segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Apartamentos usados são mais procurados

Pesquisa do setor mostra que unidades com baixa metragem têm boa velocidade de vendas

Albari Rosa/Gazeta do Povo / Valores de locação continuam estáveis, seguindo índices de inflação após período de alta
Valores de locação continuam estáveis, seguindo índices de inflação após período de alta

A pesquisa mais recen­te feita pelo Instituto Pa­­ra­­naense de Pes­­quisa e Desen­­vol­­vi­­mento do Mercado Imo­­bi­­li­­ário e Con­­dominial (Inpespar) mostra que o mercado em Curitiba vem mantendo estabilidade média de preços, tanto em locação de imóveis comerciais quanto em venda de residenciais usados, ao longo de 2013.
A variação mais expressiva aparece na velocidade de venda de unidades residenciais usadas em outubro, que cresceu dois pontos percentuais em comparação ao mesmo mês do ano anterior.
Nesse segmento, os imóveis que apresentaram os maiores índices de venda sobre volume de oferta foram as unidades com menor metragem: kitinetes, com 13,3%, apartamentos com um dormitório, com 7,6%, e apartamento com dois dormitórios, com 6,6%.
A venda de terrenos registra aumento de 7% no número dos ofertados nos últimos 12 meses em com­­paração a mesmo período do ano anterior.
Locação comercial
O segmento de imóveis comerciais para locação também apresenta pouca variação nos últimos 12 meses.
Luiz Valdir Nardelli, vice-presidente de Locações do Secovi-PR, o sindicato das imobiliárias, diz que os alugueis residenciais estavam com os preços defasados em Curitiba, mas os valores foram corrigidos a partir de 2009, diante da valorização do metro quadrado na capital, alcançando preços compatíveis com o mercado local.
“Hoje, os valores sobem acompanhando a inflação, com poucas variações”, aponta.
As unidades mais caras estão, proporcionalmente, nos bairros onde o metro quadrado é mais valorizado, como o Batel.

De acordo com Nardelli, o volume total de imóveis comerciais colocados para locação em Curitiba é de cerca de 2,5 mil unidades, entre lojas, conjuntos, salas e casas. “Esse número tem se mantido estável e a demanda tem sido bem absorvida”, diz o vice-presidente do Secovi-PR.
Fonte: Gazeta do Povo 

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