sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Velhos ambientes ganham novíssimas roupagens e funcionalidades: banheiro

Ambiente cresce, ganha importância e é reiventado como a tradicional sala de banho


Velhos ambientes ganham novíssimas roupagens e funcionalidades: banheiro Célio Diniz/Divulgação
O destaque no ambiente(acima) é uma peça que não poderia faltar num espaço destinado ao banho e ao descanso: um ofurôFoto: Célio Diniz / Divulgação
Eles já foram minúsculos e relegados pela decoração. Hoje, surgem luxuosos, são os cartões de visita de muitos projetos e cresceram. Cresceram tanto que ganharam o status de sala. São os banheiros, que foram reinventados pela arquitetura para atender às necessidades atuais por relaxamento e tranquilidade. Atentas a essa demanda, as designers de interiores Fabiana Visacro e Laura Santos, da VS Design, projetaram a Sala de Banho, ambiente em exposição na mostra Morar Mais por Menos, em Belo Horizonte. Como o nome sugere, a Sala de Banho é um banheiro maior que o tradicional e que dispõe de recursos que vão além do habitual e convidam o usuário a desfrutar um bom tempo ali.
– Nossa ideia era criar um ambiente confortável e sofisticado, pensado para um casal que gosta e precisa relaxar – explicam as profissionais.
O destaque é uma peça que não poderia faltar num espaço destinado ao banho e ao descanso: um ofurô.
– Outra proposta é ter integração com a natureza. Além da vista esplendorosa para a Serra do Curral, também especificamos um orquidário suspenso, que dá um charme especial– contam Laura e Fabiana.
Outro detalhe que foi pensando com cuidado é a iluminação do espaço. A predominância de uma luz indireta estimula a entrega ao relax.
– Destacamos também detalhes como as luminárias artesanais rendadas, feitas de tubo de PVC, que tem a ver com o conceito sustentável da mostra e ajudam a criar o aconchego.
Nesse verdadeiro reduto de paz não poderia faltar uma pitada de cromoterapia. Laura e Fabiana deixaram o branco de lado e apostaram no cinza e no azul cobalto. As cores dividem sensorialmente o banheiro entre a ala do ofurô e a ala do chuveiro e são cores com propriedades calmantes.
A mostra de decoração de interiores Morar Mais 2013 segue até 29 de setembro, na Rua Engenheiro Bady Salum, 315, em Belo Horizonte. Leia mais no site www.morarmais.com.br.
Fonte: Zero Hora 

BIM promete economia de 20% na obra

André Rodrigues/ Gazeta do Povo / O engenheiro Tiago  Francisco Campestrini e Everton Souza, que o auxilia no cadastro das informações. Na obra, modelo no computador ajuda a prever incompatibilidades
O engenheiro Tiago Francisco Campestrini e Everton Souza, que o auxilia no cadastro das informações. Na obra, modelo no computador ajuda a prever incompatibilidades
Uso de sistemas de computador que integra todas as informações referentes à construção ainda é incipiente no Brasil e depende de mudança cultural no canteiro de obras

