Alta do preço médio do metro quadrado anunciado no acumulado de 12 meses supera em 7,9 pontos percentuais inflação medida pelo IPCA, segundo Índice FipeZap
Vista aérea do centro de Florianópolis: Preço do metro quadrado anunciado na capital catarinense teve a maior alta de novembro, 2,3%
O Índice FipeZap Ampliado, indicador que acompanha a variação do preço do metro quadrado dos imóveis anunciados para venda em 16 cidades brasileiras, registrou um aumento no preço médio do metro quadrado anunciado de 1,3% em novembro, a mesma alta registrada em outubro.
A elevação é de 13,8% no acumulado do ano, 7,9 pontos percentuais acima da inflação medida pelo IPCA esperada para o período, que é de 5,9%, segundo o Boletim Focus do Banco Central.
Florianópolis (+2,3%) e Belo Horizonte (+2,2%) registraram as maiores elevações de preços no mês. E os menores aumentos foram registrados em Salvador (+0,1%), Porto Alegre (+0,7%) e São Bernardo do Campo (+0,7%).
Nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro as variações foram, respectivamente, de +1,3% e +1,2%.
Em novembro, os valores médios do metro quadrado ficaram entre 9.812 reais, no Rio de Janeiro, e 3.797 reais, em Vila Velha. E a média nacional foi de 7.231 reais.
Veja na tabela o desempenho de cada cidade no Índice FipeZap de novembro. Todas as 16 cidades compõem o Índice FipeZap Ampliado, lançado no início deste ano. Sete dessas cidades, em negrito, já compunham o Índice FipeZap Composto, existente desde 2010.
Região | Variação mensal novembro/13 | Variação mensal outubro/13 | Em 12 meses | No ano |
---|---|---|---|---|
Florianópolis | 2,30% | 1,90% | 15,70% | 16,00% |
Belo Horizonte | 2,20% | 3,70% | 9,20% | 10,40% |
Curitiba | 2,10% | 3,50% | 36,00% | 38,60% |
Vitória | 2,10% | 0,10% | 15,00% | 15,90% |
Fortaleza | 1,90% | 1,40% | 13,20% | 13,90% |
Niterói | 1,40% | 0,50% | 8,50% | 9,40% |
Índice FipeZap Ampliado (16 cidades) | 1,30% | 1,30% | 12,70% | 13,80% |
São Paulo | 1,30% | 1,20% | 12,70% | 13,60% |
Índice FipeZap Composto* (7 cidades) | 1,20% | 1,20% | 11,70% | 12,80% |
Rio de Janeiro | 1,20% | 0,90% | 13,80% | 15,00% |
São Caetano do Sul | 1,00% | 1,30% | 10,50% | 11,10% |
Recife | 0,90% | 1,40% | 12,30% | 12,80% |
Vila Velha | 0,90% | 0,70% | 11,50% | 12,20% |
Santo André | 0,90% | 0,90% | 10,80% | 11,70% |
Brasília | 0,80% | 0,50% | 4,10% | 5,60% |
Porto Alegre | 0,70% | 1,50% | 13,00% | 14,40% |
São Bernardo do Campo | 0,70% | 1,10% | 8,90% | 9,20% |
Salvador | 0,10% | 0,20% | 10,00% | 12,30% |
Fontes: Índice FipeZap e Banco Central
Veja na tabela o preço médio do metro quadrado anunciado em cada cidade:
Região | Preço médio do metro quadrado (R$) |
---|---|
Rio de Janeiro | 9.812 |
Distrito Federal | 8.660 |
São Paulo | 7.730 |
Média Nacional | 7.231 |
Niterói | 6.989 |
Recife | 5.746 |
Belo Horizonte | 5.402 |
Fortaleza | 5.377 |
São Caetano do Sul | 5.225 |
Florianópolis | 5.080 |
Curitiba | 5.020 |
Porto Alegre | 4.802 |
Santo André | 4.532 |
Vitória | 4.424 |
Salvador | 4.383 |
São Bernardo do Campo | 4.276 |
Vila Velha | 3.797 |
Fonte: Índice FipeZap
O FipeZap tem dados disponíveis sobre São Paulo e Rio de Janeiro desde janeiro de 2008. Para Belo Horizonte, a série histórica começa em maio de 2009. Para Fortaleza, em abril de 2010; para Recife em julho de 2010; e para Distrito Federal e Salvador, em setembro de 2010. Já entre as novas cidades, incluídas no Índice FipeZap Ampliado, as cidades do ABC Paulista e Niterói têm dados disponíveis desde janeiro de 2012. Vitória, Vila Velha, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba têm as séries históricas mais recentes, iniciadas em julho de 2012. O FipeZap Ampliado foi lançado em janeiro deste ano.
O indicador elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o site Zap Imóveis, acompanha os preços do metro quadrado dos imóveis usados anunciados na internet, que totalizam mais de 290.000 unidades todos os meses. Além disso, são buscados também dados em outras fontes de anúncios online. A Fipe faz a ponderação dos dados utilizando a renda dos domicílios, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Exame
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