Projetos cada vez mais confortáveis e tecnológicos reproduzem em casa, a atmosfera do cinema
Cada vez mais popularizado, o home theater tem recebido tratamento especial de arquitetos na hora de pensar o novo projeto de um lar. Além de reproduzir um cinema em casa – que deve ser cada vez mais idealizado com a proximidade de grandes eventos como a Copa do Mundo no Brasil em 2014 e as Olimpíadas em 2016 - o conjunto de aparelhagem sonora especial é um motivo a mais para a reunião familiar ou de amigos, seja para assistir filmes ou jogar partidas de videogame.
Para isso, o aparato tecnológico – composto por uma generosa tela grande de televisão e caixas de som acústicas especiais que dão mais veracidade aos sons - necessita de uma estrutura diferenciada para oportunizar seu máximo potencial de conforto aos usuários.
De acordo com Samanta Bacelar, gerente da loja especializada em móveis planejados Marel, em Porto Alegre, a procura por esse segmento de projeto é intensa, principalmente no período pós-férias. “A sala dohome theater tem sido uma das prioridades na execução dos projetos pelos clientes, ficando atrás somente dos projetos de cozinha”, garante. Segundo ela, a maior solicitação de quem deseja ter um home theater em casa é a facilidade proporcionada pelas novas tecnologias de automação disponíveis no mercado. “Além de prevermos uma iluminação adequada, a climatização e a sonorização, também trabalhamos cada vez mais com a automação residencial que permite ao morador, redefinir todo o ambiente em apenas um clique, criando várias “cenas” diferentes”, exalta.
A redefinição de todo o ambiente citada por Samanta contempla itens como a temperatura do ambiente, a abertura ou fechamento das cortinas, a intensidade do som e da iluminação local. Tanta praticidade fica ainda mais potencializada se estiver acompanhada de móveis ideais. De acordo com a arquiteta de interiores Adriana Ciliprandi Lopes, o móvel planejado possibilita a criação de projetos ainda mais personalizados. “Com os modulados é possível trabalhar melhor o espaço disponível no local, o estilo de vida e as necessidades de cada família”, explica Adriana.
Além de um bom conjunto de sofás e pufes, o conforto da sala também pede armários trabalhados através de marcenaria funcional. Entre os materiais mais utilizados nos móveis estão a laca (nas versões alto brilho e fosca), o verniz acrílico (transparente de alta resistência), e padrões mais rústicos que resgatam o aspecto natural da madeira. Para Adriana, tais opções podem ser incorporadas aos vidros lisos e estampados, garantindo ainda mais elegância na decoração. “É interessante mesclar estilos utilizando, por exemplo, eletrodomésticos retrô (inspirados nos modelos do passado) que estão em grande evidência, assim como móveis “vintage” (itens de outras décadas em ótimo estado de conservação) em cores vibrantes”, recomenda.
A iluminação em LED com sensores de presença nos módulos de closet, por exemplo, além de útil dão um aspecto sofisticado ao ambiente, assim como sistemas de amortecedores em portas e gavetas. Outro sistema muito eficiente é o servo drive para módulos basculantes. Esses são alguns sistemas e acabamentos que trazem a praticidade, funcionalidade e elegância aos projetos mobiliários.
De acordo com Karen Haas, arquiteta da HB arquitetos, com as vantagens dos móveis planejados, os tradicionais painéis de parede que apoiam as tevês, podem ser bem maiores e exercer o papel de ocultar a fiação e as conexões dos diversos aparelhos eletrônicos que compõem o home theater. “Entre os painéis, existem opções de sistemas lift ou flap, que acomodam as telas de televisão embutidas no gesso e que ficam guardadas sob uma tampa que abre e fecha automaticamente com controle remoto. Esse sistema é ideal para quem não tem muito espaço ou se quer ocultar a peça em determinados momentos”.
De acordo com Karen Haas, arquiteta da HB arquitetos, com as vantagens dos móveis planejados, os tradicionais painéis de parede que apoiam as tevês, podem ser bem maiores e exercer o papel de ocultar a fiação e as conexões dos diversos aparelhos eletrônicos que compõem o home theater. “Entre os painéis, existem opções de sistemas lift ou flap, que acomodam as telas de televisão embutidas no gesso e que ficam guardadas sob uma tampa que abre e fecha automaticamente com controle remoto. Esse sistema é ideal para quem não tem muito espaço ou se quer ocultar a peça em determinados momentos”.
Projeto de home theater da arquiteta Karen Haas valorizou o espaço limitado do quarto de dois irmãos.
Dimensões ideais Na concepção de um espaço confortável e tecnológico, que proporcione recursos modernos e com design aprimorado é indispensável escolher equipamentos proporcionais à dimensão do espaço disponível. Para a arquiteta Thaise Spolti, antes de escolher a televisão que vai compor o ambiente, é preciso observar a distância que o objeto ficará do telespectador: “Cada vez maiores, as telas precisam ser avaliadas a partir das recomendações do fabricante que indicam o seu melhor uso. Com a chegada dos televisores em 3D a distância entre o equipamento e o telespectador aumenta de acordo com a sensação que o cliente desejar ter, quanto mais longe, mais profundo e maior a sensação de imersão”, explica.
De acordo com Thaise, recomenda-se multiplicar o tamanho da tela na diagonal por 1,63 cm, onde o resultado após convertido para centímetros, nos dá a distância mínima da tela. Por exemplo: “se tivermos uma tela de 50 polegadas (1,27 m na diagonal) esta poderá ser vista a uma distância de 2,07 m confortavelmente. Com relação à altura do ponto visual, este não pode estar acima de 15 graus, ou seja, uma distância aproximada de 1,20 m", ensina a arquiteta.
Sobre a maior tendência em mobiliário, que é embutir a tevê em painéis, Thaise alerta que a substituição de uma tevê por outra nova pode acarretar em outros investimentos: “essa solução limita o cliente no caso de uma possível substituição de equipamento por uma nova dimensão. Se a troca for feita por uma tevê maior, o painel deverá ser modificado”.
Com esta questão resolvida é que o mobiliário começa a ser pensado. Segundo Thaise é importante que cada equipamento tenha seu espaço, uma vez que o local acaba incorporando videogames e outros aparelhos que elevam o projeto a categoria de salas de jogos.
“A solução está na criação de nichos dimensionados para embutir os aparelhos, assim como a colocação de gavetas para guardar cd’s e dvd’s de shows, filmes e jogos eletrônicos de forma organizada e acessível”, recomenda.
Fonte: Pense Imóveis
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