O setor de fundos imobiliários enfrenta uma situação de demanda maior que a oferta, em parte, justificada pela composição de uma carteira muito variada de produtos com riscos muito diversos. De acordo com os estudos da empresa MS Properties, braço do Grupo M.Stortti focado no desenvolvimento imobiliário, o número de fundos imobiliários negociados em bolsa dobrou de janeiro de 2012 até o mês de abril deste ano.
O número de investidores no fechamento de março foi de 102.691 e o número de fundos registrados para negociação de cotas em bolsa também cresceu para 100 ante os 70 de março do ano passado. “O interesse nesse tipo de aplicação supera o demonstrado pelas ações”, completa o diretor Maurenio Stortti.
“Entretanto, o aumento do volume não significa que se tornou mais fácil a negociação de cotas de fundos imobiliários, visto que parte do giro maior deve-se à entrada de novas carteiras. Por isso é importante que o investidor saiba que este tipo de aplicação deve ser vista como uma opção de logo prazo”, completa o diretor da MS Properties.
O Banco Central (BC) tenta controlar a inflação que está acima da meta do Governo. Logo, a combinação de aprimoramento regulatório, cenário de juro em queda e inflação em alta podem gerar rendimentos de cotas não tão favoráveis aos fundos imobiliários.
Maurenio Stortti explica que os fundos representam uma forma indireta de investir em imóveis e, como todo o investimento, possui riscos associados à operação. O risco de mercado indica que o preço das cotas pode cair ou subir.
Fonte: Imóvel Class
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