quarta-feira, 20 de março de 2013

Financiamento habitacional explode

Caixa Econômica Federal emprestou R$ 1,5 bilhão no ano passado, ante R$ 250 milhões em 2008 - seis vezes mais.

Juros baixos, ampliação dos prazos de pagamento e os subsídios oferecidos pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) fizeram o volume de financiamentos habitacionais explodir em Bauru nos últimos quatro anos. O fenômeno também foi favorecido pelo aumento da renda da população, o que possibilitou à Caixa Econômica Federal (CEF) emprestar, em 2012, R$ 1,5 bilhão para a aquisição de imóveis nos 95 municípios abrangidos por sua superintendência regional.
O volume é seis vezes maior do que o disponibilizado em 2008, que foi de pouco mais de R$ 250 milhões. “Um grande ‘boom’ foi registrado a partir de 2009, com o lançamento do MCMV. Já no ano passado, a Caixa reduziu suas taxas de juros e ampliou os prazos (de pagamento) para até 420 meses”, frisa o superintendente regional Geraldo Luiz Machado de Oliveira. 
Desta forma, de acordo com ele, muitas famílias que não se enquadravam nas exigências para fazer o financiamento passaram a ter condições de comprar a própria casa. O financiamento em até 35 anos (ou 420 meses) é válido para recursos oriundos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e, pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o limite máximo é de 30 anos (ou 360 meses). 
Oliveira explica que uma grande parcela da população se enquadra no programa MCMV, que oferece subsídios a famílias com renda de até 10 salários mínimos, o equivalente a R$ 6.780,00. E imobiliárias consultadas pela reportagem confirmam que a maioria dos imóveis é comercializada para este perfil de consumidor.
Ele é formado essencialmente por jovens casais ou pessoas solteiras que procuram apartamentos que custam, em média, R$ 150 mil. Há ainda famílias que, preocupadas com o crescimento da violência urbana, querem trocar suas casas pela segurança de apartamentos de até R$ 400 mil. 
“São pessoas que não têm condições de comprar casa em condomínio fechado e optam por apartamentos de dois ou três dormitórios em regiões como o Jardim Contorno, por exemplo. São bastante procurados e, por este motivo, estão em falta no mercado”, comenta Rogério Bueno Maia, gerente de vendas de uma imobiliária da cidade.
Perfil exigente 
Corretor de imóveis de outra unidade do ramo, Robson Meca destaca que a ascensão de um maior número de pessoas à classe média foi acompanhada do aumento da exigência por qualidade de acabamento dos imóveis e boa localização. Por este motivo, o valor dos empréstimos efetuados pela superintendência regional da Caixa cresceu em maior proporção do que a quantidade de contratos nestes últimos quatro anos.
Enquanto o montante financiado foi seis vezes maior, o volume de contratos aumentou apenas três vezes, variando de 6.742 assinaturas em 2008 para 20.761 no ano passado. “O que percebemos é que o cliente está demorando mais para comprar, está mais seletivo. Além de conforto, ele busca preço, e as imobiliárias que não se adequarem terão dificuldades para vender”, frisa Meca. 
Assim como ele, Daniel Moraes, proprietário de outra imobiliária da cidade, avalia que o custo dos imóveis tende a cair nos próximos anos, até porque a grande demanda por habitações já foi atendida em anos anteriores. “Aquela grande alta de anos atrás não ocorrerá mais. O que a gente espera é que os preços se estabilizem e, aos poucos, caiam, porque estavam muito acima da realidade de mercado”, pondera.
De casa nova 
Depois de decidir morar sozinha, Jecillyn Daniele Rodrigues, 27 anos, passou dois anos pagando aluguel. O valor, de R$ 560,00 mensais, “era dinheiro perdido”, segundo suas próprias palavras.
Trabalhando como coordenadora de operação de uma empresa de recuperação de crédito da cidade, Jecillyn conseguiu fazer uma reserva financeira e firmou um empréstimo junto à Caixa para comprar seu apartamento próprio. “Agora tenho meu próprio canto, é tudo o que eu mais queria”, confessa ela, que terá de desembolsar R$ 680,00 nas prestações iniciais, que irão decrescer ao longo do tempo. “É um valor um pouco acima do aluguel, mas terei condições de pagar. Basta cortar gastos e suspender compras supérfluas”, ensina.
O imóvel, avaliado em R$ 110 mil, foi financiado em 20 anos. Localizado no Parque dos Sabiás, o apartamento conta com três dormitórios, onde ela poderá abrigar toda a futura família que um dia pretende constituir.

Fonte: RedImob

Um comentário:

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