.
Os valores do registro também variam de estado para estado e tomam como base o valor de alienação do imóvel. Em São Paulo, o registro de um imóvel de 500.000 reais custa 1.792,21 reais. No Rio Grande do Sul, o registro de um imóvel no mesmo valor sai por 1.996,10 reais. Os valores dos registros também podem ser consultados no site do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil.
Simulação
Vamos fazer um cálculo simplificado do custo das principais despesas cartoriais e do ITBI de um imóvel de 400.000 reais, com 300.000 reais financiados, na cidade de São Paulo:
ITBI: 7.358 reais
0,5% sobre o valor financiado, com limite de 42.800 reais; ou seja, 0,5% sobre 42.800 reais. Soma-se a isso 2% sobre o valor restante de 357.200 reais.
Registro de imóveis: 1.792,21 reais (se não for a primeira compra) ou 896,10 reais (50% de desconto, caso o comprador nunca tenha tido imóvel em seu nome).
Eventuais despesas com certidões: 400 reais
Total: de 8.654,10 a 9.550,21 reais, cerca de 2% do valor total do imóvel
Vamos agora simular as mesmas despesas para uma compra à vista de um imóvel de 600.000 reais na cidade de São Paulo:
ITBI: 12.000 reais
2% sobre 600.000 reais, sem desconto
Escritura: 3.074,93 reais
Registro de imóveis: 2.063,25 reais (se não for a primeira compra) ou 1031,63 reais(50% de desconto, caso o comprador nunca tenha tido imóvel em seu nome).
Eventuais despesas com certidões: 400 reais
Total: de 16.506,56 reais a 17.538,18 reais, cerca de 3% do valor total do imóvel
Atualmente, a Caixa já oferece a possibilidade de incluir esses custos no financiamento e, assim, parcelá-los.
Fonte: Exame.com

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Decoração de interiores ressalta o clássico bem harmonizado


Profissional reuniu móveis e peças que são herança de família, deu cara nova a muitas delas e as distribui de maneira elegante num cenário marcado por um estilo cheio de referências


A relação entre a decoradora e os clientes é antiga, de mais de 20 anos. Começou ainda em Araranguá, no Sul de Santa Catarina, quando Maria Rachel Neves Damiani fez a decoração da primeira casa da família. Rachel sabe bem o que seus clientes desejam e eles confiam no trabalho dela, profissional conhecida no mercado pelo estilo clássico dos seus projetos.  

Ricardo Wolffenbüttel
A área do bar com churrasqueira é que tem maior relação com o ambiente externo da piscina, por estar mais próxima. Por isso, Maria Rachel optou por criar um ambiente mais descontraído, o que foi possível com a predominância do azul nos tecidos usados como revestimento dos móveis
"O clássico é eterno, tem história. Estes clientes conservaram muitas coisas ao longo dos anos e as usei para ornamentar os ambientes. Com móveis e objetos decorativos cuidei da harmonização dos espaços da atual residência, em Jurerê Internacional", diz a decoradora.  
Ricardo WolffenbüttelEm vez do branco, o papel de parede veste e esquenta os ambientes do social. A opção pelo modelo de listras na vertical ajuda a alongar, já que o pé-direito não é tão alto. Como a casa é grande e são muitos os objetos, houve a preferência por não iluminar algo específico. Lustres clássicos centrados - muitos em cristais de rocha - iluminam os estares e jantares
Conforto era a solicitação máxima dos proprietários. E uma das soluções que reflete essa característica é o papel de parede. "Nenhuma ficou vazia. Como a residência na praia, os revestimentos seguem uma tonalidade mais clara."
Ricardo WolffenbüttelO lavabo segue a linguagem clássica do projeto, evidenciando o papel de parede azul com arabescos, espelho emoldurado dourado, móvel feito sob medida com desenho antigo, bancada em ônix
Do imóvel anterior, muitas peças foram mantidas, principalmente as da galeria de quadros — com obras de Silvio Pléticos, Vera Sabino, Cleusa Soares e outros; os abajures Tiffany — considerado parte do movimento de Art Nouveau —  além das poltronas que ganharam novos tecidos - variando entre o linho, jacquard e a seda.
Ricardo WolffenbüttelNem o banheiro da suíte foge à regra. Atente para a imponência do mármore calacata no piso. Tapete persa e espelho de chão bisotê contrapõem-se à banheira contemporânea
Um dos elementos marcantes neste trabalho é a luxuosidade do mármore, usado em quase toda a casa. No piso do social, mármore crema marfil, nos lavabos bancadas de ônix e nos banheiros das suítes o sofisticado calacata, dos veios dourados, que ainda é utilizado na bancada do bar com churrasqueira. 
Fonte: Pense Imóveis

