Com o fantasma da inflação rondando os brasileiros, os condomínios precisam ficar atentos às despesas para as contas fecharem no fim do mês.
Todo condomínio trabalha, ou deveria trabalhar, com uma previsão orçamentária anual, com tudo que vai ser gasto em despesas ordinárias. Normalmente, esta previsão deve ser revista anualmente, mas com as constantes altas de preços que estamos vivendo, as revisões devem ser mais constantes.
“É fundamental prestar atenção nas despesas e nunca gastar mais do que o condomínio arrecada”, alerta Julio Herold, gerente de condomínios da Auxiliadora Predial. Na previsão, é preciso colocar as despesas com pessoal, encargos, contratos, consumo, manutenções, despesas administrativas e o percentual de inadimplência médio do prédio.
“Uma boa saída para as variações de custos e para as despesas não esperadas é manter um fundo de reserva, dinheiro que pode ser usado diante de um problema maior e até para reequilibrar o orçamento quando há elevação de preços, mas é necessário a autorização da assembleia”, explica Herold.
Segundo ele, as pessoas estão assustadas com o temido retorno da inflação, especialmente porque quando vão ao supermercado percebem que muitos itens estão mais caros. “Na rotina do condomínio, mesmo com a inflação acima do esperado pelo governo, é possível renegociar contratos com fornecedores e ajustar os custos para manter sob controle as despesas, sem precisar aumentar a arrecadação”, explica.
Fonte: Imóvel Class
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