É difícil transitar por uma rua nos bairros nobres do Recife, capital de Pernambuco, e não se deparar com uma obra de construção de um edifício residencial. A economia e o PIB do Estado desempenharam um papel importante no crescimento do setor imobiliário. O aumento dos empregos é notório na construção civil, a liberação de crédito e o poder de compra da população fazem aquecer os negócios na região.
Um apartamento de 60 (sessenta) metros quadrados que há três anos custava 140 (cento e quarenta) mil reais, atualmente, custa em média 300 (trezentos) mil reais, ou seja, um aumento absurdo e abusivo de 114% (cento e catorze por cento), quando o aumento médio anual do salário do brasileiro é de apenas míseros 3% (três por cento). Será que vale a pena investir em um imóvel residencial, hoje, para locá-lo amanhã?
Os economistas dizem através de seus estudos e pesquisas que para valer a pena locar seu imóvel a outra pessoa, o valor do aluguel deve ser pelo menos 1% (um) do valor do imóvel. Então, se é assim, vamos às contas:
· 140.000 x 1% = 1.400 reais (isso há três anos);
· 300.000 x 1% = 3.000 reais (nos dias de hoje).
A média de aluguel de um apartamento de sessenta metros quadrados é de mil e quinhentos reais em Recife. Seria até bom investir em um apartamento para alugar, mas ainda não inventaram uma máquina que nos teletransporte para anos anteriores e nos traga “de volta para o futuro”. Sendo assim, não é uma vantagem, atualmente, investir em imóvel residencial para locação, atenção, eu disse locação. Para venda, são outros “quinhentos”.
Fonte: Redimob
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