Uma forma eficiente que diminui desperdício de material, reduz o tempo de obra parada e aumenta a qualidade das construções. É dessa forma de os especialistas resumem a tecnologia BIM (sigla em inglês e modelagem da informação da construção, em português). A tecnologia consiste em uma série de programas de computador que são capazes que reunir informações de todos os projetos que compõem a obra e fazem essas concepções conversarem entre si, apresentando um projeto de como a construção deve ficar.
O modelo integrado facilita o planejamento da obra, permite observar incompatibilidades entre os projetos antecipadamente e garante um banco de dados generoso com informações sobre o empreendimento. “Esse sistema promove e exige uma mudança cultural no canteiro de obras. Todos os envolvidos, desde o construtor e o fornecedor, vão trabalhar com um mesmo sistema. Cada dimensão da obra, desde quem vende os tijolos, instala o elevador ou as janelas, vai estar junta e será capaz de promover uma nova forma de entender o edifício”, explica Sérgio Scheer, professor de engenharia da Universidade Federal do Paraná.
De acordo com Tiago Francisco Campestrini, engenheiro civil e sócio da Campestrini Tecnologia, esse método pode trazer ganhos consideráveis em diferentes áreas durante a fase de projeto e de execução dos empreendimentos. “O BIM é utilizado para a gestão dos empreendimentos, podendo ser modelado para atender a todas as fases do ciclo de vida de uma edificação, concepção, projeto, execução, uso e pós-uso. Com a eficiência maximizada, o BIM reduz o desperdício de materiais e de homens-hora, por exemplo, em até 20% do valor total do empreendimento”, explica.
O maior desafio é que todos os envolvidos na obra terão de trabalhar de forma colaborativa, coletando informações diárias sobre o empreendimento. “O projetista, o fornecedor e o trabalhador que está no canteiro. Todos terão de alimentar esse sistema com informações detalhadas sobre o andamento da obra. Quantos dias a obra ficou parada, quanto material faltou, que tipo de material foi usado, quanto estoque ainda resta. No Brasil, ainda não estamos acostumados a ter informações concretas sobre as obras, para poder usar esses dados e descobrir quais são os gargalos”, comenta Campestrini.
Facilidade

Esse tipo de plataforma vem sendo desenvolvida desde a década de 1970. Mas há pouco tempo, era difícil aplicar o sistema porque exigia computadores muito eficientes, portanto, caros. Com o barateamento dos artigos eletrônicos, a tecnologia BIM começa a ser mais viável para pequenas e médias empresas. “É preciso um investimento de cerca de R$ 25 mil, para software mais simples do BIM, mais os custos com um bom computador, que sustente o sistema”, calcula Campestrini.
Fonte: Gazeta do Povo

Use a decoração para camuflar aparelhos eletrônicos

Livros podem ser utilizados para esconder roteador e como carregador de bateria de celular


Livro pode esconder o roteador (Fotos: Anamu Blog)

A decoração do espaço é impecável. Espelho é aplicado na parede para dar sensação de que o ambiente é maior e a cor harmoniza perfeitamente com a mobília escolhida. Mas, o que adianta todo o capricho no visual e pecar ao deixar itens “estragando” o conjunto?

Quem nunca perguntou a senha do wi-fiao chegar à casa de um amigo próximo?
O roteador à vista pode até deixar as visitas mais à vontade na busca por compartilhar a internet, mas destoa de vasos de flores e decoração bem planejada.
Para evitar que os roteadores chamem atenção negativamente, a designer australiana Ana Maria Muñoz publicou em seu blog uma alternativa para camuflar o aparelho com livros.
Com um estilete, retire as folhas do livro

É importante que o livro seja de capa dura
A obra de arte é mais fácil do que parece. Pegue um livro antigo que não tenha mais interesse em ler ou adquira um do estilo vintage (clássico). É importante que ele tenha capa dura.
Com um estilete, corte as páginas de maneira a deixar somente a estrutura da capa, retirando todo o miolo do livro. Pronto! Agora você tem um item decorativo para esconder o roteador.
Carregador de bateria de celular da Etsy é feito à mão (Foto: Etsy)
Carregador de bateria de celular – Que tal uma base diferente para encaixar o celular e carregá-lo sem interferir na decoração da casa?
A Etsy oferece um carregador de bateria de celular em forma de livro. Por US$ 52 (cerca de R$ 122), o aparelho comporta iPhone e iPod Touch.
Fonte: Zap Imóveis 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Condomínios têm novo aumento em São Paulo