Caixa registra recorde de R$ 101 bilhões em crédito para casa própria


O banco registrou R$ 38,7 bilhões de crédito com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)


A concessão de crédito pela Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria bateu recorde em 2012. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 26 de dezembro, pelo banco, o volume de empréstimos imobiliários atingiu R$ 101 bilhões até a última sexta-feira, 21, montante 33,8% maior que no mesmo período do ano passado, quando as contratações tinham somado R$ 75,4 bilhões.
De acordo com o banco, o volume superou a expectativa de financiamento imobiliário para 2012. Para o próximo ano, a Caixa projeta que as contratações continuem crescendo, até chegarem a R$ 120 bilhões.
Do total de crédito para a casa própria concedido pela Caixa em 2012, R$ 44,95 bilhões vieram do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que destina parte dos depósitos da caderneta de poupança para empréstimos imobiliários. O banco registrou R$ 38,7 bilhões de crédito com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 17,36 com verbas do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e de demais fontes.
No próximo ano, a Caixa promete reduzir a burocracia nos empréstimos para a casa própria por meio de uma nova empresa que processará as operações de crédito imobiliárias. A subsidiária oferecerá financiamentos 24 horas por dia, sete dias por semana, levando as propostas e os contratos diretamente aos clientes. A processadora também enviará aos mutuários os dados dos processos em tempo real, pela internet e pelo celular, permitindo que informações e documentos complementares sejam mandados por esses canais.
A criação da empresa processadora de crédito imobiliário foi anunciada pelo banco em agosto. Além da Caixapar, braço de investimentos da Caixa, a nova empresa tem como acionistas a empresa de informática IBM e a Fundação dos Economiários Federais (Funcef).

Fonte: Pense Imóveis

Inflação do aluguel sobe em dezembro e fecha ano em 7,82%

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que geralmente reajusta os contratos de aluguel, subiu 0,68% em dezembro, ante leve queda de 0,03% vista em novembro, acumulando alta de 7,82% em 2012, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
O resultado ficou abaixo do esperado pelo mercado, cuja mediana mostrava alta de 0,78% neste mês. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,73%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, também avançou 0,73%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no índice geral, registrou elevação de 0,29%.
Em relação à origem, a alta do IPA foi puxada pelos produtos agropecuários, cujos preços subiram 1,40%, enquanto os produtos industriais avançaram 0,46%. Entre os estágios de produção, os preços dos Bens Finais avançaram 0,74%, contra queda de 0,5% anteriormente. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de -4,20% para 3,62%.
No segmento Bens Intermediários, houve aceleração para 0,41%, ante alta de 0,25% em novembro. A principal contribuição partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,19% para 0,68%.
Já o índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação de 1,11%, contra queda de 0,41% no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram minério de ferro (-3,46% para 0,93%), aves (2,3% para 8,91%) e soja em grão (-3,5% para -1,65%).
Varejo
O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no índice geral, acelerou a alta para 0,73% em dezembro, contra 0,33% visto anteriormente, puxado por Alimentação, cujos preços avançaram de uma alta de 0,08% em novembro para 1,29% em dezembro.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,29%, acelerando ante avanço de 0,23% em novembro. O avanço do INCC, que responde por 10% do IGP, foi puxada pela mão de obra, com alta de 0,31%.
Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Fonte: Terra

