quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Queixas contra construtoras subiram 25% em 2012 em SP, diz associação

O número de reclamações referentes a imóveis comprados na planta aumentou 25% na Grande São Paulo no acumulado de 2012 em relação ao mesmo período em 2011, segundo a Amspa (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).

Reclamações contra construtoras aumentam 25% em 2012, diz associação
Reclamações contra construtoras aumentam 25% em 2012, diz associação


De acordo com a entidade, houve 2.748 queixas contra construtoras em 2012. Dessas, 46% dos reclamantes deram entrada na Justiça. O número se refere às reclamações recebidas pela entidade.
Segundo o levantamento, as principais reclamações foram as referentes a atraso na obra (70%), seguido das taxas Sati (15%) e corretagem (10%) e vícios ou defeitos na obra (5%).
O Sati (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária) é uma taxa cobrada de quem vai adquirir um imóvel novo e existe para cobrir a contratação de um advogado, indicado pela incorporadora ou imobiliária, encarregado de prestar assessoria jurídica e analisar o contrato de compra e venda.
Associações de defesa do consumidor, como a ProTeste, já classificaram a cobrança como ilegal.
A taxa de corretagem remunera o corretor pelo serviço prestado (custa de 6% a 8% do valor do imóvel). De acordo com a ProTeste, só pode haver custos se existir de fato uma aproximação da incorporadora com o comprador feita por esse profissional.
"Muitos mutuários, que chegam na associação relatando problemas sobre o não cumprimento da entrega do imóvel, descobrem que também pagaram as taxas abusivas", afirma Marco Aurélio Luz, presidente da Amspa.

Fonte: Folha de S. Paulo 

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