sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Pesquisa mostra que valorização dos imóveis no Brasil passou de 100%

Explicação está na estabilidade econômica que dá mais segurança para fazer negócios a longo prazo e na grande oferta de crédito.


O preço dos imóveis em algumas cidades brasileiras está assustando muita gente.
Em 2011, a valorização do metro quadrado chegou a quase 100% dependendo do bairro.
O que já estava caro ficou mais caro ainda. Foi o que mostrou uma pesquisa feita pela Fipe com preços de apartamentos anunciados pela internet. Nos últimos quatro anos, a valorização dos imóveis em todo o país passou dos 100%.

Em 2011, o preço do metro quadrado subiu 26% nas sete capitais pesquisadas.

A explicação está na estabilidade econômica - que dá mais segurança para fazer negócios a longo prazo e na grande oferta de crédito.
O que acontece em cada cidade também tem influência. No Rio, existem poucos imóveis disponíveis. A disputa aumenta os preços. A valorização em 2011 foi de 35%. Em Salvador, bairros inteiros estão sendo construídos. E o preços subiram menos de 7%.
O valor do metro quadrado mais alto é o do Distrito Federal, seguido do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Em São Paulo, o bairro mais caro é o jardim paulistano. O metro quadrado está acima de R$ 9.500. Já os imóveis que mais se valorizaram ficam na Vila Califórnia. Os preços lá subiram 47% em 2011.

No Rio de Janeiro, o Leblon tem o metro quadrado mais caro. Mais de R$ 17 mil. Já os imóveis de um bairro muito menos conhecido dos brasileiros, chamado Brás de Pina, quase dobraram de preço em 2011.
O bairro fica perto fica perto do Morro do Alemão, ocupado pelas forças de segurança em novembro de 2010 e que vai receber uma Unidade de Polícia Pacificadora.
“Um bairro que já teve a instalação de uma UPP, um bairro que está próximo de uma instalação nova de metrô, vai trazer uma valorização imobiliária”, explica o Eduardo Zylberstajn,
Mas algumas diferenças persistem. Quem vendesse um apartamento de 100 metros quadrados no Leblon, em 2008, compraria um de 170 metros no Jardim Paulistano. No ano passado, daria para comprar um maior ainda, de 178 metros quadrados.
A velocidade dos aumentos - no Brasil inteiro - começou a diminuir no segundo semestre de 2011. Quem trabalha nesse mercado acredita que esse é um bom momento para fazer as contas e decidir se é hora de comprar ou de vender.
"Eu acredito que não aumente o preço muito mais do que aconteceu. Jamais, do que vinha acontecendo. O mercado agora entra dentro de uma realidade. Encontrou seu ponto de equilíbrio”, afirma José Augusto Nato, presidente do Creci.


Fonte:Jornal Nacional 

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