Especialistas dizem quais as espécies mais indicadas para cultivar na estação e como deixá-las bonitas por mais tempo
A Cattleya violácea está entre as espécies do outono | Foto: Decoração
Espécie híbrida da orquídea cymbidium | Foto: Reprodução Internet
Outra dica é reduzir a frequencia da irrigação, pois a evaporação é mais lenta. “As regas devem acompanhar a necessidade das plantas. Molhe somente quando a terra de vasos e canteiros começar a secar”, adverte Botelho.
Já para arranjos em vasos, a florista Luciana Moraes, da Verbena Flores, indica lisiantos, íris, estrecília e lírio branco. “São flores que têm uma resistência maior nesta época do ano e são mais fáceis de encontrar”, diz. Nestes casos, são necessárias troca diária de água, corte do caule na transversal a cada dois a três dias e retirada das pétalas secas para o arranjo durar mais tempo e ficar com aspecto sempre bonito.
Segundo Luciana Moraes, algumas espécies de orquídea também são indicadas para ter em casa no outono, a exemplo da catleia, cimbídio e falenópolis. “Só que, com as orquídeas, não precisa regar todos os dias, nem em grande quantidade”, afirma a florista.
Época de poda
O outono também é a época ideal para a faxina do jardim, eliminando galhos secos e folhas amareladas ou mortas, além de fazer “podas educativas”, ou seja, aquelas que direcionam o crescimento das plantas. “Isto beneficia o encontro dos raios solares entre os galhos saudáveis das plantas, principalmente das cercas vivas”, afirma Gigi Botelho.
Evitar tocar as pétalas, controlar pragas e fazer a correta manutenção ajudam a prevenir manchas em camélias | Foto: Reprodução Internet
Já a adubação deve ser feita com rigor, segundo o paisagista Roberto Riscala. Cada espécie exige um tipo adequado de adubo, dependendo também se a planta está em jardim ou vaso e de acordo com a região. “O outono é uma época de espera. As plantas não crescem, ficam sem floração e com folhas amareladas”, explica Riscala. “Devemos aprender a respeitar e a apreciar o crescimento das plantas neste período”, completa o profissional.
Fonte: O Dia
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