Incorporar as árvores pré-existentes no terreno à casa é uma boa alternativa para embelezar o projeto e preservar a natureza
No projeto da Tela Design, o novo lar tem a jabuticabeira como o centro das atenções. Ela pode ser vista de qualquer ponto da área social | Foto: Divulgação
Após tomar a decisão de manter a espécie, é preciso adotar alguns cuidados para que ela não sofra, nem morra no decorrer da obra. “É necessário protegê-la, principalmente por conta da movimentação de escadas, andaimes e o uso de materiais químicos que podem ser agressivos”, afirmam os arquitetos Marina Fabiani e Jan Florez, do escritório Tela Design.
Soluções criativas
Outra opção é a construção de deques ou passarelas ao redor dos exemplares. “Coloquei essa ideia em prática na minha própria casa. O guanandi-carvalho, de 60 anos e 8 metros, fica na parte de trás do terreno e foi cercado por um deque de madeira cumaru, que liga o lazer à área íntima”, conta a paisagista.
No projeto do paisagista Alexandre Furcolin, as palmeiras foram integradas à área da piscina | Foto: Divulgação
A estética não é o único benefício trazido ao preservar as árvores. Os profissionais do escritório Tela Design tiveram o desafio de criar um projeto com uma jabuticabeira no espaço central do terreno. “Definimos o layout da casa com base no posicionamento da árvore e, ao mantê-la, planejamos uma abertura na sala de estar, o que garante a entrada de muita luz natural no térreo”, diz Florez.
Além disso, os exemplares asseguram o conforto térmico. “A sombra de uma planta é sempre bem-vinda em dias de calor, afinal mantém os ambientes mais frescos”, diz Viggiani.
Nessa, todos saem ganhando, a casa fica mais bonita e a natureza é preservada. Afinal, ela estava lá bem antes de chegarmos.
Fonte: Site O Dia
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