segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Escolha do terreno é tarefa árdua

O espaço destinado à construção é decisivo e vai influenciar as características da casa

Divulgação / O projeto da casa teve de sofrer alterações para não prejudicar a araucária que está no terreno vizinho
O projeto da casa teve de sofrer alterações para não prejudicar a araucária que está no terreno vizinho

O desejo de construir uma boa casa, que vai abrigar sua família por anos, passa pelo processo de escolha do terreno, que vai muito além da combinação preço e localização interessante. Há detalhes como inclinação, presença de árvores, uso do solo e orientação solar que serão decisivas na hora de planejar a construção e tirá-la do papel.
“Opções de escolha não faltam, então não dá para fechar um negócio sem prestar atenção em tudo que vai influenciar seu futuro lar”, comenta a arquiteta Ivana Guimarães, do escritório Guimarães , Weber e Souza. Ele alerta que é importante observar as construções vizinhas, para que você não construa uma casa térrea entre dois sobrados, por exemplo, comprometendo a incidência do sol sobre sua obra.
Para analisar os aspectos relativos ao terreno, é preciso solicitar a Guia Amarela. “O documento apresenta os parâmetros de lei de zoneamento, uso e ocupação do solo e indica o tipo de construção que pode ser edificada no lote”, explica a arquiteta Vivian Millarch. A Guia deve ser emitida pela prefeitura e, em Curitiba, o documento pode ser impresso direto do site da prefeitura.
“O zoneamento informa os critérios de uso e ocupação do solo, ou seja, estabelece o número de pavimentos, qual deve ser o afastamento das divisas e o recuo frontal, qual a taxa de ocupação permitida, que corresponde ao limite de área construída sobre o solo, (normalmente em torno de 50%), permeabilidade, coeficiente de aproveitamento, além de outros parâmetros”, enumera Ivana.
Inclinação
A inclinação do terreno também será decisiva na hora de montar o projeto. Os terrenos planos, em nível com a rua, pode significar economia, pois não exige movimentações de terra, fundações e estruturas de concreto. “Porém, aclives ou declives não muito acentuados podem ser adaptados com facilidade ao projeto. Até mesmo em casos mais extremos é possível tirar proveito da topografia com o auxílio de bons profissionais”, lembra Ivana.
Fonte: Gazeta do Povo 

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