quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Avaliação imobiliária garante capital investido

O investimento imobiliário está no leque de opções avaliado por quem busca economizar, gerar riquezas e patrimônio. A Copa do Mundo, construtoras trabalhando a todo o vapor, valorização do setor, enfim, são fatores que atraem e captam economias destinadas à boa rentabilidade e segurança. Contudo, a estabilidade do segmento e as características do imóvel em vista sugerem uma análise que aponta para a tendência de valorização ou desvalorização do capital investido.
De acordo com o especialista em Engenharia de Avaliações e diretor da Lautec Engenharia, Luciano Blessmann, inúmeros são os aspectos que influenciam no valor do bem a curto, médio e longo prazo. “Pelo crédito, incentivos federais e taxas facilitadas, o segmento imobiliário teve uma alta extraordinária nos últimos anos, embora tenda a sofrer uma estabilidade que acompanhará a economia nacional e um estoque de ofertas amplo para a demanda. Segue atrativo, mas devendo considerar outros elementos que ditam o sucesso financeiro do empreendimento”, explica.
Um imóvel raramente sofre desvalorização, especialmente em áreas urbanas. Ainda sim, aponta Luciano, há elementos de infraestrutura e geografia que valorizam ou desvalorizam um bem. As considerações especiais são localização, tempo de construção, edificações no entorno, reformas, equipamentos urbanos, transporte público, acessibilidade, serviços, comércio e tendência de transformações na região. Uma avaliação mais aprofundada pelo olhar técnico de um engenheiro aponta a qualidade do projeto e os acabamentos pelo padrão construtivo do imóvel, segurança, condomínio e estado de conservação da propriedade.
A respeito da influência da Copa do Mundo sob o mercado imobiliário, Luciano acredita em uma valorização, mas pelos investimentos em infraestrutura necessários ao evento esportivo, mais que pelo aquecimento do mercado.
Em outro aspecto, comprar na planta é uma opção. Ocorre que, nesse caso, a venda é realizada com valores de 20% a 30% abaixo do mercado, no comparativo com imóveis prontos para moradia. “Há riscos associados a solidez, idoneidade, saúde econômica e financeira do  empreendimento”, alerta. O Brasil tem boas regulamentações para esta fatia de mercado, contudo, lembra Luciano Blessmann, é sempre recomendável informar-se acerca do histórico do empreendedor.
As capitais de todo o Brasil tiveram valorizações importantes nos últimos meses. Têm, ainda, forte alta: Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Porto Alegre.

Fonte: Imóvel Class

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