Recursos e materiais escolhidos a dedo constroem com sofisticação
Na fachada, pedra São Tomé, que
tem bom preço e fácil manutenção. O paisagismo ficou por conta dos
moradores
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Projeto confere total elegância
O tamanho do pé-direito é um dos recursos que trazem aquela sensação agradável, com luminosidade e amplitude, que os espaços chiques costumam ter. Neste projeto, a altura máxima chega a 7 m e o mezanino, que abriga uma sala íntima, explora as caídas do telhado. O local ainda possui acesso ao terraço, explorando a vista. As arquitetas optaram pela execução de um projeto com colunas e vigas préfabricadas no lugar de alvenaria estrutural, por considerarem uma técnica sólida, mas passível de futuras modificações, opção que agrada a quem espera ocupar por muito tempo o imóvel.
Todos os quartos da casa possuem varanda com vista para a área de lazer, valorizando a luz natural. Além de investir em sacadas, as profissionais encontraram no sistema de iluminação solar uma forma sustentável e econômica em longo prazo de se obter energia. Os tons terrosos e de madeira apelam para o conforto que só a natureza traz – outra estratégia para sofisticar, sem gastar muito. Na parede de um dos quartos foi colocado um adesivo no valor de R$ 250, que personalizou o ambiente de um jeito acessível.
Claro resultado
Elementos básicos e neutros trouxeram sofisticação. As portas de vidro que fecham a casa são fixas, instaladas em caixilhos de alumínio. Foram usadas quatro unidades, totalizando um investimento de R$ 2.400. Para a fachada e muros, foi escolhida a textura tipo “grafiato” clara – R$ 60 a lata de 25 kg. Em contraste, outro material neutro: a canjiquinha São Tomé, que saiu por R$ 120 o m², sendo R$ 70 para a mão de obra e R$ 50 do material.
Projeto Habitat Arquitetura
telhas e aquecedor Tégula estrutura Cerâmica Ermida concretagem Camacon |
Por Caroline Santos Fotos Leandro Farchi
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