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Tour virtual ajuda a descartar imóvel ruim sem perder tempo

Dois empresários desenvolveram um programa para computadores, smartphones e tablets que ajuda vendedores e compradores a otimizar a velocidade das .... Foto: Reprodução
Dois empresários desenvolveram um programa para computadores, smartphones e tablets que ajuda vendedores e compradores a otimizar a velocidade das negociações por meio da publicação de imagens em alta resolução dos imóveis

Quem não tem tempo nem dinheiro sobrando para visitar diversos imóveis antes de comprar já pode eliminar algumas unidades logo de cara fazendo um tour virtual, por meio de fotos e vídeos.

O serviço DigitalTour foi desenvolvido pelos empresários Ciro Anunciação, 29 anos, e Eric Alves Brito, 34, para acelerar o processo de compra de um imóvel, mas o serviço não fica somente limitado a imagens.

Com as ferramentas disponíveis no programa, é calcular financiamento e saber, por meio do auxílio do Google, se existe escola, supermercado e bancos, por exemplo, nas imediações. "Acreditamos que o programa ajude a economizar tempo e dinheiro dos compradores e vendedores", afirma Brito.

Rafael Roda, diretor operacional da imobiliária AçãoDall'Oca Imóveis, em Brasília, está usando o programa há três meses e afirma que trata-se de mais uma ferramenta de venda, que não elimina a visita ao imóvel.

"O programa ajuda a minimizar a lista de imóveis que o comprador teria que visitar se não tivesse em mãos muitas informações. Mas, caso haja interesse, a visita é fundamental", avalia Roda.

O tour usa fotos em alta resolução, que permitem que se visualizeo imóvel com mais qualidade e fidelidade. O programa possui versões para computadores, smartphones e tablets.

A visualização do imóvel é organizada por itens: informações do imóvel, mapa de localização (com Street View do Google), pontos de interesse (parques, bancos, padarias, etc), formulário de contato, lista de escolas, cálculo de financiamento e compartilhamento nas redes sociais.

A empresa oferece um teste para os interessados. Basta acessar o site www.digitaltour.com.br e criar um tour de forma gratuita.


Fonte: Terra

No bairro do 1º estádio pronto para Copa, imóvel sobe 160%

Imóveis ao redor do primeiro estádio pronto para o Mundial apresentaram forte valorização. Foto: Getty Images
Imóveis ao redor do primeiro estádio pronto para o Mundial apresentaram forte valorização


Quando, há cinco anos, a Fifa anunciou que o Brasil seria a sede da Copa do Mundo de 2014, criou-se uma grande expectativa quanto aos impactos que o evento traria para o país. Hoje, faltando pouco mais de um ano e meio para o início da competição, eles já podem ser percebidos em alguns locais, como nas proximidades do estádio Castelão, que foi reformado e tornou-se o primeiro a ficar pronto para receber o Mundial.

Desde a confirmação de Fortaleza como uma das 12 sedes da competição, os imóveis localizados no bairro que leva o nome da arena vêm passando por grande valorização.

"Aqui sempre foi uma região mais empresarial, nunca teve muitos prédios e nem grades atrações, como parques, praias, praças ou shoppings. Apesar disso, a Copa do Mundo despertou o interesse para o local, que começou a mudar seu perfil", conta a corretora Dirciley Riera, proprietária da Riera Imóveis, que atua na capital cearense.

Logo após o anúncio, tiveram início as obras não apenas no estádio Governador Plácido Castelo, mas também em avenidas e vias de acesso para a região. Ao mesmo tempo, muitas construtoras passaram a investir em empreendimentos no local, especialmente em condomínios. Contribui para ampliar o interesse pela região o seu fácil acesso ¿ de carro, são menos de 15 minutos até o centro.

