terça-feira, 9 de abril de 2013

Cresce número de reclamações relacionadas a compra de imóveis na planta

A Associação Nacional dos Mutuários (ANM) registrou aumento de 38% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período o ao passado.


A facilidade de pagamento e os descontos oferecidos atraem muitos consumidores para a compra de um imóvel ainda na planta. Alguns pontos devem ser observados para que o cliente não tenha dor de cabeça, já que o número de reclamações neste tipo de negociação subiu 38% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período o ao passado.
De acordo com a Agência de Pautas Incorporativa, somente na Capital paulista, a Associação Nacional dos Mutuários, ANM, registrou expansão de 45% no número de compradores que relatam algum tipo de problema. “Os principais atos lesivos ao consumidor são descumprimento da data de entrega das chaves ou do habite-se; cobrança ilegal de juros antes da finalização da construção; defeitos de projeto e de execução do mesmo; e utilização de material diferente do estipulado no memorial do imóvel, entre outros”.
A entrega da residência com vícios ou defeitos de construção também abre precedente para ação judicial visando a reparação e/ou o ressarcimento, mesmo que o imóvel já tenha sido vistoriado. Mas é preciso respeitar o prazo de até 90 dias, contado a partir da constatação das falhas, afirma a reportagem.

Cartilha
Para alertar o consumidor, o Procon de São Paulo lançou no fim do ano passado uma cartilha sobre os cuidados com a compra de imóveis usados ou na planta. “Sobre os imóveis usados, há orientações como visitar o imóvel por dentro acompanhado por um profissional habilitado para verificar possíveis problemas, analisar se a renda familiar é compatível com os gastos fixos da moradia e observar se o bairro tem infraestrutura”, afirma o Portal BOL.
A ANM também editou um ‘Guia dos Compradores de Imóveis 2013’, com um folder explicativo que traz algumas perguntas e respostas sobre questões relativas à aquisição de imóveis, incluindo orientação sobre os direitos dos compradores”, afirmou a Agência de Pautas.

Fonte: RedImob

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