terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Aluguel em áreas nobres sobe 32% e chega a R$ 2,4 mil em SP

Nos últimos 12 meses, porém, o aumento foi de apenas 0,35%, pois o valor médio em outubro de 2012 era R$ 2.368,26

O aluguel médio de imóveis situados em bairros de áreas nobres de 37 cidades pesquisadas no Estado de São Paulo estava 32,52% mais caro em setembro em comparação com dezembro do ano passado.

De acordo com o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), o valor subiu de R$ 1.851,36 para R$ 2.453,43 nestas localidades. Nos últimos 12 meses, porém, o aumento foi de apenas 0,35%, pois o valor médio em outubro de 2012 era R$ 2.368,26.
Os imóveis mais alugados em setembro no Estado de São Paulo foram os de aluguel mensal de até R$ 1 mil. Eles representaram 57,61% dos novos contratos (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
A pesquisa mostra ainda que, em bairros de regiões centrais dos mesmos municípios, o aluguel médio baixou 1,86% entre os últimos meses de dezembro e setembro, com o valor caindo de R$ 1.190,16 para R$ 1.167,97.
Na comparação de setembro com outubro do ano passado, o aumento é modesto, de 1,97%, quando o aluguel médio naquele mês foi R$ 1.145,35.
Já o aluguel médio nos bairros de periferia praticamente não se mexeu este ano – era de R$ 822,76 em dezembro e passou a R$ 827,04 em setembro, uma alta de 0,52%. Em relação a outubro de 2012, quando o valor era R$ 803,44, o aumento é de 2,9%.
Os imóveis mais alugados em setembro no Estado de São Paulo foram os de aluguel mensal de até R$ 1 mil. Eles representaram 57,61% dos novos contratos.
E os bairros de regiões centrais continuam sendo os preferidos dos novos inquilinos – 66,63% dos imóveis alugados localizavam-se nessas áreas. Os demais se distribuíram entre os bairros periféricos (24,94%) e os nobres (8,44%).
“Esse comportamento dos preços faz dos imóveis usados uma opção interessante neste momento”, avaliou José Augusto Viana Neto, presidente do Creci, via nota.
O levantamento apurou que 60,05% das novas locações têm o pagamento assegurado pelo fiador em caso de inadimplência do inquilino, dividindo-se o restante entre o seguro de fiança (16,67%), o depósito de três meses do aluguel (16,17%), a caução de imóveis (5,54%), a cessão fiduciária (0,83%) e o aluguel sem garantia (0,74%).
A pesquisa também apurou queda de 5,83% na inadimplência nas imobiliárias pesquisadas – o percentual de inquilinos com aluguel atrasado era de 3,6% do total de contratos em vigor em agosto e baixou para 3,39% em setembro.
Fonte: Zap Imóveis 

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