Detalhes são decisivos na escolha do piso

Madeira, revestimento cerâmico ou cimento queimado? As opções são variadas, mas a decisão depende da composição do cômodo


Cecilia Cavalcanti: sala e quarto precisam de piso que dê sensação de aconchego

Os pisos são agredidos por diversos fatores, todos os dias. Tráfego, sujeira, água, gordura, sol, carrinho de compras, tintas, entre outros. Por isso, o material para cada região do imóvel precisa ser avaliado para garantir sua durabilidade e funcionalidade. Pisos frios, pisos quentes, carpete ou cimento? A escolha depende também do restante do projeto.

“A escolha do piso vai depender do perfil do cliente e do projeto da casa, porque ele faz parte do conceito do imóvel. O piso é consequência do projeto: da composição com rodapé e parede. Eles têm de formar uma composição interessante e funcional”, explica a arquiteta Cecília Cavalcanti, professora do Centro de Educação Profissional de Design, Artes e Profissões (Cepdap).

Para os cômodos da casa que precisam ser mais aconchegantes, como o quarto e a sala, a arquiteta indica materiais como o cimento queimado, a madeira, o vinílico e até o carpete. “São os pisos quentes, que dão sensação maior de conforto“, aponta. O cimento queimado e o vinílico são mais informais e mais fáceis de limpar. O carpete, que já foi muito rejeitado, está voltando como opção de revestimento do piso em versões antialérgicas.

A madeira, que também é um piso quente, ainda é considerada nobre. Tanto pelo preço quanto pela sensação que transmite. “A madeira ainda é o tipo de piso que sai mais caro, não vemos por menos que R$ 120 o metro quadrado. Mas ela ainda é mais utilizada na sala e outras áreas sociais”, comenta.

Fonte: Gazeta do Povo