segunda-feira, 15 de julho de 2013

Usados têm público fiel e oferta variada

Com pequeno aumento nas vendas em junho, setor aponta para estabilidade de preços e possibilidade de bons negócios


Arquivo/ Gazeta do Povo / Fernando Galvão Puhl diz que, mesmo com a entrega dos imóveis novos, preço dos usados não deve mudar
Fernando Galvão Puhl diz que, mesmo com a entrega dos imóveis novos, preço dos usados não deve mudar

A venda de imóveis usados cresceu em Curitiba. Com três pontos percentuais acima da estimativa do mês anterior, junho fechou com 8,2% na Venda de Usados Sobre a Oferta, estimativa calculada pelo Sindicato da Habitação e Condomínios no Paraná (Secovi-PR) . Em maio o índice foi de 5,3%.
Empresários do setor avaliam que o índice mais alto em apenas um mês não representa grande mudança. Avaliando o período dos últimos doze meses, os números são estáveis – o índice ficou em 5%, enquanto a média do período anterior (julho de 2011 a junho de 2012) foi 5,2%.
Segundo Luiz Fernando Gottschild, presidente do Inpespar – entidade que faz as pesquisas para o Secovi-PR – o aumento na venda de usados mostra que o imóvel continua sendo um bom investimento.
“Estamos chegando a um período ideal, com muitas ofertas e preços estáveis. Quem está interessado em comprar tem tempo e variedade de produtos para pesquisar e realizar o melhor negócio”, observa.
Movimentação
No mercado, o termômetro da pesquisa se confirma. “Percebemos que junho foi melhor que maio, mas não é uma movimentação atípica, porque a procura pelos imóveis usados nunca diminuiu”, comenta Fernando Galvão Puhl, presidente da RedeImóveis, que reúne 13 imobiliárias.
De acordo com ele, há alguns anos, na retomada de volume de lançamentos, muita gente preferiu os novos pelas condições atraentes de pagamento e novidades, como as áreas comuns – mas o público do imóvel usado se mantém.
“É o comprador que busca uma área privativa maior, já que nos novos as unidades costumam ter metragem menor, e também quem quer uma localização específica, onde não há lançamentos”, explica o executivo.
Com um público cativo e contínuo, o setor não prevê queda nos preços dos usados, mesmo com o grande volume de entrega de imóveis novos nesse ano. “Mais unidades disponíveis não vão influenciar muito o preço porque a procura permanece”, analisa Galvão.

Fonte: Gazeta do Povo

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