Segundo o cálculo da AABIC, houve um pequeno aumento de 0,54% dos custos condominiais no sexto mês do ano em relação ao mês anterior
Após a alta de 0,65% em maio, os condomínios voltaram a registrar novo aumento no último mês de junho.
Os custos condominiais médios mantiveram a tendência ao equilíbrio, e os itens de despesas não apresentaram oscilação específica considerável, apontou a pesquisa (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
Segundo o cálculo do Ipevecon (Índice Periódico de Variação de Custos Condominiais), divulgado pela AABIC (Associação de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), houve um pequeno aumento de 0,54% dos custos condominiais no sexto mês do ano em relação ao mês anterior.
Sendo assim, no último período de 12 meses, morar em condomínio ficou 3,49% mais caro na variação acumulada, enquanto o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) apresentou aumento de 0,75%, com variação de 6,31% no mesmo período analisado.
De acordo com o diretor de Condomínio da associação, Omar Anauate, a partir de julho, a comparação do Ipevecon com os índices de inflação deve se alterar sensivelmente.
“Isso porque estaremos completando um ano da alteração da amostragem do índice, conforme dados de edifícios em relação ao número de dormitórios da Embraesp, concluindo uma etapa importante da evolução do índice”, ressaltou, via nota.
Os custos condominiais médios mantiveram a tendência ao equilíbrio, e os grupos de despesas não apresentaram oscilação específica considerável. As despesas com pessoal apresentaram aumento de 1,88%, acompanhada pelo item “Encargos Sociais”, que oscilou 2,52%.
“As demais despesas não refletiram variação significativa e contribuíram para manter o equilíbrio no resultado final do índice”, explicou Anauate.
Ainda segundo o diretor da AABIC, os preços deverão manter um viés de equilíbrio nos próximos meses, não havendo fatores sazonais ou pontuais que justifiquem uma variação significativa.
Fonte: Zap Imóveis 

'Inflação do aluguel' desacelera alta para 0,15% em agosto

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,15% em agosto, ante elevação de 0,26% em julho, favorecido pela desaceleração da alta dos preços no atacado e da construção, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel. Ele calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Em 12 meses o IGP-M acumula alta de 3,85%. Em relação à segunda prévia de agosto, entretanto, houve ligeira aceleração, após alta de 0,11% no período.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve alta de 0,14% em agosto, ante avanço de 0,30% em julho.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no índice geral, avançou 0,09%, após variação negativa de 0,07% no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou elevação de 0,31%, desacelerando ante alta de 0,73% na apuração de julho.
O resultado foi igual à mediana de 26 projeções em pesquisa Reuters, cujas estimativas variaram de 0,06% a 0,25%.
Diante de um cenário de inflação ainda elevada mas também de dificuldades de crescimento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na quarta-feira elevar a taxa básica de juros Selic em 0,50 ponto percentual, para 9% ao ano.

Fonte: Folha de S. Paulo 

Veja como reutilizar pallets na decoração da sua casa

Cada vez mais em alta, a sustentabilidade está presente em diversos setores da nossa rotina. Na decoração não precisa ser diferente

Reutilizar materiais que seriam descartados e transformá-los em novos objetos, esse é o conceito upcycling. Diferentemente da reciclagem, que destrói o material para criar um novo, essa prática dá uma nova serventia para algum objeto utilizado anteriormente em outra função. É nesse momento que entram em cena os pallets, que têm como papel inicial auxiliar no transporte de cargas em empilhadeiras.
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Área externa, projetada pelo arquiteto Gustavo Calazans para o Festival Leroy da Construção 2013

