quarta-feira, 17 de julho de 2013

Bancos brasileiros trabalham com hipoteca de imóveis para garantir altos créditos aos consumidores

Entre os riscos da modalidade está a perda do imóvel por inadimplência.
A hipoteca de imóveis, modalidade de crédito popular nos Estados Unidos, ainda é pouco usual no Brasil, mas pode ser lucrativa se o consumidor souber investir. Mas é preciso ser organizado no momento de pagar as contas para não sair no prejuízo, principalmente quando a casa é a garantia do empréstimo.
Desde 2008 alguns bancos brasileiros aderiram à modalidade. De acordo com o portal G1, “Esse tipo de empréstimo – ou hipoteca – permite que o cliente obtenha dinheiro para qualquer finalidade, com taxas de juros em geral menores que a da maioria das linhas de crédito. Mas é preciso estar atento ao risco: em caso de inadimplência, o tomador do empréstimo pode ter que entregar a própria casa ao banco”. Os recursos do empréstimo podem ser usados de acordo com a preferência do consumidor, não há uma regra específica, mas por ser de alto valor é destinado geralmente a abertura de empresas ou negócios específicos.

Hipoteca
Os consumidores que pretendem fazer uma hipoteca devem se organizar para cumprir o verdadeiro objetivo do empréstimo. Em primeiro lugar é preciso ter um imóvel próprio, na maioria dos casos residencial, que será avaliado pelo banco escolhido. O prazo para quitar a dívida é de aproximadamente 30 anos, o que se transforma em atrativo para este tipo de negociação.

Juros
Ainda segundo o G1, “O Citi empresta até R$ 1,3 milhão, limitado a 50% do valor do imóvel. Na Caixa, o crédito pode chegar até 70% do valor de avaliação do imóvel e não há limite máximo de valor nem para o empréstimo nem para o valor de imóvel. Quando se trata do único imóvel, o crédito fica limitado a 50% do valor. No Santander, o crédito vai de R$ 30 mil a R$ 500 mil, limitado a 60% do valor de avaliação do imóvel. As taxas de juros ficam um pouco abaixo da média do mercado. No Santander, os juros mensais estão em torno de 1,53% - o que daria quase 20% anualizados; e na Caixa vão de 0,98% a 1,48% (mais a TR, que está zerada) – o que levaria as taxas anuais para entre 12% e 20% – segundo dados do Banco Central, a taxa média de juros do crédito para pessoa física (incluindo todas as modalidades) foi de 24% ao ano em maio”.

Perda do imóvel
Com a crise imobiliária que atingiu os Estados Unidos há alguns anos foram mostradas várias histórias de pessoas que perderam as casas. Esta é uma realidade para quem trabalha com a hipoteca. Perder o imóvel hipotecado por falta de pagamento dos créditos relacionados ao empréstimo é o maior risco da modalidade, por isso a importância do planejamento total dos custos da operação.


Fonte: Red Imob

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