O novo endereço foi pensado pelos profissionais para que a história da família fosse valorizada e preservada
Nem sempre é fácil encarar uma mudança de casa, ainda mais quando o endereço em jogo é carregado de histórias e cenas de uma fase que passou e não volta mais. Aceitar as transformações e um novo lar em território desconhecido para a rotina e memórias foi o desafio assumido pelo arquiteto Jean Felix em parceria com Daniela Tolotti.
A dupla cuidou de todo o desenho de interiores de um apartamento projetado para um casal que se prepara para viver a aposentadoria na Grande Florianópolis. O imóvel tem 100 metros quadrados incorporando living, cozinha, terraço, suíte do casal e quarto de hóspedes.
"Os moradores, que estão mudando do Vale do Itajaí para Palhoça, desejavam uma casa com alma, onde a história da família fosse reservada e valorizada e estivesse ao alcance dos olhos de todos, principalmente dos netos", conta Jean.
Para isso, a proposta baseou-se num projeto atemporal, que respeitasse a história da família, objetos de estima, lembranças e memórias. Foi um exercício de desapego, transferência e construção de uma atmosfera já existente.
Cuidadoso na condução do processo, o arquiteto projetou tudo ao tempo do cliente. Louças centenárias, lustres, obras de arte e muitos objetos pessoais entraram novamente em cena, em outra configuração, para compor o desenho da nova rotina, com ares de nostalgia.
"Grande parte dos objetos veio da residência do Vale, onde o casal reside oficialmente. Utilizei-os como peças principais mesclados a uma base contemporânea com predominância de linhas retas e tons claros", explica.
O resultado final acertou em cheio o gosto do casal, à vontade para seguir vivendo novos momentos numa atmosfera totalmente familiar.
"Os moradores, que estão mudando do Vale do Itajaí para Palhoça, desejavam uma casa com alma, onde a história da família fosse reservada e valorizada e estivesse ao alcance dos olhos de todos, principalmente dos netos", conta Jean.
Para isso, a proposta baseou-se num projeto atemporal, que respeitasse a história da família, objetos de estima, lembranças e memórias. Foi um exercício de desapego, transferência e construção de uma atmosfera já existente.
Cuidadoso na condução do processo, o arquiteto projetou tudo ao tempo do cliente. Louças centenárias, lustres, obras de arte e muitos objetos pessoais entraram novamente em cena, em outra configuração, para compor o desenho da nova rotina, com ares de nostalgia.
"Grande parte dos objetos veio da residência do Vale, onde o casal reside oficialmente. Utilizei-os como peças principais mesclados a uma base contemporânea com predominância de linhas retas e tons claros", explica.
O resultado final acertou em cheio o gosto do casal, à vontade para seguir vivendo novos momentos numa atmosfera totalmente familiar.
A decoração usa as peças de porcelana que acompanham a família de geração para geração.
Uma cozinha prática ganha textura por meio dos tijolos, que aquecem a área. Aberta e integrada, o aconchego prevalece.
A família tinha uma fábrica de bebidas. Para valorizar essa informação os rótulos das garrafas foram transformados em quadros que decoram a cozinha.
Atmosfera aconchegante
Todo o processo foi feito com muito carinho, cuidado e no tempo dos moradores, até que eles se sentissem totalmente em casa na nova morada.
"Fomos no caminho do contemporâneo com calma. Foi preciso transferir também as histórias e as cenas presentes na casa antiga, criar um território íntimo na lembrança e na memória para não causar o estranhamento do espaço que perde o sentido."
O projeto destaca amplo uso de painéis de MDF nas paredes e no piso de porcelanato. No layout, uma atmosfera aconchegante, a pedido da proprietária. Para isso, segundo Jean, a aposta nos beges e brancos.
O sistema luminotécnico é todo setorizado com o intuito de criar várias cenas, além de destacar alguns objetos.
Uma das particularidades é a ausência de tapetes e circulação generosa pensada na segurança do casal que entra na melhor idade.
Atmosfera aconchegante
Todo o processo foi feito com muito carinho, cuidado e no tempo dos moradores, até que eles se sentissem totalmente em casa na nova morada.
"Fomos no caminho do contemporâneo com calma. Foi preciso transferir também as histórias e as cenas presentes na casa antiga, criar um território íntimo na lembrança e na memória para não causar o estranhamento do espaço que perde o sentido."
O projeto destaca amplo uso de painéis de MDF nas paredes e no piso de porcelanato. No layout, uma atmosfera aconchegante, a pedido da proprietária. Para isso, segundo Jean, a aposta nos beges e brancos.
O sistema luminotécnico é todo setorizado com o intuito de criar várias cenas, além de destacar alguns objetos.
Uma das particularidades é a ausência de tapetes e circulação generosa pensada na segurança do casal que entra na melhor idade.
Esta estante foi arrematada de um antiquário. Hoje, além de ocupar um lugar de destaque, guarda os tesouros de família. São livros, objetos de estima em exposição e protegidos do alcance dos netos. Por esse motivo também a capa do sofá é de sarja, prática para lavar e não inibe a espontaneidade da criançada.
O desenho feito em 1973 por um artista de rua de Itajaí é um retrato do filho da moradora.
No armário adquirido, também com cara de antigo, mais memórias expostas. Destaque para a cama com dupla função: sofá e cama, por conta do tablado de madeira. Os desenhos dos netos também ficam à vista num mural feito especialmente para isso.
O quarto de hóspedes guarda um segredo de família. É também chamado de quarto da bruxa, uma brincadeira da vó proprietária para descontrair a lenda. Na verdade a moradora usa o espaço para receber os netinhos e contar, por ali mesmo, várias estorinhas horas a fio.
Uma galeria particular da família. No corredor as fotos ganham molduras e há espaço vago para as futuras fotos.
Os profissionaisArquiteto Jean Felix
(48) 9997-6906
Os profissionaisArquiteto Jean Felix
(48) 9997-6906
Fonte: Pense Imóveis
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