Na hora de decorar e recriar um ambiente, os pallets viraram tendência, devido ao baixo custo e à facilidade de composição com diferentes ambientes, além de permitir a reutilização de um material que iria para o lixo. Para a arquiteta Simone Tasca, bom humor na hora de incluir o pallet na decoração é essencial. “Não acredito em peças de design sério e sisudo a partir de materiais reciclados. Bom senso e limpeza na proposta ajudam na composição final”, define.
Sustentabilidade é um dos elementos mais relevantes na hora de reutilizar algum material e foi a base do projeto de Simone para o espaço de descanso e lazer dos funcionários da agência de marketing esportivo Latin Sports. Fugindo da atmosfera dos escritórios tradicionais, a arquiteta utilizou pallets no suporte para a televisão que fica em frente a um sofá do mesmo material. Além de criarem uma espécie de arquibancada, os pallets formam nichos que podem ser usados como porta-revistas, livros e objetos.
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Quarto de casal concebido pelo arquiteto Gustavo Calazans para a mostra Leroy 2012
O arquiteto Gustavo Calazans destaca a possibilidade de o pallet ser explorado por qualquer pessoa, mesmo que não trabalhe com marcenaria. “A cultura brasileira, independentemente de status ou classe social, é acostumada a pedir para alguém realizar qualquer tipo serviço. Porém, esse mercado é caro e serviços de qualidade estão ficando cada vez mais escassos. É importante, cada vez mais, começarmos a produzir nosso próprio material”, acredita.
Peças coringa, os pallets podem estar presentes em diversos cômodos da casa, seja no quarto, na cozinha ou em ambientes externos. Temos percebido nos últimos anos que os projetos de arquitetura e decoração não se prendem a estilos definitivos, o que faz com que a utilização desse material não encontre limites, como podemos perceber em alguns trabalhos de Calazans. Na mostra Leroy 2012, os pallets são utilizados na montagem da cama; no festival Leroy de Construção 2013, compõem a área externa do terraço; e para a mostra Minha Casa, Calazans utilizou seis peças empilhadas sob uma churrasqueira.

Sala de descompressãoOs pallets nas paredes foram colocados com buchas bem resistentes, que seguram travessas de madeiras horizontais, nas quais se encaixam os pallets.
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As peças do tablado com colchões foram apenas apoiadas umas nas outras, a fim de facilitar a desmontagem na hora da limpeza.
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O ambiente de lazer para os funcionários de uma agência foi criado pela arquiteta Simone Tasca.
É madeira, mas sem risco de incêndioNa churrasqueira, o arquiteto Gustavo Calazans executou um berço de concreto – para ser colocado o carvão – que deve ser feito de acordo com a churrasqueira, grelha e porta-grelha que forem compradas. Os pallets foram parafusados um sobre o outro, de forma a atingir a altura desejada. Os primeiros são cortados na dimensão do berço de concreto, para que ele seja embutido. Os posteriores ficam inteiros: eles suportam o peso da churrasqueira. O berço deve ser revestido com tijolos refratários, que vão diminuir a condução do calor para fora, evitando que a madeira queime. Outra solução é o uso de isolantes térmicos, tais como a lã de rocha, resistente ao fogo e a temperaturas superiores a 200ºC. Esse isolante deve ser colocado em torno do berço, afastando-o da estrutura de madeira do pallet.
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Tendência na Casa Cor RJ 2012 As arquitetas Tiana Meggiolaro e Bia Lynchconceberam a Sala Interativa para a Casa Cor RJ 2012 trabalhando o conceito upcycling. Assim, transformaram os pallets em bancadas, estantes, mesas e revisteiros, mesclando-os a tijolos maciços à mostra. Além disso, as profissionais reutilizaram móveis e misturaram cores vibrantes, como vermelho e azul.
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Upcycling é o reaproveitamento de materiais descartados, dando-lhes um novo uso. Diferentemente da reciclagem, que reduz um produto a matéria-prima para então tranformar em algo novo, o upcycling utiliza o produto final, como é o caso da inclusão dos pallets na decoração.
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Colocando a mão na massaAntes mesmo de montar a agência, os sócios da GBrand Comunicação e Estratégia, Gabriel Lobato e Régis Saraiva Fonseca, já pensavam no tipo de mobi­liário que fariam a composição do ambiente de forma exclusiva. Madeira de demolição e pallets estavam entre as possibilidades, mas devido ao baixo custo e ao contexto histórico das peças a segunda opção foi a escolhida. “Enquanto procurávamos o material para fazer a montagem da primeira mesa, encontramos pallets que vieram dos Emirados Árabes Unidos e não tivemos dúvida de que era o que procurávamos”, afirma Lobato.
Em dois dias, os sócios realizaram a montagem das mesas, sofás e um suporte para a televisão utilizando apenas pallets e verniz incolor. Caixas de feira completaram a decoração da empresa. Segundo Lobato, o peso e a pouca flexibilidade do material foram os elementos mais difíceis de lidar durante a montagem. “Foi mais complicado subir nos elevadores com os pallets e descer com as sobras de material.
Por causa do tamanho, o mais indicado é montar já no lugar onde ele será instalado, evitando viagens desnecessárias”, ressalta. A versatilidade do material também pode ser percebida no projeto das arquitetas Bia Mayrinck e Tiana Meggiolaro, do site Click Interiores, para a Casa Cor RJ 2012. Na Sala Interativa, os pallets são destacados em mesas de trabalho, revisteiros e em estantes. Para Bia, há elementos essenciais no processo de criação de ambientes que se valem do upcycling: “A sustentabilidade flui junto com a criatividade e a imaginação. Com bom gosto e criatividade, qualquer ambiente pode ser transformado”.
Bonito e em contaCom valores que ficam em média R$25, os pallets têm tamanho padrão de 1m x 1,20m e podem ser divididos e montados de diferentes maneiras. Cada execução determina o tipo de atenção que se deve dedicar. Os pallets precisam ser escolhidos com o cuidado, pois caso a peça seja utilizada para suportar algum tipo de peso, a madeira deve ser mais resistente para dar o suporte necessário à intenção da decoração. É sempre válido, também, realizar um pré-tratamento nas peças, como lixar e passar verniz ou a tinta de sua preferência, para que o material possa ter uma vida útil mais longa.
As dicas estão dadas, agora é só pensar naquele ambiente que merece uma repaginada e pôr as ideias em prática!
Fonte: Pense Imóveis 

