Consumidor emergente pretende
comprar imóveis nos próximos dois anos.
Até a
realização da Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016, o mercado imobiliário
brasileiro será favorecido principalmente pelo poder de compra dos consumidores
da nova classe média. Cerca de 11 milhões de famílias com renda per capita
entre R$ 291 e R$ 1.019 afirmam ter o desejo deadquirir um imóvel nos próximos
dois anos beneficiadas pelo aumento das concessões de crédito habitacional -
que devem permanecer em alta no período dos grandes eventos esportivos no
Brasil.
Uma pesquisa elaborada pelo Instituto Data
Popular revelou principalmente a vontade dos recém-casados que vivem com os
pais e sogros em adquirir a tão sonhada casa própria. Oito em cada 10 dessas
famílias comprarão imóveis utilizando linhas de financiamento. As demais devem
pagar à vista com recursos próprios ou conquistados por meio de consórcios.
De olho nesse mercado, muitos empreendimentos
têm sido criados pensando na camada da população que busca seu primeiro imóvel
próprio.No ano passado, algumas construtoras lançaram novas empresas e até marcas
para atender os consumidores da Classe C.O público-alvo inclui casados e
solteiros que saíram da casa dos pais em busca de novas oportunidades.
Para o diretor geral da i-Uni Brasil
(Imobiliárias Unidas), Rodrigo Caporrino, a alta demanda por financiamento
imobiliário deve ajudar a impulsionar o crédito do setor – com crescimento
previsto de 15% este ano em relação a 2012. “Nossa expectativa, baseada em
taxas mais acessíveis, é que o crédito habitacional represente a maior fatia da
carteira da pessoa física a partir deste ano, ultrapassando o pessoal".
Em 2012, a diferença foi pequena, segundo dados
do Banco Central. O crédito habitacional representou 25% de toda a carteira
física. O resultado foi 0,3 ponto porcentual menor do que o pessoal. “Esses dados
garantem o bom momento vivido pelo setor. Casas e apartamentos menores, de até
dois quartos e com preços mais acessíveis, são os produtos mais procurados por
essas famílias”, diz Caporrino.
Segundo a diretora de Comunicação da i-Uni
Brasil, Vanessa Rosal, o aumento do emprego formal e o lançamento do Minha
Casa, Minha Vida – programa do Governo Federal que enquadra imóveis de até R$
190 mil – estão entre os fatores que facilitaram a compra de imóveis nos
últimos anos.
“A classe C deve ser vista como potencial
consumidora do setor imobiliário. Atualmente, essa parcela representa 52% da
população brasileira, somando mais de 100 milhões de pessoas. Além disso, este
crescimento nos permite dizer com toda tranquilidade que não há absolutamente
nenhum sinal de desaquecimento deste mercado.”, finaliza.
Os fundadores da i-Uni Brasil são profissionais
imobiliários com significativa experiência no mercado Europeu, tendo enfrentado
um cenário hostil para negócios na região e as dificuldades do setor, além da
enorme crise econômica que a união europeia sofre atualmente.
Procurando destacar-se no mercado local,
objetivando conter custos de publicidade com seus anúncios e tentando
economizar tempo nas saídas às ruas para captar imóveis, os sócios da i-Uni
Brasil adquiriram uma franquia imobiliária que usa um sistema muito conhecido
em países como Noruega, Espanha e Portugal de publicações em massa de anúncios
na internet.
Fonte: Redimob
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