Preço baixo, ofertas tentadoras. Depois que o martelo é batido, o comprador comemora o imóvel conquistado no leilão. No entanto, é preciso conhecer no que realmente implica a compra de um imóvel leiloado.
Willian Cruz, da POW Comunicação, afirma que em geral, existem duas formas de leilões: judicial ou extrajudicial. “A primeira acontece quando um juiz determina que o imóvel deve ser vendido para pagar dívidas do credor. A segunda refere-se quando uma instituição coloca o local à venda”, explica.
Prós e contras
Regularizar o imóvel comprado em um leilão pode levar de seis meses a um ano, já que o juiz precisa determinar a posse. Por isto, quem precisa de uma casa para “ontem”, nem adianta procurar um leilão esperando agilidade.
Outro fato que deve ser levado em conta é a visita ao imóvel. “Tem pessoas que compram e sequer conhecem a casa pessoalmente. Depois sofrem com problemas relacionado à vizinhança e estrutura. A responsabilidade de saber essas informações é do comprador, pois o leiloeiro busca a melhor oferta”, afirma, no blog do Portais Imobiliários.
Há casos de imóveis leiloados onde os moradores continuam no local e se recusam a sair. Nesse caso, ou o comprador tenta um acordo, ou precisa entrar com uma ação de despejo. “É preciso saber que além do lance, o comprador deve arcar com 5% de comissão ao leiloeiro, 1% de taxas judiciárias e 0,25% ao ISS. Nessas negociações o valor é pago em questão de poucos dias, geralmente 30% no arremate e o restante em duas semanas”, diz.
Portanto, antes de optar pelo preço mais atrativo, analise todas as possibilidades para que durante a negociação o comprador não seja pego de surpresa.
Fonte: Redimob
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