"A valorização em toda a cidade está muito grande, mas no bairro do Castelão ela é maior ainda. Para se ter uma ideia, casas que ano passado custavam R$ 50 mil, este ano estão sendo vendidas por R$ 130 mil", exemplifica Dirciley. A alta, portanto, foi de 160% no período.

Mesmo terminada a arena, espera-se que a valorização continue, por conta das demais obras para o evento, como a chegada de metrô e hotéis nas proximidades.

"O reflexo disso está sendo direto, pois desde já começamos a receber ligações de moradores da região que desejam deixar suas casas durante a competição e alugar temporariamente para os turistas", diz a corretora.
Fonte: Terra

Obras abandonadas prejudicam setor

Tanto os imóveis desocupados quanto aqueles em que a obra não foi concluída podem gerar transtornos para a cidade, para o segmento da construção civil e prejuízo para os compradores


Fotos: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo / Maior abandonado: Real Plaza Flat, o prédio alto, ao lado do viaduto do Capanema, é exemplo de construção abandonada em Curitiba
Casas, prédios e construções abandonadas geram consequências negativas para a cidade e principalmente para a região onde está o imóvel. O setor da construção civil também lamenta as construções abandonadas e avalia que esse tipo de situação cria um mal-estar generalizado. “Quando um empreendimento imobiliário está vazio e sem ocupação, a população logo pensa que a empresa quebrou ou que o setor vai mal”, comenta Euclesio Finatti, vice-presidente administrativo do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR).
De acordo com ele, representantes da entidade e do Conselho Regional de Engenharia (Crea-PR), foram buscar ajuda junto ao governo municipal a fim de avaliar e catalogar os imóveis, em Curitiba, que estão em situação de abandono ou desocupação. “O setor ficou preocupado com isso, porque sabemos de uma ou outra situação, mas não temos domínio completo sobre o que acontece. A prefeitura tem todos os alvarás e podemos criar um banco de dados com os responsáveis, para esclarecer a situação em cada caso”, explica.
A secretaria de Urbanismo da prefeitura de Curitiba comenta que faz o acompanhamento dos “mocós”, construções abandonadas que acabam sendo invadidas por usuários de drogas ou moradores de rua. De acordo com Nelson Gapski, diretor de fiscalização da secretaria de Urbanismo, a estimativa é que existam entre 160 e 170 imóveis nessa situação em Curitiba.
Nos prédios abandonados é feita vistoria. “Se constatamos que o local virou um mocó, o proprietário é notificado para executar a vedação do imóvel em até 30 dias”, explica Gapski. Caso a vedação não seja executada, o proprietário é multado em R$ 1.467 e se houver reincidência, o valor da multa dobra. “Os proprietários costumam fazer a vedação, mas enquanto não dá uma destinação final, é uma situação cíclica”, avalia.
Motivação
Um imóvel desocupado pode ser uma situação temporária: ou ele está em processo de reforma ou os donos, de fato, preferem que ele fique vazio.
Nos casos das construções abandonadas, o principal problema é falência da construtora ou das pessoas que estavam tocando a obra. “Em outros casos, há problemas de herança, de administração do imóvel, que aí, não há o que fazer antes de herdeiros ou proprietários entrarem em acordo”, aponta Ricardo Bindo, supervisor de planejamento do Ippuc.
Real Plaza depende de acordo para ser finalizado
A história de um dos “elefantes brancos” mais conhecidos de Curitiba, o Edifício Real Plaza Flat Service, esbarra na necessidade de acordo entre os proprietários das mais de 200 unidades distribuídas nos 41 andares de construção. A obra, iniciada em 1987 parou por volta de 1991, quando a construtora HD, responsável pela obra, faliu.
“A empresa faliu na mesma época da Encol, e a obra ficou abandonada por muitos anos. Houve várias tentativas de reassumir, mas a obra sempre para por falta de acordo”, comenta o vice-presidente administrativo do Sinduscon-PR, Euclesio Finatti.
“É uma situação muito complexa, mas um dia a obra será retomada, porque não faz sentido derrubá-la”, aponta Ricardo Bindo, supervisor de planejamento do Ippuc.
A Gazeta do Povo procurou os profissionais responsáveis pela obra, mas tanto o engenheiro quanto a arquiteta não foram localizados. Ambos estão com seus cadastros desatualizado nos respectivos conselhos profissionais.

