quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Hora da casa a juros baixos

Especialista orienta interessados e mostra que perfil financeiro define custo da operação


O setor imobiliário está aquecido por conta dos programas de habitação e das ofertas de crédito. Para aqueles com renda de até 2,5 salários mínimos, a melhor opção é adquirir o bem pelo Minha Casa, Minha Vida. Porém, os consumidores que não se enquadram nas linhas populares dos bancos devem se ater aos detalhes das transações financeiras.
Sócio do escritório Ramalho & Areal Advogados, José Ricardo Ramalho afirma que, atualmente, não há diferença entre financiar com um banco público ou privado. “É possível encontrar juros mais baixos em instituições financeiras privadas. Um de nossos clientes fechou com o Itaú, semana passada, após analisar as taxas”, disse, acrescentando que durante a simulação, a Caixa apresentou juros de 8%, enquanto o outro banco fechou em 7,4%.
Quem tem renda de até 2,5 mínimos deve optar pelo 'Minha Casa'
Foto:  EBC
Ele ressalta, contudo, que as propostas dependerão mais do perfil do cliente do que das opções dos bancos, visto que as ofertas se moldam ao histórico do consumidor. “Todos recorrem à Caixa por considerarem se tratar de uma instituição pública, mas, na verdade, é um banco de capital misto”, destacou.
À VISTA OU CONSÓRCIO
Ele destaca que nas compras à vista, o consumidor deve se ater à documentação, e recomenda que a análise de um especialista tende a diminuir as possibilidades de fraudes. “Outra opção seria o consórcio, mas é preciso checar o lance mínimo para tentar antecipar o bem, além das taxas administrativas”, explicou.
Recurso para antecipação do imóvel
Para Ramalho, o consórcio depende também da disponibilidade do cliente em aguardar o fim do contrato. “Nem todos podem esperar dez anos para receber a carta de crédito”, afirma.
Independentemente da modalidade, o cliente deve estar preparado para as despesas cartoriais. “Um imóvel de R$ 200 mil terá custo de registro em torno de R$ 3 mil. O Imposto sobre Transmissão de Bem Imóvel (ITBI) também despenderá algum dinheiro extra”, explicou o especialista.

Fonte: O Dia 

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