segunda-feira, 1 de julho de 2013

Veja dicas de como garimpar objetos de decoração em feiras e brechós

Peças interessantes com bons preços podem ser encontradas em feiras, brechós ou até em lojas de móveis usados

O novo e o antigo podem conviver em uma casa de maneira bastante elegante e harmoniosa. Além disso, peças compradas em feiras e brechós dão o seu toque pessoal na decoração.
Móveis rústicos são ótimos para compor ambientes externos e espaços gourmet ou terraços gourmet (Fotos: Banco de Imagens / Think Stock)
Na opinião da arquiteta Laurimar Coelho, um lugar muito interessante para adquirir produtos é a feira da Praça Benedito Calixto. “É uma agradável mistura de brechó com antiquário onde é possível obter peças para compor os mais variados ambientes. É possível achar eletrodomésticos antigos, charmosas poltronas com pés palito da década de 1960 e esculturas. São itens interessantes para dar um toque final e divertido em projetos mais despojados”, sugere Laurimar.
A feira realizada no vão livre do Masp é outro ponto de encontro. Para quem quer fugir de São Paulo, outra boa pedida é a simpática Embu das Artes. Lá, o destaque são os móveis rústicos, ótimos para compor ambientes externos e espaços gourmet ou terraços gourmet. Mas, o consumidor deve estar atento ao transporte das peças. Nem todas as lojas oferecem serviço de entrega.
Segundo Laurimar, na hora da compra o consumidor desses móveis deve estar atento às dimensões do ambiente. “Móveis com estrutura muito robusta podem comprometer não só a decoração de espaços já reduzidos, como na maioria dos apartamentos em São Paulo, mas também deixar o ambiente com um ar ‘pesado’ e ainda dificultar a circulação. Sem falar que muitos podem não entrar no elevador e o consumidor se ver às voltas com gastos extras com içamento”, explica a arquiteta.
Uma boa dica é escolher objetos em bom estado de conservação. Um eletrodoméstico antigo pode decorar com charme a bancada de uma cozinha ou espaço gourmet. O ideal é que funcione. Mas, se não for possível, escolha um que tenha o máximo de originalidade de peças ou acessórios.
Uma boa dica é escolher objetos em bom estado de conservação. E o ideal é que funcione. Mas, se não for possível, escolha um que tenha o máximo de originalidade de peças ou acessórios
Os de cores vibrantes ou com acabamento cromado com o brilho bem preservado são boas pedidas. Vale salientar que o uso deve ser moderado para o caso de ambientes com móveis de linhas modernas. A ideia é dar um toque e não transformar a casa num antiquário.
Uma combinação interessante é colocar lado a lado objetos de gerações diferentes como uma batedeira da década de 1960 ao lado de uma versão atual e de desenho arrojado – o retrô em contraste com o design atual. E a aquisição desses itens depende, acima de tudo, do perfil do cliente.
O consumidor deve estar atento ao transporte das peças. Nem todas as lojas oferecem serviço de entrega. Dimensões também devem ser consideradas
Para o arquiteto Augdan Oliveira Leite, em São Paulo, além das famosas feiras do Bixiga, do MASP e da Praça Benedito Calixto, há lojas de móveis usados onde é possível garimpar objetos interessantes e com bom preço.
Para fazer um bom negócio, a primeira dica de Augdan é que o comprador vá a esses lugares com roupas simples e, caso entenda um pouco de antiguidade, não tente demonstrar seu conhecimento na frente do vendedor. “Se o vendedor perceber que o cliente entende de antiguidades, vai cobrar mais caro. Portanto, é melhor não usar termos demonstrando que conhece o assunto e nem deixar transparecer muito interesse pelos objetos.”
Para os leigos, o arquiteto recomenda, antes de sair de casa, pesquisar na internet sobre os móveis de época. “Há móveis muito bonitos da época do Império, por exemplo. Já os das décadas de 1960 e 1970 são estilo retrô e normalmente não têm valor muito bom de mercado, usam muito vinil como revestimento, são muito coloridos e não combinam tanto com o estilo de casa que temos hoje”, aconselha.
Para Augdan, o mais elegante mesmo é fazer combinações com móveis coloniais.
A ideia é dar um toque diferente à decoração e não transformar a casa num antiquário
Os móveis coloniais mais usados são mesas laterais e de centro, cristaleiras, ou até mesmo armários. “É possível transformar um guarda-roupa em cristaleira tirando as portas e colocando vidros, aproveitando as molduras. Também há lindas camas coloniais totalmente trabalhadas.”
Augdan sugere ainda o uso de vasos estilo art decô ou fazer uma coleção de lustres murano sobre uma estante moderna, ou ainda de castiçais numa mesa de sala de jantar. “O fundamental é ter olho clínico para garimpar as peças.”
Fonte: Zap Imóveis 

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