Segundo divulgou o banco estatal, a expectativa é que até o fim do ano os financiamentos imobiliários somem mais de R$ 130 bilhões.
Do total contratado até setembro, R$ 59,6 bilhões foram destinados aos financiamentos para aquisição ou construção de imóveis por pessoas físicas e R$ 40,4 bilhões foram direcionados para financiar a produção de empreendimentos.
A participação do financiamento à produção tem crescido nos últimos anos, passando de 14% do total em 2007 para 40% neste ano, segundo comunicado da empresa.
Os imóveis novos correspondem a 64% do total de crédito imobiliário concedido nos primeiros nove meses, disse a Caixa.
Segundo a Caixa, a idade dos tomadores tem decrescido nos últimos anos. O total da carteira tem 44% dos clientes com menos de 35 anos de idade, enquanto, nos contratos assinados exclusivamente em 2013, esse percentual é de 57%.
Os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) corresponderam a R$ 33,1 bilhões, enquanto R$ 45,3 bilhões foram provenientes do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e R$ 14,1 bilhões do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
Na última segunda-feira (30), o governo anunciou a elevação de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que o trabalhador pode comprar utilizando seu saldo do FGTS. A medida vale para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Distrito Federal. Nos outros Estados, o valor máximo passará para R$ 650 mil.
SÃO PAULO
No Estado de São Paulo, até o dia 27 de setembro, a Caixa havia contratado R$ 25,5 bilhões em crédito imobiliário. O valor é 33,2% superior ao mesmo período de 2012, quando foram financiados R$ 19,1 bilhões.
Em relação à assinaturas de contratos habitacionais, foram 304.763 registros --alta de 46,6% em comparação com o mesmo período de 2012.
Fonte: Folha de S. Paulo
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