Mudança sempre traz novas preocupações, como móveis e decoração. Mas a atenção com a segurança e a papelada obrigatória é muitas vezes esquecida. Ao escolher um imóvel para alugar ou comprar, as primeiras atitudes que devem ser tomadas são básicas e fundamentais.
“Deve-se prestar muita atenção no seu estado de conservação, se há manchas de infiltrações, vidros quebrados, torneiras, vasos sanitários, e a parte elétrica como aquecimento do chuveiro”, alerta o advogado Daphnis Citti de Lauro, especialista em Direito Imobiliário.
Quanto aos valores, é preciso verificar quais os valores de IPTU e condomínio que vão acrescer ao pagamento mensal do aluguel. “O principal é analisar sua capacidade financeira sobre todos os custos, para que no futuro não tenha problemas com atraso, o que pode gerar uma ação de despejo por falta de pagamento”, explica.
Feira no local e barulho na rua também são pontos que devem ser checados na hora da locação. “No caso de apartamento, bata um papo com o zelador e com os porteiros e, se possível, com o sindico, para ter informações do lugar”, diz o advogado.
Daphnis de Lauro lembra que esses cuidados são necessários até para que o estado do imóvel conste em contrato, pois, ao final do período, o locatário deverá arcar com eventuais danos.
Os proprietários também devem estar alertas. Para se resguardarem de problemas com o inquilino, devem, de preferência, dar o imóvel para uma imobiliária alugá-lo. “Por ser empresa especializada no ramo, ela saberá como encontrar um locatário, fará a sua ficha cadastral, cuidará da garantia da locação (fiador ou seguro fiança) e providenciará o contrato”, expõe Daphnis de Lauro.
Caso o inquilino pretenda maior segurança ainda, deverá encaminhar os dados a um advogado da área, que examinará a ficha cadastral e fará o contrato de locação. Os contratos devem ter a firma reconhecida em cartório, a fim de que, futuramente, ninguém possa alegar que a assinatura não é verdadeira.
O especialista sugere também a contratação de uma empresa para administrar a locação. “Ela emitirá os boletos, fará os recebimentos e prestará contas ao proprietário. Inclusive sugiro que o dono solicite que a administradora pague o IPTU e as taxas condominiais, não deixando para o inquilino, a fim de evitar surpresas desagradáveis”, completa.
Fonte: Site Lugar Certo
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