Décor aposta nas nuanças de bege sem monotonia

Criação mostra como é possível ser simples e elegante ao misturar tons sóbrios a outros elementos da decoração


Desenvolver os ambientes de uma cobertura em Jurerê Internacional, em Florianópolis, já sabendo do interesse dos proprietários de uma futura ampliação para a área externa de 109 metros quadrados. Este era o desafio da designer de interiores Marisa Lebarbenchon, que assumiu tudo com muito capricho.
Decoração-Arquitetura-Pense Imóveis
No living, o uso de uma tela da artista plástica Flávia Tronca, em tons vibrantes, deixa o ambiente mais alegre e despojado
Com o briefing passado pelo cliente, a opção foi projetar uma cozinha compacta, comportando um espaço para refeições. Segundo a profissional, o espaço gourmetprojetado será executado posteriormente.
No conceito do projeto, as nuances de bege, off-white, diferentes texturas, como papel de parede em todos os ambientes, tecidos e acabamentos, mostram que é possível ser simples e elegante sem cair na monotonia.
"Com sutileza, tons de azul amarram a decoração dessa casa, criando harmonia", disse Marisa.
As cores neutras remetem seriedade, lembra Marisa, e ao mesmo tempo pode-se brincar com tons mais fortes, sem comprometer o projeto.
Um exemplo no living é o uso de uma tela da artista plástica Flávia Tronca, em tons vibrantes, que deixa o ambiente mais despojado. Um contraponto é a releitura da cadeira Panton de madeira, do designer dinamarquês Verner Panton. Ainda no estar, a persiana permite luminosidade ou não conforme movimentação diferenciada. 

Os complementos são os objetos de decoração como tapetes e cortinas, que vestem a casa e remetem sofisticação. No projeto luminotécnico foram utilizados modelos embutidos com lâmpadas de LED, par 20, dicroica, minidicroica e também fitas de LED para iluminação indireta.
Decoração-Arquitetura-Pense Imóveis
A marcenaria calculada sob medida para cada espaço bem como a distribuição dos móveis foram fundamentais para que todos os ambientes tivessem boa circulação e um bom aproveitamento

