quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Saiba evitar os prejuízos causados pelos cupins

Infestações costumam ser mais evidentes a partir dessa época do ano, e permanecem até o verão

Com a chegada das estações de calor, toda atenção deve ser redobrada para evitar o aparecimento de pragas urbanas, em especial a do cupim. É nessa temporada do ano que o problema costuma bater na porta das casas dos brasileiros. Ele aparece em forma de pequenos resíduos, manchas e grânulos de madeira, vistos em guarda-roupas embutidos, portas, telhados, dentre outros.

A infestação pode ser explicada pelo fato de que, em tempos de alta temperatura, pequenos insetos voadores, popularmente conhecidos como aleluias (siriris), entram nas residências em busca de locais úmidos como abrigo e de celulose como fonte de alimentação, conforme explica Sérgio Bocalini, biólogo e vice-presidente executivo da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (APRAG).
Segundo o biólogo, os tipos mais comuns de cupins são os de madeira seca, que se instalam em peças de madeira com baixa umidade, como móveis, portas, batentes e rodapé, e os subterrâneos, que preferem ambientes mais escuros e úmidos, como decks e outros locais. Ambos deixam sinais que podem ser identificados pelos moradores, como fezes granuladas – no caso dos de madeira seca – e rastros de terra e mancha – relacionados aos subterrâneos.
O guarda-roupas embutido costuma ser um alvo de fácil ataque dos cupins (Foto: ThinkStock)
Por se tratar de uma praga silenciosa, o cupim pode oferecer riscos de desabamento e prejuízos financeiros, se o mal não for detectado com antecedência. “Quando o problema é percebido, grande parte do madeiramento já pode ter sido danificado”, afirma Priscila Damiani, bióloga e gerente comercial da unidade de negócios Praxxis Controle de Pragas, do Grupo Brasanitas.
Como combater – Priscila aponta a falta de cuidado do solo na construção civil e o desmatamento (que diminuiu a quantidade de celulose disponível) como alguns dos principais fatores que possibilitam a ação destes insetos, que se adaptaram às edificações das grandes cidades. Por isso, a forma mais prática de combater o cupim se dá pelo monitoramento de frestas, rachaduras e manchas. Em casos de suspeitas, a recomendação é não usar inseticida, e sim chamar um especialista identificar a melhor solução.
O morador deve ficar atento às rachaduras e frestas de portas de madeira
A limpeza das áreas afetadas com o uso de materiais comuns costuma ser a primeira atitude do morador para combater o cupim. Porém, de acordo com a bióloga, tal atitude apenas desloca a colônia para outra área.
Assim como Priscila, Sérgio Bocalini recomenda que o combate da praga seja feito com o apoio de uma empresa especializada, que pode ser indicada pela própria APRAG. Não existem estudos que apontem riscos de saúde à população gerados pelo cupim (inseto) em si, mas o uso incorreto de inseticidas e outros produtos podem causar mal estar ao morador. Portanto, a ajuda técnica é sempre a melhor saída.
Ricas em celulose, árvores também são alvos de cupins (Foto: ThinkStock)

Fonte: Zap Imóveis 

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