terça-feira, 16 de abril de 2013

Vendas de imóveis residenciais novos em SP caem 8,6% em fevereiro


As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo tiveram queda de 8,6% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira (16) o sindicato da habitação na capital paulista, o Secovi-SP.
Foram comercializadas 1.927 unidades, mais que o dobro do que os 848 imóveis vendidos em janeiro.
Nos dois primeiros meses do ano, foram vendidas 2.775 unidades na capital paulista, 12,7% menos do que em 2012. Apesar do começo de ano fraco, a previsão do Secovi para 2013 é de alta entre 3,5% e 5% nas vendas.

Lançamento imobiliário na Vila Andrade, zona sul de São Paulo
Lançamento imobiliário na Vila Andrade, zona sul de São Paulo

Em termos de valor geral das vendas, houve queda anual de 12,9% em fevereiro, para R$ 875,5 milhões.
O nível de velocidade de vendas em 12 meses, medido pela relação de venda sobre oferta, foi de 56,7% no mesmo mês.
"Os resultados de vendas de janeiro e fevereiro permitem traçar tendência de fechamento do primeiro trimestre na proporção de 15% do total a ser comercializado durante o ano, como ocorre tradicionalmente", afirmou o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, em nota. "A evolução das vendas este ano está dentro da normalidade."
ALTA NOS LANÇAMENTOS
Os lançamentos, enquanto isso, somaram 1.816 unidades na cidade, 25,7% a mais que em 2012 e quase três vezes superiores a janeiro. No bimestre, foram lançados 16,8% mais imóveis na capital paulista: 2.476 unidades.
O Secovi estima crescimento de 10% para os lançamentos na cidade neste ano, chegando a 31 mil unidades.
APROVAÇÃO DE PROJETOS
Segundo o sindicato, tem sido observado aumento no volume de aprovação de novos projetos, com licenciamento de 6.450 unidades em janeiro deste ano.
"O volume é considerável se comparado à média de 3.200 unidades em 2012 e 4.000 unidades em 2011", disse o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes. "A expectativa é de que essas aprovações se tornem lançamentos no curto prazo."

Fonte: Folha de S. Paulo 

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