Urbanismo
Prefeitura deve usar política tributária para incentivar ocupação
Os imóveis abandonados na região central da cidade são em maior número e recebem maior atenção. “Esse anel central é o que tem maior infraestrutura, onde passa mais trajetos dos ônibus, tem telefonia, água, esgoto, energia elétrica. Por isso é importante que o poder público retome as melhorias urbanas na região e cobre impostos mais altos daqueles imóveis que não estão sendo usados”, comenta o professor de Gestão Urbana da PUC-PR, Fábio Duarte.
De acordo com ele, essa é a única oportunidade de forçar a ocupação, tornando o local mais seguro e habitado. A cidade pede isso, porque o centro é caro para a cidade”, completa.
De acordo com Ricardo Bindo, supervisor de planejamento do IPPUC, já acontece a cobrança de IPTU progressivo em sete imóveis da região central, na rua Riachuelo e nas proximidades do Paço da Liberdade e da praça Tiradentes, de forma “experimental”. “Quatro deles já estão sendo reformados, estão em processo de reutilização. Não temos garantia de que serão reocupados, mas este é o sistema que temos por enquanto. Sabemos que os proprietários estão se mexendo, mas é um processo lento, que precisa ser aprovado na Câmara de Vereadores”, explica.
O coordenador do projeto Centro Vivo, Jean Michel Galiano, defende que o ideal seria a criação de subsídios, por parte dos governos, para a revitalização dos imóveis. “Muitas vezes o proprietário precisa de impulso para ver que o local pode dar retorno econômico. Dessa forma, haveria estímulo para a valorização da área”, comenta.

Fonte: Gazeta do Povo 




Mercado imobiliário - É hora de pechinchar


Mercado tem bastante oferta, mas com demanda reprimida, vale a pena negociar na hora de comprar um imóvel, pois os preços começam a desacelerar


Depois de dois anos em alta, o preço dos imóveis começa a apresentar desaceleração. Portanto, segundo especialistas, este é o momento certo para negociar a compra da casa própria. A valorização atingiu se ápice este ano, com preços em alta, demanda grande, mas poucos lançamentos em razão da escassez de terrenos.
Para o mercado, há uma tendência de estabilização no valor do metro quadrado em todas as localidades, da cidade de São Paulo às vizinhas na região metropolitana, passando pelo Litoral e Interior do Estado, assim como outras regiões do País.
Outro ponto que pode facilitar a compra é o volume de unidades em estoque. Apartamentos e casas que foram lançadas, mas não foram vendidas de imediato ou que ficaram no estoque de construtoras. Enfim, este é momento de se procurar “saldões” de fim de ano e tentar “aquele desconto”.
Os valores das unidades voltaram a se estabilizar, a ficar mais dentro do “normal” comparados com os altos valores dos últimos anos. Outro ponto de destaque é a venda dos estoques. As empresas estão segurando seus lançamentos – até mesmo para que os preços dos terrenos voltem, eles também, à normalidade. Com isso, os preços ficam convidativos e as empresas abertas à pechincha. E o consumidor pode conseguir descontos e facilidades de compra.
O setor afirma que o momento é este, pois, com a possível aceleração da economia do País, esperada e projetada para 2013, não é difícil que aconteça nova alta nas cotações do metro quadrado. Contudo, todos os especialistas recomendam que nãos e compre por impulso. No momento da compra, o negócio pode até ser pechinchar, mas, o mais importante, é analisar se o preço é vantajoso, se o local é realmente adequado e, principalmente, se a compra cabe no orçamento.
Fonte: ZN Imóvel

