Com o mercado aquecido, imóvel usado dá retorno ao investidorMercado não se restringe aos novos: imóvel usado pode ser lucrativo tanto para revenda como para locação
A estabilidade da economia brasileira vem
favorecendo a compra de imóveis. Concessão de crédito facilitada e juros
baixos, somados à manutenção dos empregos e da renda, impulsionam o setor. Mas
os imóveis novos, incluindo os vendidos na planta, não são as únicas estrelas
desse mercado: os usados têm lugar garantido entre as opções de investimento e
também para quem busca moradia.
Renato Teixeira, presidente da rede de franquias
imobiliárias Re/Max Brasil, diz que os usados correspondem a 70% do mercado
imobiliário no país. “A modalidade está indo bem. Quem adquire um usado pode,
por exemplo, fazer uma boa reforma e revender por um valor mais alto”, comenta.
Além disso, observa Teixeira, a mudança na lei do
inquilinato, que passou a valer em 2010, deu mais segurança aos proprietários.
“Quem quer alugar também tem bom retorno. A legislação desfavorece os
inadimplentes e dá mais garantias ao dono do imóvel”, comenta.
Números
Em Curitiba, os usados continuam tendo
valorização. Dados do Sindicato da Habitação no Paraná (Secovi-PR) de dezembro
indicam que, no final de 2012, havia 9.167 imóveis usados – entre residenciais
e comerciais – disponíveis para locação na cidade, e outros 20.776 para venda.
O preço do metro quadrado para a venda está estimado, em média, em R$ 2,7 mil.
Os imóveis mais caros são as quitinetes e os apartamentos de um quarto. Nessas
unidades, a média de preço é de R$ 3,5 mil e R$ 3,2 mil, respectivamente. Esse
tipo de imóvel é, também, o mais procurado para aluguel.
Cuidados
A compra de usados exige cautela. Renato Teixeira
dá algumas dicas: visite o imóvel com um corretor ou um profissional que possa
averiguar se ele está em boas condições de conservação. Caso seja necessária
uma reforma, é importante calcular se o investimento valerá a pena. Com relação
à documentação, é preciso garantir que o antigo dono não tenha pendências que
podem refletir no imóvel, como dívidas trabalhistas; e ainda, se há algum
débito de imposto ou condomínio. Se houver, o comprador que terá de arcar com a
quitação.
Fonte: Gazeta do Povo
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