Na intimidade
Os quartos — três suítes — foram pensados com foco na jovialidade. A decoração com linguagem contemporânea faz referência à personalidade de cada um dos moradores.
O mobiliário planejado para cada espaço contribuiu para que os ambientes tivessem boa circulação. A iluminação indireta e leve, em pontos específicos, trouxe aconchego aos ambientes íntimos.
Decoração-Arquitetura-Pense Imóveis

Suíte pricipal
Decoração-Arquitetura-Pense Imóveis

Quarto do rapaz
Decoração-Arquitetura-Pense Imóveis

Dormitório da filha


Fonte: Pense Imóveis 

Como deixar o financiamento do seu imóvel mais leve ou curto

Entenda como funciona a amortização e como usá-la a seu favor para reduzir o valor das parcelas ou o prazo do seu financiamento


Ilustração de pessoa pensando em dinheiro e imóveis

Ilustração de pessoa pensando em dinheiro e imóveis: FGTS pode ser destinado à amortização

Entrar em um financiamento imobiliário longo – de 20, 30 anos – não necessariamente significa levar todo esse tempo para quitar a sua dívida. Nem quer dizer que o valor das parcelas precisará ser aquele até o fim. Quando entram recursos extras, você pode fazer o que se chama de amortização – adiantar o pagamento ao banco, reduzindo o saldo devedor do seu imóvel, pagando menos juros e acelerando a quitação da casa própria.
Para entender como a amortização funciona, convém compreender como são formadas as parcelas de um financiamento imobiliário. Cada parcela, do início ao fim do prazo, é composta de principal (a parte correspondente ao valor que você pegou emprestado), juros (o que o banco cobra para emprestar) e os encargos (como seguros e outras taxas operacionais).
O saldo devedor – que é o que você amortiza – corresponde, portanto, apenas ao valor que você pegou emprestado. Se seu imóvel custou 400 mil reais, e você financiou 300 mil, seu saldo devedor é de 300 mil, independentemente de quanto você tenha que pagar de juros e encargos.
De acordo com Marcelo Prata, presidente da Associação Brasileira dos Correspondentes de Empréstimo e Financiamento Imobiliário (Abracefi) e sócio-fundador da consultoria Canal do Crédito, o sistema de amortização mais usado atualmente é a tabela SAC (Sistema de Amortização Constante).
Nesse sistema, o valor amortizado mês a mês é contante, mas no início do financiamento são pagos mais juros do que no final, o que faz com que as parcelas diminuam com o tempo. Assim, se um financiamento começa com uma parcela de 1.000 reais, na qual 500 reais são referentes ao principal, os demais 500 reais correspondem a juros e encargos. Na última parcela, 500 reais corresponderão ao principal, mas uma quantia bem menor - digamos, 5 reais - serão referentes a juros e encargos.
Suponha um financiamento de 100 mil reais, cuja primeira parcela seja de 1.000 reais e 500 reais sejam referentes à amortização. No segundo mês, o saldo devedor será de 99.500 reais, e não de 99 mil reais, como uma subtração simples poderia sugerir. É esse saldo devedor de 99.500 reais que o devedor pode amortizar se tiver recursos extras.
Duas opções: redução do prazo ou do valor das parcelas
Portanto, quando você amortiza o saldo devedor do seu financiamento imobiliário, na prática você está deixando de pagar os juros e encargos que incidiriam sobre a quantia amortizada. Como você está pagando o banco antes do que ele inicialmente esperava receber, a instituição não cobra os juros sobre aquela quantia.
Essa é a primeira vantagem da amortização. A segunda é a possibilidade de escolher o melhor caminho para o seu planejamento financeiro.
Os bancos dão duas opções ao cliente quando ele deseja amortizar a dívida. Uma é manter o valor das parcelas e diminuir o prazo. A outra é manter o prazo e reduzir o valor das parcelas. “A primeira opção é boa para quem não sente que as parcelas estejam pesando no bolso, pois é possível quitar o imóvel mais rápido; já a segunda opção é interessante para quem precisa dar um alívio no orçamento”, aconselha Marcelo Prata.
Prata lembra que no Brasil não existe penalidade para quem financia por um prazo maior. A taxa de juros para determinada pessoa em determinado banco costuma ser a mesma para um prazo de dez ou de 30 anos, desde que ela tenha capacidade de pagamento em ambos os prazos. Assim, não há necessidade de se esforçar para quitar o imóvel logo se a parcela está deixando o devedor no aperto. Para o presidente da Abracefi, se esse for o caso, melhor reduzir as parcelas e manter o prazo.
