quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vendas de imóveis usados crescem quase 30% em SP

Os apartamentos lideraram as vendas em agosto, representando 62,75% do total, enquanto as casas significaram 37,25%

Após registrar queda nos dois últimos meses, as vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo retomaram o fôlego e voltaram a crescer no último mês de agosto.

Segundo pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), realizada com 431 imobiliárias da cidade, os negócios foram 28,20% maiores que julho.
Os imóveis mais vendidos tiveram valor médio superior a R$ 200 mil, com 86,76% de participação no total negociado no período (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)

Os apartamentos lideraram as vendas em agosto, representando 62,75% do total, enquanto as casas significaram 37,25%.
Já sobre os valores, os imóveis mais vendidos tiveram valor médio superior a R$ 200 mil, com 86,76% de participação no total negociado pelas imobiliárias consultadas.
Na distribuição das vendas por faixa de valor, a maior concentração, com 22,29% do total vendido, foi na faixa entre R$ 6.000,01 a R$ 7 mil o metro quadrado.
O presidente do Creci, Jo Augusto Viana Neto, apontou a estabilidade do emprego (a taxa de desemprego registrou 5,3% em agosto, abaixo dos 5,6% de julho) e a ampliação do crédito imobiliário (que chegou a R$ 314,9 bilhões em agosto) como os principais fatores motivadores para o otimismo com os números.
“São números muitos bons os registrados até agosto, e que devem se manter ou até melhorar no próximo ano, dadas as mudanças havidas no cenário econômico e especificamente no segmento da habitação”, afirmou Viana Neto, via nota.
“O previsível deslocamento da matriz de crescimento do consumo para a infraestrutura e para os investimentos vai beneficiar a indústria imobiliária como um todo, e puxar as vendas de usados tal como acontece no mercado de carros em que se vende um usado para comprar um zero quilômetro”, acrescentou.
Ainda segundo a pesquisa, a maioria das vendas dos usados dividiu-se entre as financiadas por bancos (48,04% do total) e as feitas com pagamento à vista (47,55%). Houve ainda vendas a prazo bancadas pelos proprietários (3,92% do total) e por meio de consórcios imobiliários (0,49%).
Fonte: Zap Imóveis 

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