Brasil: construção terá crescimento limitado por preço do imóvel


Alvo de um dos mais recentes movimentos do governo federal para impulsionar o desempenho do País, o setor imobiliário figura como uma das apostas da presidente Dilma Rousseff para colocar a economia de volta nos trilhos, mas o segmento pode ver nos preços elevados um fator limitador do crescimento no próximo ano.
"A principal questão gira em torno de preços e da dificuldade das famílias comprarem um imóvel que caiba no orçamento", afirmou a economista Ana Maria Castelo, da Fundação Getulio Vargas (FGV). "A decisão de compra pode ser adiada com o consumidor à espera de estabilização (de preços), já que a inadimplência alta vem resultando em menor renda disponível", acrescentou a economista.
Embora o consumo no País tenha começado a se recuperar na segunda metade de 2012, após sofrer desaceleração generalizada desde o fim de 2011, a população se encontra diante de um cenário de alto endividamento e inadimplência em patamares elevados, resultando em maior cautela e numa possível inibição da demanda no mercado imobiliário.
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope, 60% da população brasileira pretende reduzir o consumo porque teme uma retração da economia. Também conforme a CNI, 41% das pessoas possuem dívidas, sendo que 42% delas já alcançaram o limite de comprometimento do orçamento.
"Uma questão para a qual não está se dando importância é o nível de endividamento muito elevado da população", disse o presidente do sindicato da habitação na capital paulista, Secovi-SP, Cláudio Bernardes, para quem o desempenho do setor imobiliário está diretamente ligado ao crescimento da economia "Se a economia vai bem, o mercado imobiliário vai bem também."
Estímulos ao setor
O índice FipeZap de preços de imóveis anunciados no Brasil avançou 13,8% nos 12 meses até novembro de 2012, após quase dobrar nos últimos três anos. Ainda que representantes do setor sejam unânimes em afirmar que os preços de imóveis não caem, as recentes medidas de incentivo divulgadas pelo governo podem contribuir para que eles parem de subir.
O governo divulgou no início de dezembro um pacote de medidas para a construção civil, que incluiu desoneração da folha de pagamento, redução de impostos e linha de capital de giro com taxas de juros mais baixas.
Tais medidas tendem a se refletir principalmente em menor pressão de custos para as construtoras, que vêm lutando para equacionar estouros de orçamento causados, em grande parte, pela escassez de mão de obra qualificada.
"As empresas, que repassavam o aperto de margens no preço, poderão praticar valores mais competitivos", disse o analista Wesley Bernabé, do BB Investimentos. "Os preços não devem cair, mas podem ficar estáveis."
Apesar de serem apontadas como positivas para o setor, as medidas apresentadas - e ainda não detalhadas - resultaram em incertezas entre agentes do setor que não conseguem dimensionar o real impacto para as empresas e para o mercado como um todo.
Umas das principais dúvidas envolve a desoneração em folha também para terceirizados, visto que muitas construtoras recorrem a essa opção para driblar problemas com a mão de obra. "Muitos pontos ainda não estão claros, ainda falta um detalhamento... E o impacto (das medidas) não vai ser imediato", acrescentou Bernabé, lembrando que o setor opera em ciclos longos, de até 36 meses.
Para o professor titular do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima Jr., a desoneração é a principal medida, garantindo redução de custos às construtoras e incorporadoras. "A questão é saber se essa economia vai se transformar em (redução de) preço. O mais razoável é esperar que resulte em melhoria da qualidade dos imóveis, com os preços se mantendo", disse ele.
Ainda para mitigar a contenção da demanda pelos preços elevados dos imóveis, pesquisa Reuters mostrou que sete de 10 analistas consultados esperam aumento do teto para compra de residência com uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente em R$ 500 mil. As estimativas variaram de R$ 600 mil a R$ 750 mil - alta entre 20% e 50%.
Minha casa, minha vida
O programa "Minha Casa, Minha Vida" - uma das principais bandeiras do governo - vem deixando para trás os entraves que fizeram com que demorasse para entrar efetivamente em operação, embora os números para a população que ganha até R$ 1.600 - a chamada faixa 1 - ainda preocupem.
A segunda etapa do programa, anunciada em junho de 2011, prevê 2,4 milhões de moradias contratadas até 2014, sendo metade do volume para famílias que ganham até três salários mínimos. Até agora, foram contratadas 1 milhão de unidades na segunda fase, sendo menos de um terço voltado à primeira faixa de renda.
Isso porque, apesar de o governo ter elevado recentemente o valor máximo para as contratações na faixa 1 em cerca de 15,6%, para R$ 76 mil, a construção de moradias nas principais capitais por esse valor ainda é considerada inviável.
"Os grandes centros urbanos não têm conseguido viabilizar unidades na faixa 1", disse o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Sergio Watanabe. "Essa faixa vem sendo viabilizada nas pequenas cidades e regiões periféricas... Mas o maior problema de déficit habitacional está nas grandes cidades", alertou Watanabe.


