Em outubro, os bairros cariocas registram alta de 5,74%, em média, enquanto os paulistas encareceram 4,84% (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
Levando em consideração apenas os cinco bairros que mais valorizaram nas duas capitais no décimo mês do ano, os bairros cariocas registram alta de 5,74%, em média, enquanto os similares paulistas encareceram 4,84%.
A alta no Rio foi puxada pelo bairro de Santa Teresa, na região central da cidade, que valorizou 8,92% em outubro em relação a setembro, com o metro quadrado chegando a R$ 6.638.
Já a Urca, localizada na parte sul do município, atingiu 6,65% de reajuste no mesmo intervalo de comparação. Com isso, o valor da metragem alcançou os R$ 13.477.
Três bairros da zona norte carioca completam a lista dos bairros mais valorizados. Del Castilho, São Cristóvão e Santo Cristo registraram altas de 4,94%, 4,12% e 4,11%, respectivamente.
“Notamos que a dinâmica de preços está ligada à realidade de cada região. Dentro de cada cidade há grandes disparidades e alguns bairros surgindo como boas opções de investimento”, afirma Eduardo Zylberstajn, coordenador do FipeZap.
Já em São Paulo, a zona leste foi o destaque entre as regiões que mais se valorizaram. O bairro Parque do Carmo, com reajuste de 6,56%, foi o maior na capital, com R$ 4.225 por metro quadrado.
São Miguel Paulista e Vila Prudente também figuram entre os cinco locais que mais se valorizaram, com altas de 3,33% e 3,15%. No entanto, o Jardim Paulistano, da zona oeste, contou com o maior valor por metragem: R$ 12.192 (alta de 6,18%).
“Isso é reflexo da vida da cidade. Com poucas ofertas nas regiões mais centrais, há uma expansão para outros locais mais atrativos e com maior potencial de crescimento”, completa.
A capital paulista, porém, leva vantagem quando a comparação leva em conta a valorização no ano. Os dois locais com o metro quadrado mais caro de São Paulo também estão entre os dez bairros do país que tiveram as maiores valorizações do ano, enquanto o Rio não conta com nenhum.
Jardim Paulistano e Vila Nova Conceição anotaram altas de 17,51% e 12,98%, respectivamente.
Pelo País – O Índice FipeZAP apontou que houve aumento de 1,3% nos preços anunciados do metro quadrado em outubro em relação ao mês anterior. É a décima alta seguida anotada em 2013.
Com isso, a variação acumulada no ano ficou em 11,3%, ou 6,6% acima da inflação do período medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
“Chama a atenção o fato de os preços ainda contarem com bastante fôlego no final do ano, o que mostra que a demanda por moradia continua em alta no país”, aponta Zylberstajn.
Das 16 cidades cujos preços são monitorados, Belo Horizonte (3,7%) e Curitiba (3,5%) tiveram as maiores altas no mês. Florianópolis (1,9%) e Porto Alegre (1,5%) também registram bons aumentos.
Já São Paulo repetiu o crescimento da última pesquisa e registrou novamente aumento de 1,2%, enquanto no Rio de Janeiro a variação foi de 0,9% em outubro.
O preço médio do m² anunciado ficou entre R$ 9.700 (Rio de Janeiro) e R$ 3.764 (Vila Velha). Em São Paulo foi de R$ 7.631 e a média nacional foi de R$ 7.143.
Bairros do Rio e SP – Ainda segundo o Índice FipeZAP, nem a segunda queda seguida nos preços tirou do bairro do Leblon, no Rio, o rótulo de lugar mais caro do país, com R$ 21.886 por metro quadrado, em média.
Em segundo lugar, continuou o distrito de Ipanema, também em território carioca, com R$ 19.295. A região mais barata ficou por conta da Pavuna, com R$ 2.110.
Já em São Paulo, os imóveis mais caros estão localizados no bairro da Vila Nova Conceição, zona sul da Capital, com média de R$ 13.499 por m², pouco acima dos R$ 12.192 anunciados no Jardim Paulistano, a segunda metragem mais valiosa na cidade.
Em contrapartida, o distrito de Guaianazes (zona leste) tornou-se no último mês a região onde são encontrados os preços mais acessíveis: R$ 3.355.
Fonte: Zap Imóveis
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