quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Brasil é o país com a maior valorização imobiliária do mundo

Pesquisa elaborada pela consultoria imobiliária britânica Knight Frank traz o Brasil em primeiro lugar no ranking mundial de valorização dos preços .... Foto: Shutterstock

Pesquisa elaborada pela consultoria imobiliária britânica Knight Frank traz o Brasil em primeiro lugar no ranking mundial de valorização dos preços dos imóveis no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passadoFoto: Shutterstock

Uma das maiores consultorias imobiliárias do mundo, a britânica Knight Frank, acaba de divulgar um levantamento que traz o Brasil no primeiro lugar do ranking global de valorização dos preços dos imóveis no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o Knight Frank Global House Price Index, índice que monitora os preços de imóveis em 55 países, o Brasil foi onde as cifras mais subiram nos últimos 12 meses, acumulando uma valorização de 15,2% entre o terceiro trimestre de 2011 e o mesmo período de 2012. Na sequência aparecem Hong Kong, com um aumento de 14,2%; Turquia, com 11,5%; e Rússia, com 10,7%.

Na outra ponta do ranking, os países que tiveram maior retração nos preços são todos europeus: o maior índice de desvalorização (-11,7%) foi registrado na Grécia. Em seguida vêm Irlanda (-9,6%) e Espanha (-9,3%). Para a coordenadora da pesquisa, Kate Everett-Allen, é normal que os piores casos estejam no Velho Mundo, já que a Zona do Euro passa pela segunda recessão em três anos.

Desaceleração

Os tempos de supervalorização, no entanto, podem estar chegando ao fim. Segundo Luiz Pompéia, presidente da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), os anos de 2010 e 2011 foram marcados por recordes de produção, aumentando o estoque em 2012. Essas unidades precisam ser comercializadas antes de uma possível retomada de produção, o que pode levar a uma redução geral dos preços.

"Ainda há regiões muito aquecidas no país, como São Paulo e Rio de Janeiro, mas o mercado brasileiro é muito grande e varia muito de um lugar para outro. Já notamos retração em alguns mercados e a tendência é que os preços se estabilizem nos próximos anos", explica Pompéia.

Fonte: Terra

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