terça-feira, 7 de maio de 2013

Aumento no preço dos imóveis perde intensidade

Previsão é de estagnação de preços nos próximos meses

Um relatório divulgado pelo Banco Central (BC) aponta para uma tendência de desaceleração no mercado imobiliário brasileiro, que em 2010 apresentou um aumento significativo.  Apesar do fato, o preço dos imóveis não deve sofrer queda.
A previsão é que nos próximos meses aja uma estagnação de preços. Homero Guizzo, da empresa de consultoria LCA, afirmou ao jornal Folha de São Paulo que as cotações devem se acomodar em um patamar de crescimento menor, “Não sei se os preços vão chegar a cair". O Banco Central divulgou em abril deste ano um relatório do Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados (IVG-R), que serviu como base para a conclusão de Guizzo.
“Enquanto em 2010 a alta no valor dos imóveis alcançou taxas próximas a 20%, em 2012 o crescimento foi de 3,6%, descontada a inflação. Esse movimento acompanha uma expansão menor do crédito imobiliário, que, segundo a consultoria, teria impactado o mercado”, afirmou o jornal.

Preços dos imóveis é sustentável

Em entrevista à Agência Brasil, Anthero Meirelles, diretor de fiscalização do BC, afirma que o indicador ajudar a analisar se a evolução dos preços dos imóveis é sustentável. “Quando é bolha, [o preço] sobe e estoura, ou seja, aquilo que vinha crescendo de forma muito radical, de repente, perde valor. Isso não aconteceu. Não houve bolha. Houve reequilíbrio no padrão de oferta e demanda”, afirmou Meirelles.
IVG-R
Para o cálculo do Índice de Valores de Garantia de Imóveis Residenciais Financiados, a base são “dados de operações de financiamento imobiliário para pessoas físicas, em que a garantia é composta de alienação fiduciária de imóveis residenciais ou hipoteca imobiliária. De acordo com o BC, o valor de avaliação de cada imóvel pelo banco no momento da concessão do crédito é a fonte primária de informação para construção do indicador”, afirma a Agência Brasil. 

Fonte: Red Imob

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