A crescente valorização do design, da exclusividade e das experiências únicas não se restringe às classes mais abonadas. De olho nessa mudança em todas as faixas da população, proprietários de albergues e hostels mundo a fora decidiram investir em uma versão mais sofisticada do segmento. Surgem assim os hostels-design, também chamados butique, dependendo do número de quartos disponíveis (a maioria individual ou para casal).
Em Instambul, o Bunk Hostel oferece uma boa dose de conforto, luxo e serviços agradáveis somados a um custo bastante razoável e limpeza impecável
Foto: Divulgação
Karla Sottomaior, diretora de marketing da rede de associados HI Hostel Brasil explica que a transição é uma resposta natural do mercado diante de um cliente que valoriza o design e a privacidade, mas não deseja o luxo convencional das grandes redes de hotéis. “Este novo conceito traz um público jovem, que busca novas vivências e concorda em pagar um pouco a mais para ter isso. Daí ser comum encontrar cozinha gourmet, balada, bar e aulas de dança, sem abrir mão da privacidade e do conforto”, diz.
Outra variável que atrai turistas para os novos hostels é a programação animada que se desenrola em suas áreas sociais. Há os que fazem dos espaços uma galeria de arte, os com festas frequentes, os que colocam o viajante em contato com ONGs, os que possuem bibliotecas impressionantes e os com muito espaço e conforto para criar um clima de clube. Confira na galeria algumas possibilidades pelo mundo.
Em Botafogo, no Rio de Janeiro, o Oztel une espaço social farto e quartos temáticos, com pintura especial e peças de design
Foto: Divulgação
No Clink 78 é possível se hospedar (até duas pessoas) numa cela de verdade ou em quartos privados. Os preços variam entre 40 libras e 50 libras
Foto: Divulgação
No centro de Madri, o Uhostels – que se intitula o primeiro hostel de luxo da cidade – tem até sala de cinema com projetor digital
Foto: Divulgação
Nenhum comentário:
Postar um comentário