segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Habitação lidera gastos do orçamento das famílias gaúchas, diz IBGE


Estudo relativo a 2008 e 2009 mostrou que Estado é um dos que mais usa gás para aquecimento

               Os gastos com Habitação liderou a planilha de orçamento das famílias gaúchas em 2008 e 2009. É o que aponta um estudo divulgado nesta sexta-feira, 14 de setembro de 2012, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento, o setor de habitação consome 28,1% do orçamento familiar. Em segundo lugar aparecem os gastos com alimentação (16%), transporte (16%), assistência à saúde (5,9%) e vestuário (4,8%).

               Dentro do segmento habitação, os principais gastos foram relativos a Aluguel (12,1%)
Serviços e taxas (7,1%) e Manutenção (3,4%).

               Segundo o estudo do IBGE, em 94,7% do total de domicílios no RS é utilizada a energia elétrica como fonte de aquecimento de água. Entretanto, o RS é o terceiro estado que mais utiliza o gás para aquecimento. O primeiro é a Bahia e o segundo é o Rio de Janeiro.

               Os gastos com assistência à Saúde no Rio Grande do Sul são de R$ 174,07 (5,9%). Deste total, R$ 89,55 (51,04%) são gastos com remédios. O RS é o 4º estado onde esta despesa é maior, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.  A soma das despesas com planos de saúde (R$ 43,54  e 25% dos gastos) e despesas com remédios (51,04%) equivale a 76% do total das despesas com saúde.
              Lazer, recreio e férias totalizaram 44,3% dos gastos no RS. Já as viagens para visitas a parentes totalizaram 25,9%. Os gastos com viagens que tem o item Educação como motivação equivalem a 6,8% do total de despesas. O RS é o segundo estado onde ocorrem menos saídas de viagens de negócios, atrás do Distrito Federal, e também é o segundo estado onde ocorre o menor número de viagens por motivo de religião ou peregrinação.

               Sobre a condição de separação do lixo, em 50,7% dos domicílios gaúchos há separação do lixo para atender à coleta seletiva. Na região Sul do Brasil, o Rio Grande do Sul é o segundo estado onde mais ocorre a separação com fins de atender a coleta seletiva (o primeiro é o Paraná). Entretanto, em 6,7% dos domicílios gaúchos ainda persiste o hábito de queimar ou enterrar lixo.

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