Os dados são referentes a 92,7 mil empresas de construção que realizaram incorporações, obras e serviços no valor total de R$ 286,6 bilhões. Em relação a 2007, o aumento chegou a 63,1%, evidenciando o período de "boom" do mercado imobiliário, com vários lançamentos e aberturas de capital de companhias do setor.
Em 2011, o faturamento foi de R$ 268,5 bilhões, com alta de 3,2% em relação a 2010 e de 59,8% na comparação com 2007.
O número de pessoas ocupadas na indústria da construção cresceu 7,7% (ou 190 mil pessoas a mais) em relação a 2010. Já na comparação com 2007, houve expansão de 69,4%, o que corresponde a um acréscimo de 1,1 milhão de
Tal "boom" vivido pelo setor já não mostra o mesmo vigor desde o ano passado diante de um cenário de crédito mais retraído, de problemas enfrentados por empresas do setor e do elevado endividamento das famílias.
Os dados do PIB (Produto Interno Bruto) revelam uma freada do setor de construção civil, que mantém, porém, algum dinamismo com obras de infraestrutura especialmente para a Copa.
Regiões
Embora o Sudeste mantenha a liderança do setor, a região Nordeste mostrou os maiores aumentos de participação em pessoal ocupado entre 2007 e 2011 (3 pontos percentuais) e no valor das incorporações, obras e serviços da construção (2 pontos percentuais).
Segundo o IBGE, a região tem recebido investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Programa Minha Casa, Minha Vida, do BNB (Banco do Nordeste do Brasil) e obras relativas à Copa do Mundo em 2014.
Fonte: Imóvel Class
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