Fonte: Redimob 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Brasil tem imóveis mais valorizados em relação a 55 países




Uma pesquisa da consultoria imobiliária britânica Knight Frank colocou o Brasil no topo do ranking mundial de valorização de preço de imóveis. As unidades brasileiras foram as mais caras, dos 55 países pesquisados, no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2011. O índice Knight Frank Global House Price Index monitora preços de unidades de habitação em 55 países.

Segundo a pesquisa, o Brasil foi o país em que as cifras mais subiram nos últimos 12 meses. Com isso, acumulou uma valorização de 15,2% entre o terceiro trimestre de 2011 e o mesmo período neste ano. Depois do Brasil, vêm Hong Kong, com um aumento de 14,2%; Turquia, com 11,5%; e Rússia, com 10,7%.

Entre os países que tiveram maior baixa nos preços, figuram Grécia, com o maior índice de desvalorização (-11,7%); Irlanda (-9,6%) e Espanha (-9,3%), todos europeus, o que atesta a influência da crise econômica no continente.

A coordenadora da pesquisa, Kate Everett-Allen, tratou com normalidade o fato de os piores casos acontecerem na Europa, já que a zona do euro passa pela segunda recessão em três anos.

Aqui no Brasil, o presidente da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), Luiz Pompeia diz que a fase de supervalorização pode durar pouco, já que no país se construiu bastante nos anos de 2010 e 2011, e o ano de 2012 começou com muitas unidades vazias. Informações do UOL.

Fonte: BN Imóveis 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Dicas de como montar uma mesa de Natal para quem não deu conta da correria de fim de ano


Preparamos algumas dicas rápidas e básicas para uma decoração simples, mas caprichada


Dicas de como montar uma mesa de Natal para quem não deu conta da correria de fim de ano Daniella e Pricilla de Barros Arquitetos Associados/Divulgação
Mesa com detalhes em tons de cinza, com o uso da prata, conquistam pelo requinte e sofisticaçãoFoto: Daniella e Pricilla de Barros Arquitetos Associados / Divulgação

Lidar com a correria de final de ano toma muito tempo e nem sempre dá para colocar em dia tarefas básicas de final de ano, como montar uma mesa para ceia, por exemplo. É tanta atenção voltada para os presentes natalinos, as férias, o fim dos projetos no trabalho, as férias escolares do filhos que acaba não sobrando tempo preparar uma mesa bonita e mostrar o quão feliz se fica ao receber amigos e familiares em casa para uma festa.
Pensando nisso, as arquitetas Daniella e Pricilla de Barros e a designer de interiores Cristina Barbara, de São Paulo, dão dicas de como montar uma mesa linda de forma rápida usando utensílios práticos.
É possível fazer uma combinação improvisada com vermelho e dourado nos detalhes. Peças fáceis como taças vermelhas, acessórios dourados como porta guardanapos e um belo aparelho de jantar fazem uma composição elegante com clima natalino – explica Daniella.
Porém, além do tradicional vermelho, há outras possibilidades de cor.
– Para quem quer fugir do tradicional ou conta com um acervo mais clássico, pode apostar no prata com o branco. Neutras e de fácil composição, as cores propõe elegância para mesas práticas. Castiçais e flores são ótimas opções para complementação – ensina Pricilla.
Para os apreciadores de vinho, uma mesa charmosa e aconchegante é ideal para receber amigos e parentes. Taças apropriadas e um aparelho de jantar com design atende a sofisticação da ceia – sugere Cristina Barbara.
– Grandes famílias se identificam com descontração e porque não aproveitar a varanda gourmet (abaixo). Improviso de luz de velas em luminárias deixam a ceia mais intimista – finaliza.

