terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Crédito habitacional vai puxar os financiamentos em 2013

O crédito habitacional deve voltar a ser a principal modalidade de empréstimos conferida às pessoas físicas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional no primeiro semestre de 2013. O fato não acontecia há 11 anos. A pesquisa foi feita pela Serasa Experian. O estudo foi realizado com base na evolução mensal dos saldos das modalidades das carteiras de crédito do Banco Central. O empréstimo imobiliário perdeu a posição de principal modalidade de crédito para pessoas físicas em junho de 2001.
 
Em novembro de 2012, esses empréstimos atingiram a segunda colocação entre os saldos das carteiras de crédito às pessoas físicas, incluindo tanto as carteiras com recursos livres quanto direcionados. A modalidade representou 24,8% do total de crédito às pessoas físicas no País em novembro do ano passado, o que responde por um volume de R$ 270 bilhões.
Na evolução histórica, o crédito habitacional ocupava a quinta colocação no volume de crédito no País em dezembro de 2008, quando os R$ 63 bilhões empenhados representavam uma fatia de 11,9% do total. Em 2009, passou para a quarta colocação, com 14,4% (R$ 92 bi) do total. Já em 2010, era a terceira, com 17,8% (R$ 139 bilhões). Em 2011, a modalidade terminou o ano representando 21,3% (R$ 200 bilhões), praticamente empatada com veículos, que representava 21,4%.
 
De acordo com a pesquisa, a diferença entre o crédito habitacional - atual segundo lugar no ranking - para o crédito pessoal, que lidera o grupo, vem sendo reduzida. Estava em 8,5 pontos percentuais em dezembro de 2010, passando para 4,6 em dezembro de 2011. "Assim, mantida esta tendência, o crédito habitacional ultrapassará o crédito pessoal e se tornará a maior carteira de crédito para as pessoas físicas em 2013", diz comunicado da Serasa.

Pela pesquisa, alguns fatores contribuíram para o crescimento do crédito habitacional: a estabilidade econômica, a manutenção do emprego e da renda, a alienação fiduciária, que, de acordo com a pesquisa, trouxe maior celeridade na execução da garantia, reduzindo significativamente a inadimplência, e estimulou os bancos a aumentarem a oferta, os prazos e a reduzirem as taxas de juros.


Fonte: Site Lugarcerto.com.br 

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