Autor de livros sobre endividamento, o consultor financeiro e advogado de Direito do Consumidor Ronaldo Gotlib lembra, contudo, que ao pagar até o fim do prazo estipulado inicialmente, o devedor pode ter uma surpresa desagradável: “Às vezes há um saldo residual, que faz com que o financiamento ultrapasse o prazo inicialmente estipulado”, observa. Portanto, se essa for a escolha, convém se planejar para isso.
Gotlib afirma ainda que hoje em dia os bancos não costumam mais encrencar com quem tem dinheiro na mão para quitar o saldo devedor de uma vez, antecipando o término do financiamento. “Esse é um direito de quem contrata um financiamento. Quanto mais você antecipa o pagamento, menos juros você paga”, diz Gotlib.
Se a correção for pós-fixada, pode valer a pena reduzir o prazo
Os juros dos financiamentos são sempre definidos no ato da contratação, mas podem ou não ter um índice de correção pós-fixado, normalmente a Taxa Referencial (TR). Assim, o financiamento pode ter, por exemplo, uma taxa de juros fixa de 12% ao ano, sem correção, ou uma taxa de 9% ao ano, mais correção pela TR.
No segundo caso, o devedor conta com um elemento de incerteza, que pode fazê-lo pagar, ora mais, ora menos, dependendo da flutuação da taxa básica de juros, a Selic. Assim, quando a Selic tem tendência de alta, como ocorre hoje, a TR também sobe, engordando o juro pago ao banco.
Quem financia nessa modalidade, portanto, pode achar mais interessante reduzir o prazo do financiamento do que o valor das parcelas na hora da amortização. Afinal, quanto menor o prazo, menor a exposição às incertezas da economia. “Mas mesmo que haja alta da Selic, a forma como a TR é calculada costuma puxá-la para baixo”, explica Marcelo Prata, que julga que eventuais altas na TR não chegam a ter muito impacto no custo do financiamento.
Para quem financia diretamente com a construtora, porém, optar pela redução de prazo na hora de amortizar é bem mais vantajoso. Isso porque, nesses casos, o juro é corrigido pela inflação – em geral, pelo IGP-M. “Aí, de fato, quanto maior o prazo, maior o risco de a taxa de juros ter uma alta substancial com o aumento da inflação”, observa o presidente da Abracefi.
Use o FGTS para amortizar
Se você for empregado com carteira assinada, pode fazer uma amortização a cada dois anos com os recursos do seu FGTS. “Só é preciso tomar cuidado, porque o FGTS também é uma espécie de seguro para quando se é demitido sem justa causa”, lembra Marcelo Prata.
Do ponto de vista financeiro, usar o FGTS para amortizar o saldo devedor é ótimo, pois no fundo o dinheiro só rende 3% ao ano mais TR, perdendo da inflação. Mas para não ficar desprotegido em caso de demissão, o trabalhador deve se preocupar em ter uma reserva de emergência em uma aplicação conservadora, suficiente para cobrir pelo menos seis meses das suas despesas. E essa quantia não deve ser usada para amortizar o financiamento.
Na hora de usar o FGTS, porém, é preciso ficar atento à modalidade escolhida. Existem duas formas de usar o seu FGTS no meio do financiamento (sem ser como entrada ou para pagar o imóvel à vista): uma é a amortização propriamente dita. A outra é a quitação de parcelas vencidas ou a vencer.
Na quitação de parcelas, você não paga só o saldo devedor, mas sim as parcelas cheias, compostas por principal, juros e encargos. Assim, se você usa 6 mil reais do seu FGTS para quitar antecipadamente três parcelas de 2 mil reais cada, você estará pagando não só o principal, mas os juros e os encargos embutidos nessas parcelas. Como contrapartida, terá o direito de ficar sem pagar nada durante três meses.
A vantagem dessa modalidade, em que você não deixa de pagar os juros e encargos, é a possibilidade de ter uma folga durante certo período. “Essa modalidade só deve ser usada por quem precisa retomar o fôlego financeiro por algum motivo; se não for o caso, não se deve queimar recursos com juros e encargos à toa”, aconselha Marcelo Prata.
A utilização do FGTS para essa finalidade também só pode ser feita a cada dois anos. É possível pagar até 80% de 12 prestações a vencer ou vencidas, desde que não haja mais que três parcelas em atraso.
Fonte: Exame