Para as mais ousadas e dispostas a renovar a decoração de casa, há ainda a opção de usar detalhes bem coloridos, seja nos copos, nos guardanapos ou na louça, como os tons flúor ou cítricos. Uma mesa na moda e vibrante vai bem em qualquer ocasião. Experimente, seus convidados vão adorar!

Fonte: Site Zero Hora 

Litoral de SP tem imóveis a R$ 150 o dia; contrato pode evitar problemas


Quem vai alugar um imóvel para passar o Natal e o Ano-Novo no litoral de São Paulo tem opções a partir de R$ 150, segundo pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) com 41 imobiliárias de 13 cidades.
Levantamento mostra o perfil dos imóveis no litoral sul de SP
Após forte alta, mercado imobiliário no litoral norte de SP desaquece
O aluguel diário mais barato da temporada é o das quitinetes no litoral sul, que estão sendo oferecidas por R$ 150 em média e custavam R$ 215 no ano passado. A queda é de 30,23%.
Em São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte, há apartamentos de dois dormitórios por R$ 585 o aluguel diário, valor que é 13,6% maior que em 2011.
Praia Grande e Peruíbe, no litoral sul, são as opções mais econômicas, pois um imóvel no mesmo perfil é R$ 211,33 mais barato --a diária sai por R$ 373,67.

Vista geral do Boqueirão, em Praia Grande, no litoral sul
Vista geral do Boqueirão, em Praia Grande, no litoral sul

No Guarujá e em Santos, também no litoral sul, a locação sai por R$ 498 em média por dia. A alta ante o ano passado foi significativa --de 35,52%.
O aluguel que mais aumentou este ano em relação à temporada de 2011 foi o dos apartamentos de três dormitórios nas cidades do litoral norte. A diária média subiu 92,82%, passando de R$ 494,76 para R$ 954. A pesquisa especial sobre as festas de fim de ano foi feita pelo Creci-SP no fim de novembro.
DICAS
O consultor em avaliação de imóveis Flavio Figueiredo recomenda que quem vai alugar um imóvel procure um corretor ou imobiliária de confiança ou peça indicações de amigos que já tenham alugado a casa.
Também diz que se deve desconfiar das fotos do imóvel disponíveis na internet. "Podem ser de cinco anos atrás."
O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, acrescenta que é importante visitar o imóvel antes, se possível. "É uma das medidas que evitam dissabores futuros."
Para se precaver de problemas, é essencial fazer um contrato para o aluguel do imóvel, mesmo que a locação dure poucos dias.
Segundo o Creci-SP, no documento, devem constar as datas de entrada e saída do inquilino, o valor, a forma de pagamento, eventuais multas para os casos de atraso ou depredação e o número de pessoas que vão ficar no imóvel.
Também é importante descrever o número de copos, talheres, pratos, panelas e outros utensílios. Na data da entrada do inquilino no imóvel, deve-se verificar se tudo está de acordo com o especificado no contrato, repetindo-se o procedimento na saída.
A prática comum é que 50% do valor total da locação sejam pagos no ato da contratação e os 50% restantes na data de entrega das chaves, diz a entidade. Mas a negociação entre o inquilino e o locatário é livre.

Fonte: Folha de São Paulo