quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conheça os maiores erros no projeto do quarto do bebê

Evitar totalmente o uso de cores fortes e entulhar o ambiente com móveis são alguns dos principais enganos


 Planejar a decoração do quarto do bebê é essencial para garantir o bom desenvolvimento da criança. A escolha de cores para o ambiente, por exemplo, deve ser pensada de modo a trazer calma e tranquilidade. Mas recorrer somente a tons neutros, excluindo o colorido, não é a melhor saída. “É necessário haver bom senso. Cores vibrantes ajudam a estimular os sentidos e precisam estar em itens como móbiles, almofadas e cortinas”, afirma Ana Andrade, designer de interiores. O exagero também não é bem-vindo. Nada de excessos com estampas e cores primárias que possam deixar a criança agitada.
Escolha os brinquedos: confira sempre a idade recomendada pelos fabricantes. Peças grandes são as mais indicadas
Foto:  Divulgação
Outro erro comum na decoração infantil é entulhar o espaço com móveis e brinquedos. “É fundamental pensar a decoração. As pessoas teimam em colocar muitas peças em locais pequenos. Não há prioridade quando cama, armário, poltrona e criado-mudo ocupam exatamente o mesmo espaço ”, diz Luciano Dalla Marta, arquiteto da Q&E. “As roupas dos bebês podem ser dobradas e guardadas em cômodas, o que permite dispensar a função do guarda-roupa”. Caso o móvel seja uma preferência, é importante lembrar que não será vantajoso comprar modelos restritos a roupas de bebê – pois eles crescem rápido.
A proporção dos móveis precisa ainda estar de acordo com o tamanho do quarto . Nada de poltronas gigantes ou camas junto do berço (se ninguém for dormir junto do bebê). “O dia a dia de uma criança envolve carrinhos e andadores. Logo, haver área para circular é essencial”, afirma Ana. E o arquiteto Marcelo Rosset completa: “o quarto não pode ser poluído com muitos enfeites e o centro deve estar livre para a criança brincar à vontade. Evitar quinas é mais um detalhe importante”. O trocador é outro elemento que funciona se for feito no tamanho certo – 90 cm de comprimento e 60 cm de largura. O móvel destinado a esta função precisa contar com espaço suficiente para algodão, água, remédios, lixo e, claro, fraldas. Uma dica é investir em móveis com gavetas (com separações, de preferência), facilitando a troca da criança.

Atenção às quinas: móveis com pontas afiadas são perigosos em quartos infantis

Aposte em prateleiras: o recurso dificulta o acesso dos pequenos a itens perigosos

Segurança nas janelas: invista sempre em grades para garantir a proteção dos bebês

Evite possíveis alergias: cuidado ao usar aromatizantes no ambiente

Cores pastel trazem calma, mas lembre-se de que cores fortes estimulam os bebês

Escolha o modelo vinílico de papel de parede que possa receber água na limpeza

Tenha cuidado para não colocar peças enormes em quartos pequenos

A infraestrutura do ambiente é outro aspecto que merece destaque no planejamento. É indicado estabelecer desde cedo os pontos de eletricidade, o local dos armários embutidos e o da futura bancada de estudos (deixando livre o espaço). Além disso, as janelas precisam contar com telas de proteção e nenhum móvel que possa ser usado como “escada” para a criança deve ficar próximo do local. A segurança do bebê pode ser afetada ainda pela escolha dos elementos decorativos. “Deixe próximo das crianças o que for para elas terem acesso, como os brinquedos, e em prateleiras altas o que for preciso isolar”, diz Ana.
A decoração do quarto necessita também ser fácil de limpar. A preocupação vale na hora de comprar revestimentos, itens do mobiliário , papéis de parede e até brinquedos. O mais indicado é selecionar itens que não juntam pó facilmente e que sejam antialérgicos. Desse modo, evite excesso bichinhos de pelúcia e o uso de carpetes, e abuse de tapetes de fibras naturais, pisos vinílicos e persianas. “Móveis revestidos por laca são práticos durante a faxina, já tecidos na parede juntam muita poeira”, afirma Rosset.
A iluminação é outro item a ser bem cuidado. Luz indireta e natural são sempre bem-vindas, bem como um sistema de regulagem de luz que facilite aos pais observarem a criança no meio da noite sem ter de incomodá-la. “Mesmo que o bebê durma de dia ele deve ter a presença da luz para ajudar a controlar o relógio biológico”, explica a designer de interiores.

Fonte: O Dia 


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