Veja como transformar um móvel antigo em uma peça moderna

Dê um novo visual ao seu móvel antigo com pinturas e adesivos, que conferem mais charme à peça

A advogada Sofia de Oliveira Fernandes ganhou uma mesa em maderia maciça de herança da sua avó, mas não sabia muito bem o que fazer com o móvel.
O ideal é aplicar uma demão de tinta, esperar secar e aplicar uma segunda demão (Fotos: Divulgação)
Teve a ideia de colocá-lo na varanda, mas seu aspecto antigo e imperfeições da tinta iriam comprometer a decoração do ambiente. Pensando nisso, a advogada teve a ideia de restaurar a peça com uma pintura nova.
“Não tinha a mínima ideia de como começar, mas pesquisei na internet e encontrei formas rápidas e práticas para restaurar um móvel de madeira”, conta Sofia.
Seu objetivo de deixar o móvel mais moderno e em harmonia com a decoração foi alcançado. A mesa de madeira ganhou bordas pintadas de verde! “Foi também uma maneira de disfarçar as falhas causadas pelo tempo na cor original”, conta Sofia.
Quem deseja restaurar um móvel por conta própria, assim com fez Sofia, deve saber que essa é uma tarefa que pode ser feita em casa.
A arquiteta Adriana Victorelli explica que está em alta transformar uma peça antiga pintando-a com cores fortes. “O móvel ganha uma releitura. Continua com design antigo, mas a cor forte o transforma em uma peça contemporânea”, completa.
Quem deseja que a peça fique com um visual mais moderno deve apostar em pinturas com tinta laca ou gofratto, indicam especialistas
De acordo com Adriana, quem deseja que a peça fique com um visual mais moderno deve apostar em pinturas com tinta laca ou gofratto. “Outros tipos trazem um efeito mais provencial e clássico”, explica.
Tintas em spray também são bastante utilizadas para restaurar móveis e as cores dourada e prata conferem um visual ousado à peça. “Nesse caso é necessário tomar um pouco de cuidado para não errar no visual”, acrescenta Adriana.
Para quem deseja pintar um móvel, mas tem medo de utilizar tinta ou quer evitar fazer sujeira, há no mercado a opção de tecido auto-adesivo. “O efeito não fica moderno como o da tinta laca ou gofratto, mas confere um visual novo à peça”, diz Adriana.
Ela recomenda a utilização em uma cômoda branca, por exemplo. “Você pode manter o branco e adesivar as gavetas”, diz. Esse tipo de adesivo é vendido em rolo, por isso dá até para envelopar o móvel.
Tintas em spray também são bastante utilizadas para restaurar móveis e as cores dourada e prata conferem um visual ousado à peça
Veja como pintar um móvel em casa:
1 – Lixe o móvel antes da pintura. Isso é essencial para retirar o verniz da peça, além de outras sujeiras;
2 – Se a peça tiver imperfeições, o ideal é usar massa acrílica ou massa para madeira;
3 – Após essa etapa, espere secar e lixe novamente para tirar os excessos;
4 – Aplique uma demão de tinta. Espere secar e aplique uma segunda demão.
Fonte: Zap Imóveis