terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Tremembé vira opção para unidades mais caras

Falta de terrenos faz com que incorporadores descubram novas opções de locais para unidades de valor mais alto



São Paulo não tem mais terrenos baratos e localizados em áreas mais centrais para lançamentos. Essa é uma realidade do crescimento pelo qual o mercado vem passando nos últimos anos. Esse fenômeno tem feito com que os terrenos em bairros mais próximos da região central tenham o metro quadrado para futuros empreendimentos.
Esse empecilho faz com que incorporadoras e construtoras procurem áreas um pouco mais distantes para que os lançamentos não fiquem tão caros. O fenômeno já ocorre na zona norte e cada vez mais bairros um pouco mais longe sejam “descobertos” e ganhem lançamentos na faixa dos R$ 500 mil. O Tremembé e um exemplo disso.
Ainda acontecem lançamentos em bairros como Casa VerdeLimãoSantana etc. Mas são unidades mais caras exatamente para compensar a razão custo/benefício. Para poder atender ao atual limite para uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como pagamento, que é exatamente os R$ 500 mil, as empresas estão “descobrindo” novos e interessantes locais. A periferia definitivamente entrou no mapa.
Tremembé apesar de ser um pouco mais distante, é dotado de boa infraestrutura e possibilita que se tenha um preço de R$ 495,7 mil para uma unidade de médio padrão. Além do preço ainda atrativo, o bairro tem outros pontos de interesse do mercado e que se transformam em diferenciais no momento de um lançamento. Segundo pesquisas no mercado local (anúncios e no próprio portal ZN Imóvel), o preço do metro quadrado no Tremembé está entre R$ 2.796 e R$ 3.461,54 para venda. No caso de locação, o valor é de R$ 16,64.
Ele é, provavelmente, a região urbana com maior densidade de área verde na cidade, pois compreende a vegetação das ruas e terrenos e também conta com parte das matas do Horto Florestal e do Parque Estadual da Cantareira. Um dos grandes problemas do bairro e da região é o total de loteamentos clandestinos em áreas mais distantes, até em áreas de mananciais. Mas o crescimento do bairro deve fazer com que esse problema acabe ou, no mínimo, diminua.
O distrito é o quarto maior da cidade (dentre 96) e a região é pouco verticalizada, há muita oferta de terrenos, os preços ainda são interessantes e começam a aparecer lançamentos. Ainda não são muitos, mas já chamam a atenção e, aos poucos, transformam o bairro. Esse cenário começou a mudar há alguns anos quando os pequenos terrenos passaram a dar lugar a condomínios horizontais. Agora, com lançamentos de prédios, o bairro começa uma nova virada.

Fonte: ZN Imóvel

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