Pinguim
Talvez este seja o mais polêmico dos elementos decorativos. Tem gente que amo, que acha fofo, que odeia... Seja qual for sua opinião, ele é mais legítimo e legal do que estigma de cafona que carrega. Para o designer Marcelo Rosenbaum, usar ou não peças como o pinguim vai depender da história de cada um. Não existe o proibido. "Acredito que a relação das pessoas com os objetos é algo íntimo e pessoal." Cada um tem o direito de colocar o que quiser e onde quiser, desde que aquilo corresponda à sua essência. Isso vale para o pinguim de qualquer cor e material ou outra peça.
Por mais que você considere bonitas e emocionantes as fotografias dos seus filhos ou das últimas férias, elas não precisam ficar espalhadas pela casa toda. Uma boa ideia é substituir os porta-retatos por molduras – de várias cores, formas e tamanhos – e aproveitar um corredor da casa para fazer sua própria galeria. Já os porta-retratos com fotos de família devem ser usados em número reduzido e na área íntima.
Sancas
Samambaia
A samambaia, usada nos anos 1960, 1970 e parte dos anos 1980 em vasos de xaxim com corrente, ganhou fama de cafona por ser vista à exaustão, até cair no esquecimento. Recentemente, a planta foi resgatada e já aparece em vários projetos paisagísticos. Usada de forma correta a planta ajuda a criar um ambiente tropical. Para isso, basta adaptar seu uso aos dias atuais. A proposta é pegar um vaso de desenho contemporâneo, como o de ferro com fibra de coco, de cerâmica esmaltada ou vietinamita, e substituir a corrente por corda. Para quem mora em apartamento e tem varanda, a peça pode criar uma separação do ambiente do vizinho. Outra solução é deixar o vaso como enfeite no canto da mesa.
Flor artificial
"As flores de plástico não morrem", já dizia a música dos Titãs. Mas não é por isso e porque hoje o mercado oferece opções de ótima qualidade em flores artificiais que se pode abusar delas. Pelo contrário: é preciso bom-senso para evitar o ridículo, ou seja, a pretensão de tentar fazer com que se pareçam reais. Uma boa dica é empregá-las em festas e em lugares onde as naturais durariam pouco. A mistura do postiço com o natural ressecado também vale.
Textura
Modismo nos anos 1990, as texturas estão sendo cada vez menos solicitadas. Para usá-la a palavra de ordem é cautela. E ainda assim, em ambientes externos, onde exige pouca manutenção. Dentro de casa, se a ideia for destacar uma parede de uma área com pé-direito duplo, por exemplo, o uso até é permitido, mas sempre com economia. Nesse caso prefira cores bem claras.
Toalhas de crochê
Embora sejam fofas e tenham forte apelo familiar, o ideal é não usá-las de forma convencional, ou seja, em cima da mesa ou embaixo de um vaso. O lance para deixar a peça com uma cara mais atual é customizar. Que tal pegar tais toalhinhas, juntá-las e fazer um belo patchwork? Transformadas em uma manta, podem ser jogadas sobre uma poltrona, um sofá, um banco ou uma cama.
Anão de jardim
Para muia gente eles estão praticamente esquecidos, mas inda são motivos de muitas dúvidas na hora de ornamentar o jardim. Para o paisagista Alex Hanazaki, o uso destas peças depende de vários fatores. Primeiro, se há dúvida, é melhor não usar; segundo, nada é proíbido, mas é importante perceber em que contexto eles serão inseridos e o espírito do dono da casa. O ideal, segundo o paisagista, é customizar a peça, encarando-a como uma escultura.
Réplicas de obras de arte
Quando o assunto é obras de arte, melhor esquecer as falsificações. Para o decorador Fernando Piva, o pôster com assinatura de grandes museus é uma boa alternativa para trazer uma atmosfera artística para a casa. Essas reproduções assumidas devem ficar em ambientes descontraídos, como cozinhas, copas ou escritório e o nome do museu tem de ficar à mostra. Outra sugestão é usar pôsteres com cartazes de cinema, nos mesmos ambientes. (Fonte: Revista Casa e Jardim)
Fonte: Site Bonde
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