As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo tiveram queda de 8,6% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira (16) o sindicato da habitação na capital paulista, o Secovi-SP.
Foram comercializadas 1.927 unidades, mais que o dobro do que os 848 imóveis vendidos em janeiro.
Nos dois primeiros meses do ano, foram vendidas 2.775 unidades na capital paulista, 12,7% menos do que em 2012. Apesar do começo de ano fraco, a previsão do Secovi para 2013 é de alta entre 3,5% e 5% nas vendas.
Lançamento imobiliário na Vila Andrade, zona sul de São Paulo
Em termos de valor geral das vendas, houve queda anual de 12,9% em fevereiro, para R$ 875,5 milhões.
O nível de velocidade de vendas em 12 meses, medido pela relação de venda sobre oferta, foi de 56,7% no mesmo mês.
"Os resultados de vendas de janeiro e fevereiro permitem traçar tendência de fechamento do primeiro trimestre na proporção de 15% do total a ser comercializado durante o ano, como ocorre tradicionalmente", afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, em nota. "A evolução das vendas este ano está dentro da normalidade."
ALTA NOS LANÇAMENTOS
Os lançamentos, enquanto isso, somaram 1.816 unidades na cidade, 25,7% a mais que em 2012 e quase três vezes superiores a janeiro. No bimestre, foram lançados 16,8% mais imóveis na capital paulista: 2.476 unidades.
O Secovi estima crescimento de 10% para os lançamentos na cidade neste ano, chegando a 31 mil unidades.
APROVAÇÃO DE PROJETOS
Segundo o sindicato, tem sido observado aumento no volume de aprovação de novos projetos, com licenciamento de 6.450 unidades em janeiro deste ano.
"O volume é considerável se comparado à média de 3.200 unidades em 2012 e 4.000 unidades em 2011", disse o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes. "A expectativa é de que essas aprovações se tornem lançamentos no curto prazo."
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